Economia
Congresso Mundial de Carnes será lançado nesta terça-feira (3) em Cuiabá

O Instituto Mato-Grossense da Carne (Imac), com apoio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec), lança oficialmente, nesta terça-feira (3.6), às 19h30, no Hotel Deville, em Cuiabá, o World Meat Congress (WMC), um dos maiores congressos internacionais do setor de carnes, que será realizado pela primeira vez no Brasil e terá Mato Grosso como anfitrião.
Marcado para ocorrer entre os dias 27 e 30 de outubro, o evento reunirá representantes de mais de 20 países e reforça a posição de destaque do Estado no mercado global da carne de bovinos, suínos, aves e caprinos.
Um dos carros-chefes de Mato Grosso é a produção e exportação de carne bovina. Líder nacional em rebanho, com 32,8 milhões de cabeças, Mato Grosso também é o maior exportador de carne bovina do país, com mais de US$ 2,6 bilhões em vendas externas registradas apenas em 2024, conforme dados da Sedec.
A vinda do WMC para Cuiabá é resultado direto das várias missões internacionais realizadas pelo Imac pelo mundo. A mais recente, realizada em maio, contou com a presença do secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico e presidente do Conselho Deliberativo do Imac, César Miranda, além de representantes de entidades do agronegócio.
Eles percorreram a Holanda, Bélgica e França promovendo a carne mato-grossense e dialogando com autoridades e empresários europeus sobre sustentabilidade, qualidade e rastreabilidade da produção local.
Um marco histórico na cadeia da bovinocultura de corte e de suínos de Mato Grosso ocorreu no dia 29 de maio, durante a 92ª Assembleia da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), em Paris, onde o Brasil foi oficialmente reconhecido como livre de febre aftosa sem vacinação. Mato Grosso cumpriu rigorosamente todas as exigências do Plano Nacional de Erradicação da Febre Aftosa para alcançar esse novo status sanitário.
“Essa conquista reforça nossa credibilidade e qualidade perante os mercados mais exigentes do mundo. Agora com esse congresso, que roda o mundo e agora será realizado aqui, em nossa casa. Vamos aproveitar esse momento especial para posicionar ainda mais a carne mato-grossense no cenário global”, afirmou o secretário César Miranda.
O World Meat Congress é promovido a cada dois anos pela International Meat Secretariat (IMS) e já foi sediado por países como Estados Unidos, Argentina, Uruguai e Holanda. Além do Imac, a Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes) será a única entidade brasileira participante do fórum internacional do evento.
Para o presidente do Imac, Caio Penido, é uma honra sediar o World Meat Congress no Brasil, e especialmente em Mato Grosso, que é o maior exportador de carne do país.
“Este congresso é um dos eventos mais importantes da pecuária mundial, reunindo os principais líderes, especialistas e produtores do setor para debater os rumos da produção de carne no planeta. É nesse espaço que trocaremos conhecimento, discutiremos inovação, sustentabilidade e nos prepararemos para os desafios do futuro”.
Serviço | Congresso Mundial de Carnes será lançado nesta terça-feira (3) em Cuiabá
Data: 3 de junho, às 19h30
Local: Hotel Deville, Cuiabá
Débora Siqueira | Sedec-MT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Mapa realiza entrega de máquinas agrícolas para municípios maranhenses

Mapa realiza entrega de máquinas agrícolas para municípios maranhenses
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou a entrega de 16 tratores à municípios do Maranhão por meio do Programa Nacional de Modernização e Apoio à Produção Agrícola (Promaq). A cerimônia ocorreu no dia 30 de maio na sede da Superintendência de Agricultura e Pecuária no estado (SFA-MA).
Ao todo, foram beneficiados 14 municípios com 16 tratores agrícolas: Vargem Grande; São Vicente de Ferrer; São João Batista; Pedro do Rosário; Pinheiro; Presidente Sarney; Mirador; Tumtum; Carolina; Santa Luzia do Paruá; Parnarama; Santa Rita; Paulino Neves; Cajapió; além da unidade decentralizada da Embrapa em São Luís.
Preço do trigo recua em maio com avanço da semeadura e perspectivas positivas para a safra mundial
Ao todo, foram beneficiados 14 municípios com 16 tratores agrícolas: Vargem Grande; São Vicente de Ferrer; São João Batista; Pedro do Rosário; Pinheiro; Presidente Sarney; Mirador; Tumtum; Carolina; Santa Luzia do Paruá; Parnarama; Santa Rita; Paulino Neves; Cajapió; além da unidade decentralizada da Embrapa em São Luís.
Representando o ministro Carlos Fávaro no evento, o chefe da Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos, Samoel Barros, destacou que a ação teve como objetivo principal o fortalecimento da capacidade operacional dos agricultores familiares, por meio da ampliação e modernização da infraestrutura produtiva, contribuindo diretamente para o aumento da produtividade, da competitividade e da sustentabilidade das atividades agropecuárias.
“A política pública, executada no âmbito do Promaq, busca fomentar a mecanização agrícola, reduzir a dependência de processos manuais e promover a inclusão produtiva no meio rural, com impactos diretos na geração de emprego, renda e no fortalecimento da economia local”, afirmou Barros.
Os municípios contemplados atenderam integralmente aos critérios técnicos e operacionais estabelecidos no edital do Programa, que incluem, entre outros requisitos, a comprovação de demanda qualificada, capacidade de gestão dos equipamentos, atuação em territórios de relevante expressão da agricultura familiar e alinhamento com as diretrizes do desenvolvimento rural sustentável.
O superintendente da SFA-MA, Wellington Reis, destacou que o PROMAQ demonstra um olhar atento e dedicado à agricultura familiar. “Esses investimentos têm um impacto profundo na produtividade das lavouras, na geração de renda e, consequentemente, na melhoria da qualidade de vida das famílias rurais. A mecanização proporcionada pelo PROMAQ vem para consolidar e impulsionar ainda mais essa contribuição fundamental”, disse ele.
A cerimônia contou com a participação do chefe-geral da Embrapa Cocais, Marco Bonfim; da senadora Ana Paula Lobato; e de representantes de instituições públicas e privadas ligadas ao setor agropecuário.
(Fonte: MAPA)
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Justiça defere recuperação judicial de grupo por dívidas de R$ 153 mi

Licia Rubinstein/Agência IBGE Notícias
A Justiça de Mato Grosso deferiu, nesta quinta-feira (29), o pedido de recuperação judicial formulado pelo Grupo Corrêa da Costa, que atua no setor agropecuário nos municípios de Alta Floresta, Nova Monte Verde e Juara. A decisão foi proferida pela juíza da 4ª Vara Cível da Comarca de Sinop, Giovana Pasqual de Mello.
Com dívidas que somam R$ 153 milhões, o grupo alegou enfrentar uma severa crise econômico-financeira decorrente de uma série de fatores, como os impactos da pandemia de Covid-19, perdas na safra de 2020/2021, desvalorização da arroba bovina, queda do preço da soja, aumento dos custos operacionais e dificuldades no acesso ao crédito rural.
Na decisão, a magistrada reconheceu que os autores preencheram todos os requisitos legais previstos na Lei nº 11.101/2005, incluindo a comprovação do exercício regular da atividade agropecuária há mais de dois anos, documentação contábil e fiscal, além de demonstrar efetiva estrutura produtiva em funcionamento.
A decisão também acolheu o pedido de consolidação processual e substancial, unificando ativos e passivos dos produtores que integram o grupo em um único plano de recuperação judicial, tendo em vista a interdependência operacional, financeira e administrativa do grupo familiar.
A empresa SCZ – Scalzilli Administração Judicial foi nomeada pela juíza como a administradora judicial no processo. Já o processo de recuperação será conduzido pelo escritório Mestre Medeiros Advogados Associados.
Durante o chamado stay period (período de blindagem de 180 dias), Giovana determinou a suspensão de todas as ações e execuções contra os devedores, bem como o impedimento de qualquer medida de apreensão de bens essenciais à manutenção da atividade produtiva.
Também foi reconhecida a essencialidade de sete imóveis rurais, como as Fazendas Pecuária Forte e Santa Rosa dos Montes Verdes, determinando que permaneçam na posse dos produtores durante a recuperação. Já os bens móveis — como máquinas e implementos — serão analisados pela administradora judicial antes de eventual deferimento.
O grupo deverá apresentar o plano de recuperação em até 60 dias, sob pena de decretação de falência. O edital de publicação, com a relação de credores, será providenciado nos próximos dias, conforme determina a legislação vigente.
Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Mato Grosso deve liderar PIB dos estados brasileiros em 2025 e crescer quase o triplo da projeção nacional

O principal motor do desempenho de Mato Grosso acima da média nacional é a agropecuária – Foto por: Christiano Antonucci/Secom
Mato Grosso caminha para liderar em 2025 a participação no Produto Interno Bruto (PIB) entre os estados brasileiros, com uma produção estimada em 5,8%, segundo dados do boletim Resenha Regional, elaborado pelo Banco do Brasil com base na conjuntura econômica nacional e internacional. A projeção do Estado é quase o triplo da média nacional prevista de 2,2%.
Após Mato Grosso, os maiores PIBs são dos Estados de Mato Grosso do Sul (4,7%), Rondônia (4,7%), Goiás (4,2%) e Tocantins (3,8%).
O principal motor do desempenho mato-grossense é o agronegócio, que deve registrar um PIB de 10,8%, segundo o boletim do Banco do Brasil. A produção de soja, carro-chefe da economia mato-grossense, deve crescer 24,6% em relação à safra anterior, resultado do clima favorável, investimentos em tecnologia e expansão de áreas cultivadas.
A estimativa é de que Mato Grosso ultrapasse a marca de 101 milhões de toneladas de grãos, com destaque também para o algodão (alta de 7%) e o milho, que, mesmo com um leve recuo, mantém o Estado como o maior produtor do país, correspondendo a 38% da produção nacional.
Esse avanço no campo tem efeitos diretos em outros setores da economia. A indústria de Mato Grosso, fortemente integrada à cadeia do agronegócio, também deve registrar o maior PIB do país, com participação de 6,7%, impulsionada pela demanda por insumos, embalagens, biocombustíveis e pelo aumento da atividade agroindustrial. Incentivos fiscais, como o Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Prodeic), também colaboram para a expansão industrial e o aumento de empregos formais, que já cresceram 2,2% nos primeiros meses do ano.
No setor de serviços, Mato Grosso deve registrar um PIB de 3,4% em 2025. O Estado foi destaque em fevereiro ao registrar uma alta expressiva de 24,9% neste setor, impulsionada pela movimentação logística, armazenagem, construção civil e atividades comerciais relacionadas ao agro. Apesar de uma queda acumulada de 11,1% nos primeiros meses do ano – reflexo da retração econômica de 2024 –, a previsão é de recuperação no restante de 2025, com crescimento estimado em 3,4%, o terceiro maior do país.
“O dinamismo do agronegócio estimula uma cadeia ampla de serviços, desde o transporte até os serviços imobiliários, que vêm crescendo junto com a construção civil. É uma recuperação forte, sustentada por fatores climáticos favoráveis, investimentos privados e políticas públicas de estímulo”, apontou o coordenador de estudos econômicos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Vinicius Hideki.
Segundo o vice-presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio-MT), Marcos Pessoz, o desempenho econômico de Mato Grosso está diretamente ligado à recuperação do agronegócio, à alta na produção industrial e à consequente expansão do setor de serviços. Ele lembrou que, em 2024, várias regiões do Estado enfrentaram dificuldades devido à estiagem, o que impactou negativamente a produção. No entanto, com a supersafra registrada em 2025, os efeitos já são sentidos. Além do campo, a indústria também contribui para os bons resultados.
“Esse é um fator preponderante para que a economia como um todo seja impactada com o crescimento. Ambos os setores lidam muito com tecnologia hoje. A maioria dos serviços é feita com muita tecnologia envolvida na produção. E o que acontece quando você tem aumento na produção desses dois setores? O setor de serviços cresce, porque você aumenta o número de lojas, de atividades comerciais para atender às empresas do agro, da indústria ou da agroindústria”, avaliou.
O crescimento também é visível com a instalação de novas plantas industriais em Mato Grosso, o que gera demanda por manutenção, conservação e, claro, por mais trabalhadores. Esse ciclo virtuoso impulsiona a população e exige a expansão de serviços essenciais, como saúde, educação, lazer e alimentação.
“Tudo está interligado, comandado pelo crescimento do Estado, que hoje está acima da média nacional, entre os três principais do Brasil nesse quesito. Isso se deve à interação entre o agronegócio, a agroindústria e o setor de serviços”, completou Pessoz.
Débora Siqueira | Sedec
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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