Economia
Exportações do agronegócio brasileiro somam US$ 14,9 bilhões em maio, com queda de 1,4% no faturamento

Assessoria
As exportações do agronegócio brasileiro totalizaram US$ 14,9 bilhões em maio de 2025, segundo dados divulgados pelo Ministério da Agricultura. O valor representa uma queda de 1,4% em relação ao mesmo mês de 2024, enquanto o volume embarcado recuou 4,2% no mesmo período.
Confira os destaques do desempenho das exportações agropecuárias brasileiras no mês:
Preço médio dos produtos compensou parte das perdas
Apesar da queda no volume e no faturamento, o impacto negativo foi parcialmente compensado por um aumento de 2,9% nos preços médios dos produtos exportados.
Complexo soja lidera exportações, mas com retração
O complexo soja foi o principal responsável pelas exportações em maio, com receita de US$ 6,53 bilhões, o que representa uma redução de 2,6% em relação ao mesmo mês de 2024.
Queda expressiva no setor sucroalcooleiro
O setor sucroalcooleiro registrou faturamento de US$ 1,05 bilhão, com uma queda acentuada de 29,5% na comparação anual.
Café e carnes puxam alta entre os segmentos
Já os embarques de café totalizaram US$ 1,34 bilhão, representando um aumento de 31,7% no período. O setor de carnes também apresentou crescimento, com alta de 8,3% nas receitas, somando US$ 2,31 bilhões.
O segmento de produtos florestais teve um leve avanço de 0,3%, com faturamento de US$ 1,55 bilhão.
Carne suína tem forte crescimento, apesar de embargos
Destaque no setor de carnes, a carne suína teve um desempenho positivo mesmo diante de embargos internacionais causados por um caso de gripe aviária no Brasil. As exportações somaram US$ 274,4 milhões, um salto de 30,6% em comparação a maio de 2024. A demanda de países como Filipinas, Chile, Japão e Cingapura foi determinante para esse resultado.
China se mantém como principal destino
A China liderou entre os destinos das exportações do agronegócio brasileiro, com 37,6% de participação e compras que totalizaram US$ 5,6 bilhões, o que representa um aumento de 2,9% na comparação com maio do ano anterior.
A soja em grãos foi o principal produto exportado ao país asiático, com 10,4 milhões de toneladas embarcadas, gerando receita de US$ 4,1 bilhões. Apesar da queda de 4,7% no valor, houve crescimento de 3,9% no volume, reflexo da desvalorização da commodity no mercado internacional.
Acumulado do ano mostra leve alta nas exportações
Entre janeiro e maio de 2025, as exportações do agronegócio brasileiro chegaram a US$ 67,5 bilhões, representando uma alta de 0,6% frente ao mesmo período de 2024 (US$ 67,1 bilhões).
A participação do agronegócio no total das exportações brasileiras subiu de 48,5% para 49,3%, devido à queda de 2,4% nas vendas externas dos demais setores.
Importações também cresceram no período
As importações de produtos agropecuários passaram de US$ 1,59 bilhão em maio de 2024 para US$ 1,68 bilhão em maio de 2025, um crescimento de 5,2%.
No acumulado de janeiro a maio, o país importou US$ 8,5 bilhões, frente aos US$ 7,9 bilhões do mesmo período do ano anterior, o que corresponde a uma alta de 7,5%.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Pesquisadores estudam a eficácia de planta amazônica com potencial para novos anticoagulantes

Pequeno arbusto de apenas 30 cm de altura, com grandes folhas ovaladas de cor verde escuro brilhantes e opostas – Foto por: Arquivo/Pesquisadora
Pesquisadores buscam nas propriedades farmacológicas da Psychotria ipecacuanha, conhecida popularmente como poaia, ipeca ou ipecacuanha, novas possibilidades terapêuticas para o tratamento de doenças cardiovasculares. O estudo avaliou a atividade anticoagulante e antiplaquetária in vitro do extrato de P.ipecacianha, tradicionalmente utilizada na medicina popular por suas propriedades eméticas e antiparasitárias.
O equilíbrio da coagulação sanguínea, conhecido como hemostasia, é essencial para a manutenção da circulação e prevenção de hemorragias. Alterações nesse sistema podem resultar em tromboses e outras doenças cardiovasculares, que estão entre as principais causas de mortalidade no mundo. Embora existam medicamentos eficazes para controlar essas condições, o alto custo e os efeitos colaterais ainda limitam o uso prolongado em muitas populações.
Nesse contexto, o projeto coordenado pela professora doutora Celice Alexandre Silva, da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), em colaboração com os professores doutores Douglas Siqueira Chaves e Flavia Fratani, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), investigou o potencial da poaia (Psychotria ipecacuanha) como fonte de compostos naturais com ação anticoagulante, em busca de alternativas mais acessíveis e de origem vegetal.
Widson Ovando | Fapemat
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Cotações Agropecuárias: Vendedor firme e safra perto do fim sustentam preços do etanol

FOTO: Mairinco de Pauda
Levantamentos do Cepea mostram que os preços dos etanóis no mercado paulista encerraram a semana passada em alta. Segundo o Centro de Pesquisas, a sustentação veio sobretudo da postura firme de vendedores.
Além disso, a proximidade do encerramento da safra de cana-de-açúcar no Centro-Sul reforça o suporte às cotações.
Do lado comprador, muitos continuaram afastados das aquisições, preferindo acompanhar os movimentos do mercado, após a redução do preço da gasolina A por parte da Petrobras, anunciada no último dia 20.
Entre 20 e 24 de outubro, o Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado para o estado de São Paulo fechou em R$ 2,7527/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), alta de 0,59% em relação ao período anterior.
Para o anidro, o Indicador CEPEA/ESALQ subiu 1,07%, a R$ 3,1411/litro, valor líquido de impostos (sem PIS/Cofins). Pesquisadores ressaltam que, apesar da desvalorização do petróleo, o etanol ainda deve seguir competitivo em SP.
Os preços médios do açúcar cristal no mercado spot do estado de São Paulo seguiram em queda ao longo da última semana, apontam levantamentos do Cepea.
No dia 22 de outubro, o Indicador CEPEA/ESALQ (cor Icumsa 130 a 180) fechou a R$ 112,02/saca de 50 kg, o menor patamar nominal das últimas quatro safras (mais precisamente, desde o encerramento de abril de 2021).
Segundo o Centro de Pesquisas, a pressão vem da maior flexibilidade das usinas em reduzir os valores de suas ofertas, especialmente quando a negociação envolve o tipo cristal Icumsa 180. Pesquisadores ressaltam que projeções indicando excedente global têm resultado em queda nas cotações internacionais do açúcar demerara.
(Com Cepea)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
SSP em Queda Livre no Brasil: Produtores Antecipam Compras para 2026/27

Divulgação
O mercado de fertilizantes está passando por uma forte correção, com o superfosfato simples (SSP) em uma verdadeira “queda livre” nos últimos três meses e meio, registrando uma queda expressiva nos preços no Brasil. Essa movimentação tem incentivado os produtores a anteciparem suas compras para a safra 2026/27, aproveitando condições mais vantajosas em comparação ao ano anterior.
Embora a relação de troca não seja a melhor da história, o cenário atual é considerado mais confortável. A queda no preço do SSP abriu espaço para negociações estratégicas, com produtores buscando garantir seus volumes antes de uma possível retomada das cotações. O analista Jeferson Souza destaca, contudo, que o comportamento futuro do preço ainda é incerto e está sendo acompanhado de perto pelo mercado.
Souza explica que há uma preocupação adicional relacionada ao enxofre, cuja recente alta significativa gerou confusão entre agentes do setor. Segundo ele, muitas análises têm superestimado o impacto do insumo sobre os custos de produção dos fosfatados, criando falsas premissas.
Por isso, reforça a importância de separar a influência real do enxofre dos fatores pontuais que têm pressionado os preços no curto prazo. A combinação de preços baixos do SSP e incertezas sobre o comportamento do enxofre deve manter o mercado em alerta.
Para Souza, o momento é oportuno para planejamento, mas exige cautela e atenção constante às variações diárias que moldam o custo final dos fertilizantes.
Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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