Agricultura
Congresso Brasileiro de Soja 2025 celebra 100 anos da cultura no Brasil com foco no futuro e sustentabilidade

Reprodução/Portal do Agronegócio
A 10ª edição do Congresso Brasileiro de Soja (CBSoja) e o Mercosoja 2025 serão realizados entre os dias 21 e 24 de julho de 2025, em Campinas (SP). Organizado pela Embrapa Soja, o evento marca os 50 anos da instituição e terá como tema central “100 anos de soja no Brasil: pilares para o amanhã”. Reconhecido como o maior fórum técnico-científico da cadeia da soja na América do Sul, o congresso espera receber cerca de 2 mil participantes de diferentes áreas do setor.
Avanços científicos e sustentabilidade serão foco da programação técnica
A agenda técnica do CBSoja 2025 abordará os principais avanços científicos na cultura da soja, além de temas relevantes que impactam o dia a dia do setor produtivo, como práticas agrícolas, inovações e processos sustentáveis.
“O congresso foi pensado para valorizar a agregação de valor e o desenvolvimento de uma agricultura sustentável, baseada em ciência e inovação”, destaca Fernando Henning, presidente do CBSoja e pesquisador da Embrapa Soja.
Mais de 50 palestras em quatro conferências e nove painéis
A programação contará com quatro conferências e nove painéis, totalizando mais de 50 palestras de especialistas nacionais e internacionais. Entre os destaques estão temas como os desafios logísticos no Mercosul, biotecnologia e propriedade intelectual na região.
Espaço “Mãos à Obra” debaterá questões práticas da produção
Uma das novidades desta edição será o espaço “Mãos à Obra”, voltado para o debate de temas práticos em cinco áreas-chave:
- Fertilidade do solo e adubação
- Manejo de nematoides
- Plantas daninhas
- Bioinsumos
- Impedimentos ao desenvolvimento radicular
Workshop internacional discutirá biotecnologia na próxima década
O evento também contará com o workshop internacional “Soybean2035: A decadal vision for soybean biotechnology”, que reunirá especialistas do Brasil, China, Estados Unidos e Canadá para discutir o futuro das ferramentas biotecnológicas na cultura da soja para os próximos dez anos.
328 trabalhos científicos serão apresentados em sessões pôster
A comissão organizadora aprovou 328 trabalhos técnico-científicos que serão apresentados em sessões pôster, distribuídas em nove áreas temáticas:
- Ecologia, Fisiologia e Práticas Culturais
- Entomologia
- Fitopatologia
- Genética, Melhoramento e Biotecnologia
- Nutrição Vegetal, Fertilidade e Biologia dos Solos
- Plantas Daninhas
- Pós-Colheita e Segurança Alimentar
- Tecnologia de Sementes
- Transferência de Tecnologia, Economia Rural e Socioeconomia
Durante as sessões, os autores estarão disponíveis para tirar dúvidas do público em horários específicos da programação.
História da soja no Brasil: da adaptação ao protagonismo global
A soja, originalmente uma planta selvagem da costa leste da Ásia, chegou ao Brasil em 1882, pela Bahia. No entanto, foi apenas no Rio Grande do Sul, a partir de 1924, que a cultura começou a se desenvolver comercialmente. O destaque econômico veio na década de 1960.
Até o final dos anos 1970, a soja era cultivada apenas em regiões de clima temperado ou subtropical, com latitudes acima de 30º. O produtor brasileiro utilizava cultivares importadas dos Estados Unidos, adaptadas apenas ao Sul do país. A Embrapa foi essencial para mudar esse cenário, ao desenvolver variedades adaptadas ao clima tropical, viabilizando o cultivo em todo o território nacional.
Embrapa Soja: 50 anos de avanços e liderança em pesquisa
Criada em 16 de abril de 1975, a Embrapa Soja tornou-se referência mundial em pesquisa da oleaginosa em regiões tropicais. Com seus parceiros, desenvolveu um sistema completo de produção de soja tropical, que inclui:
- Recuperação e manutenção da fertilidade do solo
- Manejo de pragas, doenças e plantas daninhas
- Melhoria da qualidade das sementes
- Práticas que garantem sustentabilidade agrícola
Na safra 2024/25, o Brasil produziu cerca de 167 milhões de toneladas de soja, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), mantendo-se como o maior produtor global, à frente de Estados Unidos e Argentina.
Mais informações
Os interessados podem acompanhar a programação completa e realizar inscrições por meio do site oficial: www.cbsoja.com.br
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Arroba do boi aumentou na 1ª quinzena de agosto; e agora, o que esperar?

O mercado brasileiro de boi gordo se deparou com a manutenção do padrão de negociações em grande parte do país durante a semana.
De acordo com o analista de Safras & Mercado Fernando Iglesias, os frigoríficos conseguiram realizar boas compras para o avanço das escalas de abate nos atuais patamares de preços, que se mostraram maiores frente à semana passada.
“No entanto, ao que tudo indica, um perfil mais lateralizado de preços deve ser evidenciado no restante do mês nos principais estados produtores, ou seja, sem apelos para alta ou baixa em relação aos atuais patamares”, diz.
O analista avalia que as exportações de carne bovina do Brasil seguem contundentes e com espaço para a obtenção de mais um recorde em 2025, em volume e, principalmente, em receita.
Variação de preços da arroba do boi
Os preços da arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização do Brasil estavam assim no dia 14 de agosto em comparação ao dia 8:
- São Paulo (Capital): R$ 315, alta de 1,61% frente aos R$ 310
- Goiás (Goiânia): R$ 305, avanço de 3,39% perante os R$ 295
- Minas Gerais (Uberaba): R$ 300, valor inalterado
- Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 320, valorização de 1,59% frente aos R$ 315
- Mato Grosso (Cuiabá): R$ 310, alta de 3,33% frente aos R$ 300
- Rondônia (Vilhena): R$ 275, avanço de 1,85% frente aos R$ 270
Mercado atacadista
O mercado atacadista voltou a apresentar firmeza em seus preços no decorrer da semana. Contudo, para Iglesias, a perspectiva é de um menor espaço para reajustes na segunda quinzena do mês, período pautado por menor apelo ao consumo.
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Ele volta a frisar que a maior competitividade das proteínas concorrentes, com ênfase para a carne de frango, ainda é uma variável determinante a ser considerada no curto prazo.
O quarto do traseiro do boi foi cotado a R$ 23,30 o quilo, aumento de 1,30% frente aos R$ 23 praticado na semana passada. Já o quarto do dianteiro do boi foi vendido por R$ 18 o
quilo, avanço de 1,12% ante os R$ 17,80 registrados no período anterior.
Exportações de carne bovina
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 447,189 milhões em agosto (6 dias úteis), com média diária de US$ 74,531 milhões, conforme a Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
A quantidade total exportada pelo país chega a 80,470 mil toneladas, com média diária de 13,411 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 5.557,20.
Em relação ao mesmo período de agosto de 2024, há alta de 70% no valor médio diário da exportação, ganho de 35,7% na quantidade média diária embarcada e valorização de 25,3% no preço médio.
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Agricultura
Ciclone provoca temporais e ventos de até 100 km nos próximos dias

O aprofundamento de um sistema de baixa pressão atmosférica na altura do Paraguai no decorrer da próxima segunda-feira (18), começa aumentar a condição de vento sobre áreas do centro-sul do Brasil no início da próxima semana.
Na terça-feira (19), teremos a formação de um ciclone extratropical e de uma frente fria, o que potencializa o risco para fortes rajadas de vento, principalmente no Rio Grande do Sul, no centro-oeste e sul de Santa Catarina, oeste e sudoeste do Paraná e nas cidades do sudoeste e sul de Mato Grosso do Sul, com alerta para rajadas variando de 80 até 100 km/h em algumas localidades.
O risco é muito alto para problemas relacionados a ventania como queda de estruturas, principalmente as mais fragilizadas, destelhamentos, queda de árvores e interrupção da distribuição de energia elétrica.
Durante o processo de formação da frente fria, a condição de chuva aumenta e as linhasde instabilidades que se formam pelo processo de frontogênese, podem provocar temporais com granizo, sobretudo no estado do Rio Grande do Sul. A chuva pode cair forte, e com risco para temporais com raios e fortes rajadas de vento, também em Santa Catarina e no sudoeste, oeste e sul do Paraná, além das cidades do extremo sul de Mato Grosso do Sul, que ficam em alerta.
O risco para alagamentos e transtornos aumenta em decorrência do volume pontual mais elevado e a forte ventania pode provocar agitação no litoral da região Sul.
O contraste entre a massa de ar frio e a barreira criada pelo bloqueio atmosférico no interior do país, gera a condição também para algumas rajadas fortes no norte do Paraná, interior e oeste de SP, no norte de Mato Grosso do Sul e no sul de Mato Grosso na terça-feira (19) com rajadas de 60 até 80 km/h.
Na quarta (20), o ciclone de afasta mais para alto mar, porém, ainda teremos bastante vento presente com rajadas fortes no Sul, ainda podendo alcançar os 80 km/h, especialmente no Rio Grande do Sul.
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Agricultura
Coelhos selvagens com ‘chifres’ chamam atenção nos EUA

Imagens de coelhos selvagens com protuberâncias semelhantes a “chifres” na cabeça têm chamado a atenção de moradores e viralizado nas redes sociais nos Estados Unidos. Os animais foram registrados principalmente no estado do Colorado, mas também há relatos de aparições em Wyoming, Nebraska, Kansas e Dakota do Sul.
As imagens mostram crescimentos escuros ao redor da boca, dos olhos e das orelhas, o que gerou preocupação entre moradores. Muitos se referem aos animais como “coelhos mutantes” e fizeram comparações com os monstros da série The Last of Us, conhecida por retratar infecções que causam mutações físicas.
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Segundo especialistas, os coelhos não representam risco para humanos. As protuberâncias são causadas por uma infecção pelo papilomavírus de Shope,uma condição viral benigna que afeta apenas coelhos e provoca verrugas, geralmente na cabeça e pescoço.
Em entrevista ao jornal The New York Times, Kara Van Hoose, porta-voz do Colorado Parks and Wildlife, explicou que a doença não é transmissível a humanos nem a outras espécies, mas pode se espalhar entre coelhos , o que exige atenção de tutores de animais domésticos.
Ainda de acordo com Van Hoose, os casos tendem a aumentar nesta época do ano, quando vetores do vírus, como pulgas e carrapatos, se tornam mais ativos. As verrugas podem afetar a alimentação e a visão dos animais infectados, embora a doença, em si, não seja considerada grave.
“Estamos tão acostumados a ver coelhos que, quando nos deparamos com algo assim, pensamos: ‘Meu Deus, o que é isso na cara dele? Eu sei como um coelho deveria parecer, mas isso definitivamente não é normal’”, disse a porta-voz.
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