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Economia

PIX Automático: veja regras e como configurar, para empresas e clientes

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PIX Automático é nova opção para pagar contas recorrentes — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

PIX Automático está disponível para a população a partir desta segunda-feira (16).

A nova ferramenta é uma alternativa ao débito automático tradicional e até ao cartão de crédito, facilitando o pagamento de contas recorrentes, como de energia, de água, mensalidades escolares, taxas de condomínio e assinaturas.

  • 📲 Com o PIX Automático, o usuário poderá autorizar a cobrança uma única vez e as contas serão pagas automaticamente, sem precisar repetir o processo a cada novo vencimento.

A configuração da ferramenta, no entanto, depende que cada uma das empresas prestadoras de serviço (escola, academia, companhia de energia, etc) libere essa forma de pagamento aos clientes.

Como receber por PIX Automático

Empresas de todos os portes, incluindo Microempreendedores Individuais (MEIs), que quiserem começar a receber pagamentos por meio do PIX Automático, precisam contratar esse serviço no banco ou instituição financeira de sua preferência.

Para isso, é necessário que a empresa esteja ativa há mais de seis meses, a fim de evitar que golpistas criem companhias fictícias para realizar cobranças fraudulentas, segundo o Banco Central (BC).

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  • Mas, se tem que contratar, qual é a diferença do serviço para o débito automático?

O PIX Automático é diferente do débito automático à medida que permite que a empresa, a partir da contratação do serviço com um banco, receba PIXs automáticos de clientes de qualquer instituição financeira.

Antes, era necessário firmar um convênio de débito automático com cada um dos bancos, o que dificultava o processo para pequenas e médias empresas.

👉 Para que isso funcione, a partir desta segunda-feira (16), todos os bancos e instituições financeiras serão obrigados a permitir que os clientes paguem com PIX Automático as contas de empresas que oferecem a ferramenta, independentemente do banco contratado por elas. Já oferecer o serviço para que empresas recebam pela modalidade será opcional.

  • E haverá custos para a empresa? 💸

Os bancos e outras instituições financeiras poderão cobrar das empresas para oferecer o PIX Automático (desde que não cobrem tarifas de quem faz o pagamento), mas a expectativa é que esse custo seja menor do que o do débito automático.

Isso porque, segundo Renato Gomes, diretor do BC, o “nível de concorrência para oferecimento desse tipo de serviço para as PJs (pessoas jurídicas) é realmente muito grande”, o que tende a pressionar os preços para baixo.

“Na maior parte dos casos, não faz sentido a instituição financeira cobrar as empresas por esse tipo de serviço. Então, eu diria que esse tipo de cobrança não deve ser comum”, disse.

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“Normalmente, o modelo de negócio das instituições é trazer a empresa, oferecer o serviço sem custo ou com pouquíssimo custo, para então vender outros serviços”, completou.

Como pagar com PIX Automático

A configuração do PIX Automático pelos clientes depende que a empresa responsável pela cobrança (escola, academia, etc) solicite uma autorização para descontar os pagamentos por meio da nova modalidade.

  1. Esse pedido vai aparecer no aplicativo do banco do cliente, que poderá aceitar ou recusar. Se aceitar, ele ainda pode definir algumas regras — como o valor máximo de cada pagamento e se a cobrança pode usar o limite do cheque especial.
  2. Depois da autorização, a empresa envia a cobrança ao banco, que agenda o pagamento e avisa o cliente. Ele poderá conferir se o valor está correto e se terá saldo suficiente.
  3. No dia do vencimento, o banco faz o pagamento, seguindo as regras que o cliente definiu na autorização. A cobrança poderá ser semanal, mensal, trimestral ou anual.

A empresa também poderá solicitar a autorização do cliente por meio de um QR Code ou pelo próprio site ou app do estabelecimento.

De acordo com o BC, além de ser uma alternativa ao débito automático, a nova ferramenta também vai beneficiar cerca de 60 milhões de brasileiros que não têm acesso ao cartão de crédito, para a assinatura de streamings, por exemplo.

É importante destacar que o pagador nunca pode ser cobrado por usar o PIX. A regra vale tanto para transferências entre pessoas quanto para pagamentos feitos por pessoas físicas a empresas.

PIX Automático: como vai funcionar e para que serve? — Foto: Arte/g1

PIX Automático: como vai funcionar e para que serve? — Foto: Arte/g1

Por Júlia Nunes, g1 — São Paulo

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Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Economia

Pesquisadores estudam a eficácia de planta amazônica com potencial para novos anticoagulantes

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Pequeno arbusto de apenas 30 cm de altura, com grandes folhas ovaladas de cor verde escuro brilhantes e opostas – Foto por: Arquivo/Pesquisadora

Pesquisadores buscam nas propriedades farmacológicas da Psychotria ipecacuanha, conhecida popularmente como poaia, ipeca ou ipecacuanha, novas possibilidades terapêuticas para o tratamento de doenças cardiovasculares. O estudo avaliou a atividade anticoagulante e antiplaquetária in vitro do extrato de P.ipecacianha, tradicionalmente utilizada na medicina popular por suas propriedades eméticas e antiparasitárias.

O equilíbrio da coagulação sanguínea, conhecido como hemostasia, é essencial para a manutenção da circulação e prevenção de hemorragias. Alterações nesse sistema podem resultar em tromboses e outras doenças cardiovasculares, que estão entre as principais causas de mortalidade no mundo. Embora existam medicamentos eficazes para controlar essas condições, o alto custo e os efeitos colaterais ainda limitam o uso prolongado em muitas populações.

Nesse contexto, o projeto coordenado pela professora doutora Celice Alexandre Silva, da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), em colaboração com os professores doutores Douglas Siqueira Chaves e Flavia Fratani, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), investigou o potencial da poaia (Psychotria ipecacuanha) como fonte de compostos naturais com ação anticoagulante, em busca de alternativas mais acessíveis e de origem vegetal.

Widson Ovando | Fapemat

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Economia

Cotações Agropecuárias: Vendedor firme e safra perto do fim sustentam preços do etanol

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FOTO: Mairinco de Pauda

Levantamentos do Cepea mostram que os preços dos etanóis no mercado paulista encerraram a semana passada em alta. Segundo o Centro de Pesquisas, a sustentação veio sobretudo da postura firme de vendedores.

Além disso, a proximidade do encerramento da safra de cana-de-açúcar no Centro-Sul reforça o suporte às cotações.

Do lado comprador, muitos continuaram afastados das aquisições, preferindo acompanhar os movimentos do mercado, após a redução do preço da gasolina A por parte da Petrobras, anunciada no último dia 20.

Entre 20 e 24 de outubro, o Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado para o estado de São Paulo fechou em R$ 2,7527/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), alta de 0,59% em relação ao período anterior.

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Para o anidro, o Indicador CEPEA/ESALQ subiu 1,07%, a R$ 3,1411/litro, valor líquido de impostos (sem PIS/Cofins). Pesquisadores ressaltam que, apesar da desvalorização do petróleo, o etanol ainda deve seguir competitivo em SP.

Os preços médios do açúcar cristal no mercado spot do estado de São Paulo seguiram em queda ao longo da última semana, apontam levantamentos do Cepea.

No dia 22 de outubro, o Indicador CEPEA/ESALQ (cor Icumsa 130 a 180) fechou a R$ 112,02/saca de 50 kg, o menor patamar nominal das últimas quatro safras (mais precisamente, desde o encerramento de abril de 2021).

Segundo o Centro de Pesquisas, a pressão vem da maior flexibilidade das usinas em reduzir os valores de suas ofertas, especialmente quando a negociação envolve o tipo cristal Icumsa 180. Pesquisadores ressaltam que projeções indicando excedente global têm resultado em queda nas cotações internacionais do açúcar demerara.

(Com Cepea)

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Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Economia

SSP em Queda Livre no Brasil: Produtores Antecipam Compras para 2026/27

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O mercado de fertilizantes está passando por uma forte correção, com o superfosfato simples (SSP) em uma verdadeira “queda livre” nos últimos três meses e meio, registrando uma queda expressiva nos preços no Brasil. Essa movimentação tem incentivado os produtores a anteciparem suas compras para a safra 2026/27, aproveitando condições mais vantajosas em comparação ao ano anterior.

Embora a relação de troca não seja a melhor da história, o cenário atual é considerado mais confortável. A queda no preço do SSP abriu espaço para negociações estratégicas, com produtores buscando garantir seus volumes antes de uma possível retomada das cotações. O analista Jeferson Souza destaca, contudo, que o comportamento futuro do preço ainda é incerto e está sendo acompanhado de perto pelo mercado.

Souza explica que há uma preocupação adicional relacionada ao enxofre, cuja recente alta significativa gerou confusão entre agentes do setor. Segundo ele, muitas análises têm superestimado o impacto do insumo sobre os custos de produção dos fosfatados, criando falsas premissas.

Por isso, reforça a importância de separar a influência real do enxofre dos fatores pontuais que têm pressionado os preços no curto prazo. A combinação de preços baixos do SSP e incertezas sobre o comportamento do enxofre deve manter o mercado em alerta.

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Para Souza, o momento é oportuno para planejamento, mas exige cautela e atenção constante às variações diárias que moldam o custo final dos fertilizantes.

Assessoria

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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