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Agricultura

CAT Sorriso transforma o campo com cursos gratuitos para agricultores familiares

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Assessoria CAT Sorriso

 

Em Mato Grosso, mais de 215 mil pessoas vivem do trabalho que desenvolvem na agricultura familiar, de acordo com o último censo agropecuário divulgado pelo IBGE (2017). O setor é responsável pelo cultivo de frutas, verduras e legumes, que abastecem boa parte do comércio regional, com presença em feiras livres e também escolas e creches de diversos municípios.

Ciente da importância de apoiar o desenvolvimento da agricultura familiar, a Associação Clube Amigos da Terra – CAT Sorriso realiza cursos, treinamentos e consultorias na região norte do estado. Todos os serviços são de graça. Somente no ano passado, 1.247 pessoas foram atendidas pelas capacitações promovidas pelo CAT e pelos parceiros em Nova Ubiratã, Vera, Boa Esperança do Norte e Sorriso.

“As capacitações são realizadas de acordo com a demanda. Conforme a necessidade identificada pelas comunidades”, explica a assistente de projetos do CAT, Andreia Souza.

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Entre os cursos oferecidos estão alguns voltados para a produção de peixes, de leite, mel, frutas, legumes e verduras. Quem participa, garante que o aprendizado vai além das técnicas. “Aprendemos a melhorar a gestão da propriedade, a lidar com planilhas de custos, a gestão financeira e a área de marketing”, destaca o produtor rural Ivaldino Hahn, presidente da Cooperriso – Cooperativa dos Produtores de Hortifrutigranjeiro de Sorriso.

Atualmente, 55 associados da Cooperriso abastecem as cantinas de escolas municipais e estaduais de cinco municípios da região, tornando a merenda escolar mais saborosa e nutritiva. Ivaldino Hahn, à frente da cooperativa desde 2017, comemora a parceria com o CAT. “É muito importante, mudou muito e para melhor. Hoje temos consultoria do CAT para impulsionar o cooperativismo. Em grupo, conseguimos aprovar projetos para acessar recursos municipais, estaduais e federais”, diz Ivaldino.

Além da Cooperriso, o CAT também presta consultoria e capacita a Associação de Pequenos Produtores Rurais do Rio Celeste (Aprocel) e a Associação de Feirantes de Sorriso (Afeso). “As cooperativas e associações recebem suporte na estruturação organizacional, identificação de pontos fortes e avaliação de seus estatutos. Além disso, são orientados no desenvolvimento de planos estratégicos, na sensibilização de cooperados e associados e na organização das cadeias produtivas da piscicultura e da bovinocultura de leite”, afirma Andreia Souza.

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Os cursos também incluem boas práticas agrícolas. Na gestão de resíduos, por exemplo, os agricultores aprendem técnicas de compostagem para transformar resíduos da produção em adubo orgânico. Há ainda treinamentos sobre o uso de sistemas biológicos para o controle de pragas.

Em fevereiro deste ano, os produtores que aderiram ao Selo de Identificação de Origem da Agricultura Familiar – no “Coração de Mato Grosso” passaram por capacitação sobre o descarte correto de embalagens vazias de defensivos agrícolas. “O conhecimento que levamos impulsiona o cooperativismo, a sustentabilidade e a valorização do trabalho no campo, garantindo mais renda e oportunidades”, destaca a assistente de projetos do CAT.

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Bons resultados só acontecem com boas parcerias

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Todas as capacitações são oferecidas gratuitamente pelo CAT Sorriso, por meio do projeto “Cultivando Vida Sustentável”, em parceria com a Cargill e a IDH.

A IDH (Iniciativa para o Comércio Sustentável) é uma organização global, com sede na Holanda, que atua para transformar mercados e promover a sustentabilidade. Presente em 20 países, conta com mais de 1.000 parceiros públicos e privados e, em 13 anos, gerou mais de € 390 milhões em investimentos privados e apoio a novos modelos de negócios impactantes.

A Cargill oferece serviços e produtos alimentícios, agrícolas, financeiros e industriais em 70 países, com 155 mil funcionários. Está comprometida em fornecer alimentos de forma responsável, reduzindo o impacto ambiental e fortalecendo as comunidades onde atua.

O CAT Sorriso é uma associação sem fins lucrativos que reúne produtores rurais e busca promover o desenvolvimento tecnológico em harmonia com o meio ambiente. Com 22 anos de atuação, preza pela transparência de suas ações voltadas à preservação ambiental, reconhecendo e valorizando a família do campo e consolidando trabalhos com resultados comprovados.

Fonte: Crop AgroComunicação – Assessoria CAT Sorriso

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Boi gordo: preços se estabilizam apesar das escalas de abate mais curtas

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Foto: Ministério da Agricultura

O mercado do boi gordo registrou nesta semana um movimento de acomodação nos preços, apesar de as escalas de abate nos frigoríficos permanecerem mais curtas.

De acordo com o analista da Safras & Mercado, Fernando Iglesias, o mercado avaliou o posicionamento do Ministério da Agricultura e Pecuária, que afastou rumores sobre a presença do carrapaticida Fluazuron em carne brasileira destinada à China. “Esse boato impactou fortemente a B3 ao longo da primeira quinzena de novembro”, explica.

Outro ponto de atenção, segundo Iglesias, é a investigação conduzida pela China sobre os efeitos das importações brasileiras na produção local. A expectativa é que o país anuncie os resultados até 26 de novembro. Até lá, o mercado deve seguir em estado de alerta.

Preços do boi gordo

O balanço da semana apontou para preços de estáveis a levemente mais altos nas principais praças de comercialização do Brasil, na modalidade a prazo, conforme levantamento de 14 de novembro:

  • São Paulo (Capital): R$ 330,00 a arroba – estável
  • Goiás (Goiânia): R$ 325,00 a arroba – alta de 1,56%
  • Minas Gerais (Uberaba): R$ 315,00 a arroba – alta de 1,61%
  • Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 330,00 a arroba – estável
  • Mato Grosso (Cuiabá): R$ 310,00/@ a arroba – estável
  • Rondônia (Vilhena): R$ 295,00 a arroba – estável

Mercado atacadista

No atacado, Iglesias destaca que os preços apresentaram alta consistente ao longo da semana. O cenário é impulsionado pelo aumento do consumo doméstico, com a chegada do décimo terceiro salário, criação de postos temporários de trabalho e as confraternizações típicas do período.

  • Quarto traseiro do boi: R$ 26,00/kg – alta de 4%
  • Quarto dianteiro do boi: R$ 19,50/kg – alta de 4%

Exportações

As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil atingiram, até o momento em novembro (5 dias úteis), US$ 554,034 milhões, com média diária de US$ 110,806 milhões. O volume total exportado chegou a 100,536 mil toneladas, com média diária de 20,107 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 5.510,80.

Na comparação com novembro de 2024, houve crescimento de 89,4% no valor médio diário exportado, alta de 67,5% na quantidade média diária e avanço de 13,1% no preço médio, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior.

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Agricultura

EUA apostam em cortes de tarifas e impostos para aliviar custo de vida em 2026

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Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, afirmou que o governo trabalha com alívio gradual do custo de vida a partir de 2026, combinando redução de tarifas sobre alimentos importados e cortes de impostos para trabalhadores. Ele também disse que a proposta do presidente dos EUA, Donald Trump, de enviar pagamentos de US$ 2 mil aos norte-americanos depende de aprovação do Congresso. “Vamos ver. Precisamos de legislação para isso”, afirmou ao programa Sunday Morning Futures, da Fox News.

As declarações foram dadas dois dias depois de Trump anunciar cortes tarifários para carne, café, cacau e frutas.

A medida afeta exportadores brasileiros que haviam sido atingidos pelas tarifas recíprocas de 10% em abril e por uma sobretaxa adicional de 40% em agosto. O tarifaço é apontado pela imprensa americana como um dos fatores de desgaste político do governo em eleições estaduais recentes.

Trump afirmou que pretende usar a arrecadação tarifária para financiar os cheques de US$ 2 mil. A viabilidade é contestada. O Comitê para um Orçamento Federal Responsável estima custo de cerca de US$ 600 bilhões, o dobro da receita tarifária projetada para 2025. Até setembro, os Estados Unidos haviam arrecadado US$ 195 bilhões em tarifas; economistas esperam cerca de US$ 300 bilhões no próximo ano.

Bessent rebateu críticas de que os cortes seriam uma resposta emergencial à alta de preços. Segundo ele, as reduções anunciadas na sexta-feira (14) são resultado de meses de negociações com países da América Central e do Sul. “Isso não surgiu do nada. Estamos trabalhando nisso desde o primeiro dia”, disse.

O secretário também comentou a previsão de que o preço da carne moída possa chegar a US$ 10 por libra (cerca de R$ 110 o quilo) até o terceiro trimestre de 2026. Ele afirmou que parte da pressão vem do reaparecimento de uma enfermidade já eliminada nos Estados Unidos. Para evitar risco sanitário, o governo suspendeu importações de carne bovina do México. Bessent vinculou o problema à entrada de animais trazidos por imigrantes vindos da América do Sul.

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Ao tratar da inflação, Bessent afirmou que o governo Trump “herdou uma inflação terrível”, mas disse ver sinais de desaceleração. Segundo ele, preços de energia e juros já recuaram. A estratégia agora é combinar queda gradual dos índices com aumento da renda disponível.

O secretário destacou isenção de imposto sobre gorjetas, horas extras e benefícios da Previdência Social norte-americana, além da possibilidade de deduzir juros de financiamentos de carros produzidos nos Estados Unidos. “Eu esperaria que nos dois primeiros trimestres a curva da inflação se incline para baixo e a renda real acelere substancialmente”, afirmou.

Ele disse que, quando essas duas linhas se cruzarem, os americanos devem sentir melhora no orçamento doméstico.

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Agricultura

Inmet emite alerta de perigo para tempestades em várias áreas do país no início da semana; confira

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Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mantém oito alertas de perigo para tempestades, chuva forte, queda de temperatura e ventania em diversas áreas do país no começo desta semana.

Você quer entender como usar o clima a seu favor? Preparamos um e-book exclusivo para ajudar produtores rurais a se antecipar às mudanças do tempo e planejar melhor suas ações. Com base em previsões meteorológicas confiáveis, ele oferece orientações práticas para proteger sua lavoura e otimizar seus resultados.

Um dos alertas é para grande perigo de tempestade em áreas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e sul de Mato Grosso no Sul. Nessas áreas (veja quadro abaixo), a expectativa é de chuva superior a 60 mm/h ou maior que 100 mm/dia, ventos superiores a 100 km/h, e queda de granizo. O alerta é válido deste domingo (16) até as 3h da segunda-feira (17).

Segundo o Inmet, pode haver danos em edificações, corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores, alagamentos e transtornos no transporte rodoviário.

Outro alerta de perigo engloba os três estados do Sul, sul e oeste de São Paulo, quase todo Mato Grosso do Sul e até uma área do sul de Mato Grosso. A chuva, neste caso, pode ficar entre 30 e 60 mm/h ou de 50 a 100 mm/dia, com ventos intensos (60-100 km/h). O alerta vale até as 8h de segunda-feira.

Um alerta de perigo potencial por queda de temperatura indica que pode haver declínio de 3 a 5 ºC até as 9h da segunda-feira numa faixa do Rio Grande do Sul que abarca o sudoeste, o sudeste e áreas do centro do estado (veja abaixo).

Já um alerta para perigo potencial por chuvas intensas abrange uma faixa de dez estados (veja quadro abaixo). A área está sujeita a precipitações de até 50 mm/dia e ventos intensos (40-60 km/h).

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Outro dos avisos do Inmet, com validade até 18h de segunda-feira, adverte para perigo da ocorrência de ventos costeiros por todo litoral da região Sul.

Um perigo potencial de tempestades atinge uma estreita faixa que engloba áreas de seis estados, de São Paulo a Mato Grosso, onde a chuva pode ficar entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, com ventos intensos (40-60 km/h) e queda de granizo.

Por fim, o Inmet também alerta para perigo de chuvas intensas até as 9h de segunda em áreas do Amazonas: centro, sudoeste, sul, norte e região do Madeira-Guaporé. O total de chuva pode chegar de 50 a 100 mm no dia.

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