Suinicultura
Lucas do Rio Verde lidera boom de suínos em Mato Grosso

Produção de porcos dispara em MT e atrai olhos do mercado internacional
Mato Grosso reafirma sua força no agronegócio ao conquistar o 6º lugar no ranking nacional da produção de suínos. Segundo relatório da Associação dos Criadores de Suínos do estado, a produção superou as 125 mil toneladas no primeiro semestre de 2025, impulsionada por mais de 30 mil propriedades — comerciais ou de subsistência.Com foco em qualidade sanitária e modernização das estruturas, o setor mira agora a expansão das exportações, especialmente para países da Ásia. A expectativa é de que o estado amplie sua fatia no mercado externo, mantendo o ritmo de crescimento também na produção interna.
Três décadas de evolução e salto tecnológico
Nos últimos 30 anos, a suinocultura mato-grossense passou de 5 mil para 135 mil matrizes, consolidando-se como uma atividade estratégica dentro da agropecuária estadual. A evolução do plantel e da produtividade é atribuída à união dos produtores e ao investimento em manejo, genética e sanidade.Hoje, cerca de 43,1% das propriedades possuem mais de mil matrizes, o que exige estruturas modernas e tecnificadas para garantir bem-estar animal e eficiência de produção. Aproximadamente 30% das granjas comerciais contam com plantel acima de 9 mil cabeças, revelando alto grau de profissionalização.
Lucas do Rio Verde: polo da suinocultura
O município de Lucas do Rio Verde se destaca no cenário estadual e concentra cerca de 24,1% das granjas de Mato Grosso. A região se tornou referência em tecnologias de reprodução e manejo, atraindo investimentos e fomentando novas oportunidades de mercado.Por ter um ciclo reprodutivo mais curto em comparação à bovinocultura, o suíno representa uma opção viável e rentável para muitos produtores, que diversificam suas atividades com a criação de matrizes — as fêmeas responsáveis por novas crias.
Exportações crescem e mercado externo está no radar
Conforme dados da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Mato Grosso já exportou quase 13 mil toneladas de carne suína em 2025. Esse número reforça a competitividade do estado, que agora busca ampliar acordos comerciais com países asiáticos — mercados exigentes, mas altamente promissores.A qualidade sanitária das granjas, o controle na rastreabilidade e os investimentos em tecnologia são os principais diferenciais que posicionam o estado como um player de peso na suinocultura nacional e internacional.
Fonte: CenárioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Suinicultura
CNA apresenta custos da suinocultura em evento em Sorriso (MT)

Foto: Lucas Cardoso
A CNA apresenta nesta quinta-feira (28) os custos de produção da suinocultura durante o “Circuito de Resultados do Projeto Campo Futuro”, no município de Sorriso, em Mato Grosso.
O evento conta com o apoio da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Sindicato Rural de Sorriso, Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) e Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat).
Para participar presencialmente, os interessados devem se inscrever no link: cnabrasil.org.br/campofuturo2025
A programação inclui debates sobre os custos de produção na suinocultura independente e integrada; gestão eficiente e inteligente da empresa rural; e entre lucro e prejuízo: o papel da prevenção nas granjas.
O Circuito de Resultados do Campo Futuro do Centro-Oeste terá início às 18h00 e acontecerá na Sede do Sindicato Rural de Sorriso.
Fonte: Redação com Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Suinicultura
Cotações Agropecuárias: Carne suína perde competitividade frente às concorrentes

Foto: Ministério da Agricultura
A carne suína perdeu competitividade frente às principais substitutas (bovina e de frango) em julho, apontam levantamentos do Cepea.
Pesquisadores explicam que isso se deve às quedas menos intensas do preço médio da carcaça especial suína em relação às baixas verificadas para a carcaça casada bovina e o frango resfriado – todos no atacado da Grande São Paulo, no comparativo com as médias de junho.
Confira a lista de exceção da taxação americana
No mercado doméstico de carne suína, ainda conforme o Centro de Pesquisas, os recuos nas cotações do animal vivo não têm sido suficientes para impulsionar a demanda pelos cortes. Além disso, com o período de final de mês e o menor poder de compra da população, o ritmo dos negócios permanece lento.
Dados da Secex analisados pelo Cepea mostram que, de agosto/24 até a quarta semana de julho/25, o Brasil já embarcou 2,82 milhões de toneladas, volume 5% maior que o escoado em toda a temporada anterior (2,68 milhões de toneladas, até então o recorde da série da Secex).
No mercado interno, levantamentos do Cepea mostram que as cotações do algodão em pluma continuam oscilando, refletindo a “queda de braço” entre agentes.
Alguns vendedores demonstram maior flexibilidade quanto aos preços; porém, indústrias ofertam valores ainda mais baixos.
Além disso, a dificuldade na aprovação dos lotes disponibilizados também limita a liquidez. Devido ao atraso na colheita e beneficiamento da temporada 2024/25, pesquisadores explicam que muitos players dão prioridade ao cumprimento de contratos a termo, especialmente porque boa parte foi realizada a preços mais atrativos que os praticados atualmente no spot nacional.
(Fonte: Cepea)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Suinicultura
Vacinação de precisão é chave para aumentar a rentabilidade na suinocultura brasileira

Divulgação
A carne suína é a proteína animal mais consumida globalmente, e o Brasil ocupa a quarta posição entre os maiores produtores e exportadores. Para manter essa liderança, o setor investe em tecnologia, biosseguridade e controle sanitário, alcançando alta produtividade. Garantir a saúde das granjas é essencial para o bem-estar animal, sustentabilidade do negócio e resultados econômicos consistentes.
Riscos e desafios sanitários nas granjas intensivas
Com a concentração elevada de animais e o intenso movimento de pessoas e veículos nas granjas, cresce o risco de introdução e disseminação de agentes infecciosos. Medidas rigorosas de biosseguridade, entre elas a vacinação, são fundamentais para a prevenção de doenças, redução do uso de antibióticos e manutenção de um ambiente sanitário estável.
Vacinação: ferramenta essencial e eficiente
Felipe Betiolo, gerente de marketing e produtos da Unidade de Suínos da Ceva Saúde Animal, reforça que “a prevenção é mais eficaz e menos onerosa que o tratamento”. A vacinação protege contra doenças, melhora a resposta imunológica do rebanho e contribui para a produção de leitões de alta qualidade.
Fatores que impactam o sucesso da vacinação
O êxito do programa vacinal vai além da aplicação da dose correta: depende do armazenamento adequado da vacina, momento certo de aplicação, condições de saúde dos animais e uso de técnicas e equipamentos apropriados. Falhas vacinais podem surgir por questões relacionadas ao produto, ao animal ou à gestão do processo, como erros de dosagem, conservação inadequada e falta de treinamento.
Pig Program: inovação para aprimorar a vacinação
Para otimizar essas práticas, a Ceva Saúde Animal criou o Pig Program, uma ferramenta de auditoria em campo que identifica pontos críticos antes, durante e após a vacinação. A partir da análise do estado sanitário, armazenamento, capacitação da equipe e procedimentos, o programa propõe ações corretivas, ajustes no calendário vacinal e treinamentos específicos.
Monitoramento contínuo e métricas de desempenho
O Pig Program acompanha a implementação das ações por meio de ferramentas visuais e um aplicativo que registra dados diariamente. Um diferencial é o Índice de Vacinação, que mede o desempenho sanitário da granja segundo a adesão às melhores práticas, permitindo identificar melhorias e avaliar a evolução ao longo do tempo.
Impacto da vacinação no bem-estar animal e na produtividade
Segundo Pedro Filsner, gerente nacional de serviços veterinários de suínos da Ceva Saúde Animal, a vacinação correta reduz o estresse nos animais, equilibrando os níveis de cortisol e fortalecendo o sistema imunológico. Isso resulta em melhor conversão alimentar, desempenho reprodutivo e comportamento, com menor necessidade de tratamentos.
Vacinação padronizada como diferencial competitivo
Num setor competitivo e sujeito a perdas, transformar a vacinação em processo padronizado, mensurável e aprimorado é fundamental para a sustentabilidade da suinocultura. Cada dose aplicada representa investimento direto na saúde do rebanho, biosseguridade da granja e rentabilidade do negócio. Com iniciativas como o Pig Program, o setor avança para um modelo mais eficiente, seguro e orientado por dados.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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