Agricultura
Cerrado: Herbicidas localizados reduzem custos em 90% com precisão em 2025.

Divulgação
No Cerrado brasileiro, a aplicação localizada de herbicidas surge como uma prática agrícola inovadora que otimiza o controle de plantas daninhas, combinando eficiência com diminuição de custos e efeitos ambientais negativos. Essa técnica é investigada e implementada em diversos sistemas produtivos, revelando resultados promissores especialmente durante a seca de julho a setembro de 2025, quando as lavouras parecem livres de infestações após a colheita do milho safrinha.
Pesquisadores identificam esse período como ‘falso limpo’, onde plantas resistentes persistem e ameaçam safras subsequentes de soja ou algodão. Um estudo em três fazendas do Cerrado na safra 2024/25 indicou que herbicidas representam até 37% dos gastos com defensivos, equivalendo a 9% do custo total da lavoura. O manejo antecipado pós-colheita, utilizando aplicação localizada, divide-se em duas etapas para combater esse problema.
A dessecação generalista inicial aborda espécies comuns como trapoeraba, picão-preto e capim-colchão, alcançando economia de 60% em herbicidas em Chapadão do Céu, Goiás, sem comprometer a eficácia. Quinze dias após, a dessecação específica mira plantas difíceis como capim-amargoso e buva, resultando em redução superior a 90% dos custos comparado ao método convencional de área total.
Inovações tecnológicas, incluindo sensores ópticos que detectam clorofila em tempo real e válvulas PWM para precisão, facilitam a identificação e controle de plantas emergentes no estágio inicial. Estudos internacionais corroboram com reduções de até 77% no uso de herbicidas via pulverização seletiva. Em uma propriedade de 570 hectares em Goiás em 2025, o custo do manejo total cairia de mais de R$ 300 por hectare para R$ 76,44 por hectare com essa abordagem.
Além da economia, a técnica assegura lavouras limpas antes da semeadura, diminuindo a pressão de resistentes e simplificando manejos futuros. Essa estratégia redefine o controle de daninhas no Cerrado, convertendo a seca em oportunidade e ressignificando herbicidas tradicionais em meio a restrições regulatórias e resistências crescentes, promovendo produção sustentável no Brasil.
Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Preço do gado cai nos EUAPreço do gado cai nos EUA

Imagem: Freepik
Os contratos futuros do gado bovino dos EUA despencavam nesta segunda-feira, ampliando uma queda acentuada depois que o presidente Donald Trump reclamou na semana passada que os preços estavam muito altos.
Os comerciantes disseram que esperam cada vez mais que o governo de Trump incentive mais importações de carne bovina e gado, em uma tentativa de compensar a oferta restrita dos EUA e reduzir os preços para os consumidores.
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Os preços da carne bovina nos EUA atingiram recordes este ano, pois a produção diminuiu e a demanda dos consumidores permaneceu forte.
A produção foi prejudicada depois que uma seca que durou anos no oeste dos EUA atingiu as pastagem e aumentou os custos de alimentação, forçando os fazendeiros a reduzir seus rebanhos para os níveis mais baixos em décadas.
“Esse mercado está precificando a ideia de que todo o declínio da carne bovina dos EUA em 2026 será compensado”, disse Rich Nelson, estrategista-chefe da corretora Allendale.
Na bolsa de Chicago, os futuros do boi para novembro caíram cerca de 4%, a 338,450 centavos de dólar por libra-peso, no início da tarde.
A bolsa ampliou temporariamente os limites diários de negociação dos mercados na semana passada, depois que os futuros afundaram.
Na semana passada, Trump pediu aos pecuaristas que baixassem os preços, ao mesmo tempo em que os enfureceu com um plano para quadruplicar as importações de carne bovina argentina com tarifas baixas do país.
Os pecuaristas disseram que o aumento das importações ameaça seus meios de subsistência e que Trump deveria apoiar a demanda por produtos dos EUA.
Os comerciantes disseram acreditar que Trump poderá reduzir as tarifas sobre os produtos brasileiros, incluindo a carne bovina, após uma reunião no domingo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Trump impôs tarifas de 50% sobre os produtos brasileiros em agosto, diminuindo as importações americanas de carne bovina do maior exportador do mundo.
“No início da semana passada, não esperávamos que as tarifas contra os produtos brasileiros fossem removidas”, disse Nelson. “Agora isso é muito possível.”
Nesta semana, o ministro da agricultura do México deve viajar para Washington com o objetivo de chegar a um acordo sobre a reabertura da fronteira para o gado mexicano.
Desde maio, Washington tem bloqueado a maior parte das importações de gado mexicano para impedir a entrada de um parasita, restringindo ainda mais os suprimentos dos EUA.
(Com Forbes Agro)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Fertilizantes: Ureia e sulfato mais acessíveis para compra em outubro de 2025

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Nos últimos 30 dias, o mercado de fertilizantes apresentou um cenário de alívio para o produtor. Segundo análise de Jeferson Souza, analista de inteligência de mercado, a Ureia registrou uma boa queda nos preços no CFR Brasil, enquanto o sulfato de amônio teve apenas um breve movimento de alta, o chamado “voo de galinha”, antes de voltar a recuar na semana passada.
O fator que mais pesa sobre o sulfato, explica ele, é o aumento dos custos logísticos, especialmente com frete e demurrage, que encarecem o produto nacionalizado e limitam sua competitividade no mercado interno.
O especialista destaca que o principal ponto de atenção é a relação de troca entre os dois produtos. À medida que o plantio da soja avança pelo país, o foco do produtor começa a se voltar para as compras de insumos voltados ao milho segunda safra. Atualmente, entre 40% e 45% das aquisições de fertilizantes para o cereal ainda estão em aberto, o que reforça a importância de acompanhar os preços.
Apesar de o sulfato ter perdido espaço momentaneamente, ele continua sendo historicamente competitivo, enquanto a ureia apresenta relação de troca semelhante à observada no mesmo período do ano passado.
Para Souza, o momento atual configura uma janela de oportunidade para a compra de ambos os produtos, especialmente considerando o comportamento recente dos preços e o avanço das lavouras. Ele acrescenta que é preciso acompanhar dois fatores de impacto direto nos custos: o enxofre e o frete interno. Correndo paralelamente, mas influenciando o cenário global, está a tensão comercial entre Estados Unidos e China, que segue como variável importante para o mercado de insumos agrícolas.
Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Demanda global por farelo de soja impulsiona negócios no Brasil em 2025

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Na semana de 20 a 27 de outubro de 2025, a demanda global por farelo de soja apresentou um aumento significativo, impulsionando as negociações no mercado brasileiro e os futuros no CME Group.
Pesquisadores do Cepea notaram que a valorização externa influenciou os compradores internacionais, levando a negociações mais ativas para o derivativo no Brasil.
Este cenário atraiu compradores que já possuem estoques substanciais, levando-os a formalizar novos contratos ‘frame’ para entregas de médio a longo prazo. A dinâmica reflete as expectativas de contínua valorização do farelo de soja no mercado internacional, impulsionada pela forte demanda por proteína animal.
Em contraste, o mercado de grãos de soja no Brasil experimentou baixa liquidez durante o período, com os produtores focados nas atividades de campo. As chuvas recentes em grande parte do país permitiram o avanço do plantio, mas persistem as preocupações com os déficits hídricos nas regiões produtoras do Sudeste e Centro-Oeste, exigindo chuvas mais consistentes para o adequado desenvolvimento das lavouras.
A análise do Cepea indica que o cenário externo desempenha um papel central nos preços domésticos do farelo de soja, com a alta dos futuros no CME Group servindo como referência para as negociações no Brasil. Este movimento reforça a integração do agronegócio brasileiro com a dinâmica do mercado global de commodities.
O mercado de soja em Chicago reagiu positivamente ao acordo comercial entre os Estados Unidos e a China, com os contratos futuros subindo entre 13,75 e 16,50 pontos em 27 de outubro de 2025. Embora a soja não fizesse parte diretamente do acordo, o otimismo em torno das negociações entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping contribuiu para a valorização, conforme declarado pelo Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, em relação à redução dos riscos de tarifas adicionais.
Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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