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Agronegócio

Produtos biológicos: Sempre Agtech se prepara para crescer mais

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Foto: Divulgação

Em busca de uma produtividade cada vez maior, os produtores rurais brasileiros são muito adeptos a novidades que tragam mais eficiência no campo. Nos últimos anos, um novo mercado tem se mostrado promissor, o de produtos biológicos. O Brasil lidera a utilização.

“A média de crescimento de produtos biológicos no Brasil nos últimos cinco anos foi de 40% e, atualmente, metade dos produtores rurais utiliza alguma solução biológica que traz alta performance e é totalmente alinhada com a visão de sustentabilidade que queremos no agronegócio brasileiro”, explica o engenheiro agrônomo Renato Sakamoto, Diretor de Produtos da Sempre AgTech, empresa brasileira focada em melhoramento genético e biotecnologia.

Na safra 2023/24, mais de 160 mil hectares de grãos do cerrado brasileiro receberam produtos biológicos da Sempre Agtech em estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Maranhão e Goiás. A empresa agora quer ampliar a oferta de produtos biológicos e reforçar o seu compromisso com o agricultor levando conhecimento e inovação no campo.

Hoje a companhia tem dois negócios principais, os híbridos de milho, que são carro-chefe, e os biológicos, atualmente com oito produtos no mercado. Só de faturamento a empresa espera crescer três vezes mais em relação ao ano passado, que foi o primeiro ano de atividade no segmento.

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No portfólio de biológicos, a Sempre AgTech oferece produtos que ajudam o produtor rural no controle de pragas e doenças, como mosca-branca, cigarrinha e nematóides, entre outros. O carro-chefe, conhecido no mercado como Hexafull, é um aditivo inovador composto por uma comunidade sintética de seis Bacillus – e cada um deles aprimora a qualidade do solo, proporcionando maiores índices de produtividade.

Essa foi a primeira safra do produto no mercado e os resultados são animadores. Recentemente, a empresa gravou depoimentos de produtores de várias regiões do país contando suas experiências (os depoimentos podem ser assistidos neste link). Os relatos comprovam que o biológico aplicado no momento do plantio da soja e do milho trouxe mais sanidade às plantas do começo até o final do ciclo, com a raiz da planta comprida e saudável, sem doenças e com vagens carregadas, proporcionando uma colheita acima do esperado.

Para trazer ao mercado novos produtos, a empresa, 100% brasileira, tem ampliado os investimentos em pesquisa e inovação. Em 2023, inaugurou uma nova unidade de negócios especializada em pesquisa e biotecnologia, a WIN (World Innovation), que recebeu investimentos na ordem de R$ 50 milhões e se tornou o braço de inovação e pesquisa da Sempre AgTech, já em funcionamento dentro do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), em São Paulo (SP).

A meta daqui para frente é investir em soluções de novas gerações. “Hoje a grande parte dos produtos que temos no mercado são de primeira geração. Ainda existe uma dificuldade operacional grande de massa viva para aplicação e o nosso diferencial é desenvolver produtos que sejam de novas gerações tecnológicas, como por exemplo, metabólitos, fitoquímicos, microrganismos editados e RNA interferente (RNAI). Hoje a Sempre Agtech conta com 750 colaboradores e cerca de 20% deste capital humano está focado em pesquisa, inovação e desenvolvimento. Nossos planos são de trazer produtos disruptivos para os produtores, queremos estar na vanguarda e liderança”, conta Sakamoto.

Crescimento do time de pesquisadores, formulação cada vez mais assertiva e tradição de quase 20 anos de pesquisa são a combinação perfeita para a Sempre AgTech continuar trazendo aos produtores rurais, seus principais parceiros, resultados efetivos dentro da porteira.

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“Com os novos investimentos que temos feito nos últimos anos, acreditamos que a Sempre tem colaborado para que a agricultura brasileira atinja o que chamamos de ‘independência tecnológica’, que é chegar em um momento do Brasil tenha todas as suas tecnologias criadas aqui. Através disso, temos total segurança em oferecer aos agricultores o que há de melhor. E podemos levar essas tecnologias de agricultura tropical para o mundo todo, exportando não só commodities como também tecnologias.”, afirma Fernando Prezzotto, fundador e presidente da Sempre AgTech.

AGROLINK & ASSESSORIA

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Produção de morango é afetada pelo frio, mas segue em andamento

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Foto: Seane Lennon

 

As condições climáticas adversas têm impactado o desenvolvimento e a colheita do morango em diferentes regiões do Rio Grande do Sul, conforme apontado pelo Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (10). As baixas temperaturas e as geadas prejudicaram principalmente a maturação dos frutos e causaram danos às plantas em algumas localidades.

Na região de Caxias do Sul, embora as plantas jovens apresentem boa sanidade, o frio intenso e as geadas causaram queimaduras em parte das lavouras adultas. A maturação dos frutos está lenta, e a produção permanece limitada. A comercialização continua pressionada pela entrada de morangos de Minas Gerais. Segundo relatos de produtores, o produto mineiro tem sido oferecido a R$ 28,00/kg, com revenda por aproximadamente R$ 35,00/kg. Já os preços recebidos diretamente do consumidor variaram entre R$ 35,00 e R$ 45,00/kg, enquanto os praticados em Ceasas, por intermediários ou mercados, ficaram entre R$ 30,00 e R$ 40,00/kg.

Em Pelotas, as lavouras de segundo ano produzem em pequenas quantidades. As mudas precoces estão em desenvolvimento vegetativo e com floração reduzida. Mudas transplantadas recentemente, em razão de atrasos na entrega, estão em fase de pegamento. As baixas temperaturas e o tempo nublado favoreceram a incidência de oídio.

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Na região de Lajeado, em Feliz, a cultura está em entressafra. Os sistemas de plantio em bancadas ainda não iniciaram a produção. As mudas importadas da Espanha foram implantadas no solo e em slabs, mas a elevada umidade causada pelas chuvas tem favorecido o surgimento de fungos. O morango foi comercializado entre R$ 30,00 e R$ 40,00/kg.

Em Santa Rosa, a colheita ocorre em ritmo lento. A produção está abaixo da média para o período, em decorrência de geadas que provocaram abortamento floral. Os produtores seguem com o plantio de novas mudas, adubação e controle fitossanitário. O preço médio recebido foi de R$ 30,00/kg.

Na região de Soledade, o tempo seco e ensolarado, apesar das geadas, contribuiu para a emissão floral e para a qualidade da produção. A cultura está em estágio de desenvolvimento e colheita.

AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Feijão tem queda na produtividade no Paraná

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Foto: Canva

 

A colheita do feijão-comum no Paraná alcançou cerca de 90% da área total até o final de junho, apesar da queda nas temperaturas e das frentes frias que trouxeram chuvas a algumas regiões, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (10) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no Boletim da Safra de Grãos.

As lavouras mais tardias já estão em fase de maturação, mas preocupações persistem em relação à qualidade e ao rendimento devido a geadas registradas no último mês. Essas condições climáticas adversas motivaram uma revisão para baixo da estimativa média de produtividade no estado.

A área plantada com feijão também sofreu redução em comparação à safra anterior e em relação ao levantamento anterior. Essa queda está relacionada, principalmente, à substituição por culturas como o milho, que apresenta maior estabilidade comercial e demanda.

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Embora a comercialização do feijão tenha apresentado bons resultados recentemente, a volatilidade do mercado da leguminosa ainda persiste, diferentemente do milho, que mantém uma procura mais constante em diversos setores

AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Milho sobe interrompendo sequência de semanas em queda em Mato Grosso

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Reprodução/Só Notícias

 

O preço do milho disponível em Mato Grosso teve aumento de 0,48% na última semana, sendo cotado na média de R$ 39,64/saca no fechamento dos negócios na última sexta-feira, após várias semanas seguidas de queda na cotação do milho disponível no Estado ( em 16 de junho o indicador do IMEA estava em R$ 41,89). A informação foi divulgada, há pouco, pelo IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária).

Em São Paulo, houve forte queda, de 6,2%, no milho disponível e a cotação do indicador do CEPEA caiu para R$ 63,29.

A cotação na bolsa de Chicago (EUA) teve retração de 2,15% em relação a última semana, fechando na média de US$ 4,08/bu.

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O IMEA também informou que a colheita do milho em Mato Grosso atingiu 57,56% da área esperada para esta temporada, até a última sexta-feria, alta de 17,36 pontos percentuais ante a última semana.

Só Notícias

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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