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Agronegócio

Indea emite 10,5 mil certificados de identificação de madeira; medida auxilia no combate ao desmatamento ilegal

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Apenas neste ano, o LTM já realizou 87 análises laboratoriais, emitiu 30 Laudos Periciais e apoiou tecnicamente 4 operações de combate ao desmatamento ilegal. – Foto por: Indea

O Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea) emitiu mais de 10,5 mil Certificados de Identificação de Madeira nos primeiros cinco meses de 2024, o que representa a certificação da identidade botânica de mais de 287 mil metros cúbicos comercializados no Estado.

Localizado no Distrito Industrial em Cuiabá, o Posto de Identificação de Madeiras do Indea opera de forma ininterrupta, 24 horas por dia, durante todo o ano.

Em todas as cargas de madeiras, é realizada a fiscalização dos documentos obrigatórios como a guia florestal, a nota fiscal e comprovantes de recolhimento das taxas de identificação do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab). O segundo passo é realizar a inspeção da carga, com coleta de amostras para confirmação das espécies transportadas.

Caso os documentos estejam em conformidade com a carga, o Certificado de Identificação de Madeira é emitido e o veículo segue viagem. Se houver inconformidade, o veículo e a carga são encaminhados para autoridade ambiental competente.

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O Laboratório de Tecnologia da Madeira (LTM) do Indea desempenha funções importantes, como a identificação de amostras para madeireiras e produtores florestais, perícias técnicas e apoio a órgãos públicos no combate ao desmatamento ilegal.

Apenas neste ano, o LTM já realizou 87 análises laboratoriais, emitiu 30 laudos periciais e apoiou tecnicamente quatro operações de combate ao desmatamento ilegal.

Além disso, os servidores identificadores de madeira que atuam nos escritórios regionais no interior do Estado têm desempenhado um papel crucial na emissão de documentos técnicos de identificação de madeira em cargas apreendidas, atendendo a solicitações das delegacias de polícia Estadual e Federal, bem como dos juizados especializados.

* Com supervisão Luciana Cury

Letícia Haddad Schurings* | Indea

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Produção de morango é afetada pelo frio, mas segue em andamento

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Foto: Seane Lennon

 

As condições climáticas adversas têm impactado o desenvolvimento e a colheita do morango em diferentes regiões do Rio Grande do Sul, conforme apontado pelo Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (10). As baixas temperaturas e as geadas prejudicaram principalmente a maturação dos frutos e causaram danos às plantas em algumas localidades.

Na região de Caxias do Sul, embora as plantas jovens apresentem boa sanidade, o frio intenso e as geadas causaram queimaduras em parte das lavouras adultas. A maturação dos frutos está lenta, e a produção permanece limitada. A comercialização continua pressionada pela entrada de morangos de Minas Gerais. Segundo relatos de produtores, o produto mineiro tem sido oferecido a R$ 28,00/kg, com revenda por aproximadamente R$ 35,00/kg. Já os preços recebidos diretamente do consumidor variaram entre R$ 35,00 e R$ 45,00/kg, enquanto os praticados em Ceasas, por intermediários ou mercados, ficaram entre R$ 30,00 e R$ 40,00/kg.

Em Pelotas, as lavouras de segundo ano produzem em pequenas quantidades. As mudas precoces estão em desenvolvimento vegetativo e com floração reduzida. Mudas transplantadas recentemente, em razão de atrasos na entrega, estão em fase de pegamento. As baixas temperaturas e o tempo nublado favoreceram a incidência de oídio.

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Na região de Lajeado, em Feliz, a cultura está em entressafra. Os sistemas de plantio em bancadas ainda não iniciaram a produção. As mudas importadas da Espanha foram implantadas no solo e em slabs, mas a elevada umidade causada pelas chuvas tem favorecido o surgimento de fungos. O morango foi comercializado entre R$ 30,00 e R$ 40,00/kg.

Em Santa Rosa, a colheita ocorre em ritmo lento. A produção está abaixo da média para o período, em decorrência de geadas que provocaram abortamento floral. Os produtores seguem com o plantio de novas mudas, adubação e controle fitossanitário. O preço médio recebido foi de R$ 30,00/kg.

Na região de Soledade, o tempo seco e ensolarado, apesar das geadas, contribuiu para a emissão floral e para a qualidade da produção. A cultura está em estágio de desenvolvimento e colheita.

AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Feijão tem queda na produtividade no Paraná

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Foto: Canva

 

A colheita do feijão-comum no Paraná alcançou cerca de 90% da área total até o final de junho, apesar da queda nas temperaturas e das frentes frias que trouxeram chuvas a algumas regiões, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (10) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no Boletim da Safra de Grãos.

As lavouras mais tardias já estão em fase de maturação, mas preocupações persistem em relação à qualidade e ao rendimento devido a geadas registradas no último mês. Essas condições climáticas adversas motivaram uma revisão para baixo da estimativa média de produtividade no estado.

A área plantada com feijão também sofreu redução em comparação à safra anterior e em relação ao levantamento anterior. Essa queda está relacionada, principalmente, à substituição por culturas como o milho, que apresenta maior estabilidade comercial e demanda.

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Embora a comercialização do feijão tenha apresentado bons resultados recentemente, a volatilidade do mercado da leguminosa ainda persiste, diferentemente do milho, que mantém uma procura mais constante em diversos setores

AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Milho sobe interrompendo sequência de semanas em queda em Mato Grosso

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Reprodução/Só Notícias

 

O preço do milho disponível em Mato Grosso teve aumento de 0,48% na última semana, sendo cotado na média de R$ 39,64/saca no fechamento dos negócios na última sexta-feira, após várias semanas seguidas de queda na cotação do milho disponível no Estado ( em 16 de junho o indicador do IMEA estava em R$ 41,89). A informação foi divulgada, há pouco, pelo IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária).

Em São Paulo, houve forte queda, de 6,2%, no milho disponível e a cotação do indicador do CEPEA caiu para R$ 63,29.

A cotação na bolsa de Chicago (EUA) teve retração de 2,15% em relação a última semana, fechando na média de US$ 4,08/bu.

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O IMEA também informou que a colheita do milho em Mato Grosso atingiu 57,56% da área esperada para esta temporada, até a última sexta-feria, alta de 17,36 pontos percentuais ante a última semana.

Só Notícias

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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