Agricultura
Último mês para atualização e emissão do novo CCIR

Os produtores rurais têm até 18 de julho para emitir o Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR) 2024 gratuitamente, alerta a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O documento pode ser acessado no portal do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Esse é o principal documento para atestar a regularidade fundiária desses imóveis rurais, sendo indispensável para uma série de procedimentos, como a compra e venda de imóveis, o financiamento bancário, partilha de terras no caso dos inventários. Em casos de alterações do imóvel, como compra, venda, permuta ou doação é preciso que o cadastro esteja atualizado.
O documento contem informações como: a denominação do imóvel rural, informações da área, a classificação fundiária do imóvel, indicações da localização e do endereço, informações a respeito dos módulos rurais e fiscais, bem como da fração mínima de parcelamento da área, o número da matrícula do imóvel, o registro de imóveis competente; além dos dados dos titulares do imóvel e da pessoa que os declarou.
O CCIR de 2024 substituirá o documento emitido em 2023 e será válido somente após o pagamento da Taxa de Serviços Cadastrais de anos anteriores. A taxa pode ser paga via pix, cartão de crédito ou boleto bancário. Se o imóvel rural apresentar algum impedimento cadastral no Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR), a emissão do CCIR não será possível.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Mãos que trabalham a terra também constroem o futuro de Mato Grosso

Divulgação
Agricultor é quem cultiva a terra, está disposto a acordar antes do amanhecer e entende que o valor da vida está naquilo que se constrói com as próprias mãos. É aquele que enxerga além dos campos vazios as oportunidades que podem ser construídas com trabalho duro e observa a beleza da criação divina em cada semente plantada. Neste Dia do Agricultor, a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) homenageia todos os produtores rurais que além de fornecer alimentos, contribuem para o desenvolvimento das cidades e são a base do dinamismo econômico.
O estado de Mato Grosso é um exemplo claro da bravura de agricultores que, há algumas décadas, não enxergaram apenas terra, mas possibilidades, como o delegado do núcleo de Lucas do Rio Verde, Gilberto Eberhardt, que, junto com a família, chegou ao município em 1990, quando a cidade tinha apenas sete mil habitantes. Hoje, segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Lucas do Rio Verde se aproxima dos 100 mil habitantes e é uma cidade modelo com economia pujante. A evolução do município acompanha o crescimento do agro na região, que atrai cooperativas, empresas especializadas, indústrias e pessoas de outros estados.
Conforme o produtor, no início a única saída era a ajuda mútua e o que foi construído na região é reflexo do envolvimento conjunto de todos os produtores. “Tudo o que você vai fazer dentro da sua propriedade, da sua casa, tem o agro envolvido, tem o que nós produzimos. A gente fala muito que o agro move o Brasil, não só por questão de alimentação, mas também por ter tanta geração de emprego e renda, e isso circula muito na nossa economia. O que nós produzimos gera receita para o município e também, as melhorias da cidade que a gente vem contribuindo, participando também do desenvolvimento e se doando nos trabalhos voluntários”, salienta.
Histórias como a de Gilberto se repetem em todo o estado. Do norte ao sul do estado, agricultores mostram que o campo é sinônimo de progresso, eles inovam, investem, geram empregos e acreditam em safras melhores, mesmo diante das adversidades. No nordeste mato-grossense, Querência também colhe os frutos da determinação de seus agricultores. Quando o delegado de núcleo da Aprosoja MT, Valdair Hauenstein Granja, veio do Paraná há 20 anos, a cidade mal contava com estrutura básica. Atualmente, é uma referência no agro e já ultrapassa os 29 mil habitantes.
“O maior desafio foi chegar aqui, não possuir centro de pesquisa para ter parâmetros para saber quais materiais usar. Não tinha asfalto dentro da cidade, lojas e hospitais. Agora temos asfalto aqui na porta da fazenda e cresceu muito o município. A economia de Querência está em cima dos produtos agropecuários que trouxeram outras atividades para a cidade, quando cheguei aqui havia em torno de oito mil habitantes, hoje tem quase 30 e ficando pronta a usina de etanol de milho, pode chegar a passar de 50 mil habitantes”, afirma Valdair, que se orgulha do papel que os produtores rurais tem nos frutos do progresso.
A nova geração de agricultores também destaca o papel essencial desempenhado pelo agronegócio, a partir da produção de grãos, como soja e milho. O delegado do núcleo de Nova Mutum, Marcos Vinícius Sfredo, de 24 anos, que começou a frequentar a fazenda ainda criança e hoje dá sequência ao legado da família, acredita no agro como uma força que transforma não só a terra, mas toda a comunidade. “É muito gratificante ser produtor e produzir alimento. Porque você não está simplesmente trabalhando para si mesmo, você tem um serviço que auxilia todo o resto do mundo. Se parar para observar, toda cidade onde chega o agronegócio, ela se torna uma cidade bem desenvolvida, com infraestrutura e tudo melhor. O município acaba arrecadando mais com o que os produtores geram e pode estar investindo em benefícios para toda a sociedade”, aponta.
Instituído em 1960 para marcar o centenário do Ministério da Agricultura, o Dia do Agricultor é mais do que uma data no calendário, é um reconhecimento àqueles que enfrentam desafios, como a sazonalidade, o aumento dos custos de produção, a variação dos preços e têm a necessidade de investir constantemente em tecnologia e infraestrutura, mas persistem na produção de alimentos. Neste Dia do Agricultor, a Aprosoja MT parabeniza cada produtor rural que, com coragem e amor pela terra, leva Mato Grosso a crescer e a se tornar um lugar melhor para se viver.
Vitória Kehl Araujo
Assessoria de Comunicação
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
“Cacau para Todos: Iniciativa em Mato Grosso Busca Melhorar Renda de Produtores Rurais”

Imagem Ilustrativa
“Cacau para Todos: Iniciativa em Mato Grosso Busca Melhorar Renda de Produtores Rurais”O “Projeto Cacau-MT Familiar” é uma iniciativa em Mato Grosso que visa levar mais renda e dignidade para quem vive no campo, através do incentivo ao cultivo do cacau. O projeto foca na agricultura familiar e busca capacitar produtores e implantar o cultivo em sistemas agroflorestais, onde o cacau é plantado em consórcio com outras culturas como banana, mandioca e mogno.
Foco na agricultura familiar:
O projeto visa beneficiar pequenos e médios produtores, oferecendo uma nova fonte de renda e melhorando suas condições de vida.
Sistemas agroflorestais:
A produção de cacau é integrada com outras culturas, permitindo que os produtores tenham renda escalonada ao longo do ano e de forma sustentável.
Capacitação:
O projeto oferece capacitação técnica para os produtores, com o objetivo de aprimorar as práticas de manejo e garantir a qualidade da produção.
Parcerias:
O projeto conta com parcerias importantes, como com prefeituras, a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) e a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), para garantir o sucesso da iniciativa.
Unidades demonstrativas:
O projeto também prevê a instalação de unidades demonstrativas, que servirão como exemplos de boas práticas de manejo do cacau.
Incentivo à produção:
O projeto inclui a entrega de mudas de cacau e recursos para contratação de técnicos que irão atuar nas propriedades participantes.
Disponibilização de crédito:
O projeto também visa facilitar o acesso dos produtores a linhas de crédito para investir no cultivo do cacau.
Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Fertilizantes: compradores brasileiros atentos à nova licitação da Índia

Foto: Canva
O mercado internacional de fertilizantes voltou sua atenção à Índia nos últimos dias, após o anúncio de uma nova licitação para a importação de 2 milhões de toneladas de ureia. A iniciativa indiana pode impactar a oferta global de nitrogenados, conforme aponta o relatório semanal da StoneX, empresa global de serviços financeiros especializada no setor.
Segundo Tomás Pernías, analista de Inteligência de Mercado da StoneX, a movimentação já era esperada dentro do calendário sazonal do país asiático. “Sazonalmente, as vendas de fertilizantes no mercado indiano costumam aumentar entre maio e setembro. Dessa forma, os importadores do país precisam assegurar que as reservas estejam bem abastecidas nessa época do ano. No entanto, sabe-se que a demanda está aquecida na Índia, o que tem levado o país a buscar mais cargas de ureia no mercado internacional”, afirmou.
A licitação indiana tende a influenciar os preços internacionais, tanto de nitrogenados quanto de fosfatados, ao retirar grandes volumes do mercado e reforçar o movimento de valorização observado entre investidores. “No mercado futuro da ureia, os sentimentos altistas já foram observados entre os investidores nos EUA, no Brasil e no Oriente Médio. Na quinta-feira passada (24), o contrato futuro que precifica a ureia CFR Brasil de agosto/2025, por exemplo, encerrou o dia com um aumento de US$ 33, após negociações realizadas por US$ 490 por tonelada”, destacou Pernías.
A expectativa da StoneX é de que a nova compra da Índia afete diretamente os compradores brasileiros, principalmente os que ainda não garantiram seus volumes de nitrogenados para a safrinha de milho 2025/26. “Depois do anúncio, é comum que os preços do mercado internacional se mantenham firmes em alguma medida, pois os fornecedores pressupõem que a aquisição indiana poderá enxugar parte da oferta existente”, explicou o analista.
Enquanto aguardam os desdobramentos da licitação, compradores de diferentes países adotam uma postura mais cautelosa. Para a StoneX, esse comportamento é típico durante o período de concorrência indiana, já que os detalhes das negociações costumam orientar a formação de preços e estratégias comerciais no mercado internacional.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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