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Pecuária

Desafios das Bicheiras em Bovinos: Impactos na Saúde e na Economia das Fazendas

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As bicheiras, conhecidas também como miíases cutâneas, representam uma séria ameaça à saúde dos bovinos e à rentabilidade das fazendas pecuárias no Brasil. Estima-se que os prejuízos causados pela doença cheguem a R$ 500 milhões por ano, conforme dados da Embrapa. “Essas infestações comprometem significativamente o bem-estar dos animais e resultam em custos elevados com tratamentos e perdas na produtividade”, alerta Thales Vechiato, gerente de produtos para grandes animais da Pearson Saúde Animal.

A Cochliomyia hominivorax, mosca responsável pelas bicheiras, afeta os bovinos, causando lesões na pele, secreções purulentas, febre e perda de apetite. Em casos graves, pode levar a complicações sérias como septicemia, colocando em risco a vida dos animais. Segundo o Ministério da Agricultura, cerca de 30% das perdas econômicas diretas na pecuária brasileira são atribuídas a problemas sanitários, incluindo as miíases.

Para combater eficazmente as bicheiras, produtos como o Bertac, da Pearson Saúde Animal, desempenham um papel crucial. “Bertac atua como larvicida e antisséptico, sendo eficaz no tratamento tanto de miíases superficiais quanto profundas em bovinos e equinos. Ele elimina as larvas causadoras das infestações e previne novos casos, proporcionando proteção contínua aos animais contra futuros problemas de saúde”, explica Vechiato.

“A utilização de soluções eficazes não apenas acelera o tratamento e reduz os custos associados ao manejo das bicheiras, mas também assegura a saúde e o bem-estar dos animais. Proteger os bovinos contra as bicheiras não só preserva sua qualidade, mas também contribui para a valorização dos animais”, conclui o médico-veterinário.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

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Pecuária

Atualização de rebanhos: Prazo começa em 1º de maio

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Foto: Arnaldo Alves/AEN

A Campanha de Atualização dos Rebanhos do Paraná de 2025 começa em 1.º de maio (quinta-feira) e se estenderá até 30 de junho. A atualização é obrigatória para todos os produtores rurais com animais de produção de qualquer espécie sob sua guarda. Aqueles que não cumprirem a exigência ficarão impedidos de obter a Guia de Trânsito Animal (GTA), documento que permite a movimentação de animais entre propriedades e para abate nos frigoríficos.

A GTA somente será emitida após a atualização de todas as espécies animais existentes na propriedade (bovinos, búfalos, equinos, asininos, muares, suínos, ovinos, caprinos, aves, peixes e outros animais aquáticos, colmeias de abelhas e bicho da seda).

“A conquista de Estado livre de febre aftosa sem vacinação é uma das maiores vitórias que conseguimos no setor pecuário nos últimos anos, fruto de uma integração perfeita entre os setores públicos e os pecuaristas do Paraná”, destacou o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Marcio Nunes.

“O cuidado com a sanidade dos animais precisa ser permanente, e vamos conseguir isso se soubermos onde está e como se movimenta o nosso rebanho, possibilitando ação rápida, eficiente e eficaz”, afirmou. “Por isso o nosso apelo mais uma vez para que todos cumpram com o dever de atualizar seu rebanho para não colocarmos um risco desnecessário a nós, a nossos vizinhos e à economia paranaense”.

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ÁREA LIVRE – O Paraná foi reconhecido internacionalmente como Área Livre de Febre Aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) em 27 de maio de 2021. Como compromisso do Estado, há a necessidade de se fazer o cadastro de todos os animais uma vez por ano, durante os meses de maio e junho. A mais recente conquista deste status foi anúncio semana passada de que o Chile passará a comprar carne suína do Paraná, justamente pelo fato de o Estado ser zona livre de febre aftosa sem vacinação.

“Já são cinco anos de reconhecimento nacional. Ou seja, o trabalho sério e coordenado começou muito antes, com planejamento, investimentos e, principalmente, com a colaboração de quem está na ponta: o produtor rural”, disse o chefe do Departamento de Saúde Animal da Adapar, Rafael Gonçalves Dias.

“O agro paranaense é forte, é moderno e é competitivo. Mas ele só é tudo isso porque é também responsável, e aqui entra o papel fundamental da atualização de rebanhos”, afirmou. “Essa campanha não é burocracia, é uma estratégia essencial para mantermos o controle, a rastreabilidade e a capacidade de resposta rápida diante de qualquer ameaça sanitária”.

O diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins, destacou que o trabalho dos profissionais da entidade não parou após a conquista na OMSA. “Agora estamos ainda mais vigilantes, cuidando com muita atenção das fronteiras e das divisas do Estado, trocando muitas informações com os Conselhos de Sanidade Agropecuária e com entidades representativas do setor, e precisamos desse auxílio dos produtores para que nos forneçam os dados e juntos consigamos manter o status do Paraná”, disse.

COMO FAZER – Os produtores podem fazer a atualização pelo aplicativo Paraná Agro, pelo site da Adapar ou presencialmente em uma das Unidades Locais da Adapar, Sindicatos Rurais ou Escritório de Atendimento de seu município (prefeituras). A partir de 30 de junho, o produtor que não atualizar o rebanho estará sujeito a penalidades previstas na legislação, inclusive multas.

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O acesso ao sistema também está disponível de forma direta por meio deste link. Para fazer a comprovação, o produtor deve ter o CPF cadastrado. Nos casos em que seja necessário ajustar o cadastro inicial (correção de e-mail ou outra informação), o telefone para contato é (41) 3200-5007.

Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

 

 

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Pecuária

Jumbo de CV é o mais novo touro da marca contratado por central

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Reconhecida pela excelência genética e inovação na pecuária nacional, a marca CV Nelore Mocho apresenta ao mercado mais um jovem touro que já é destaque nas avaliações dos principais programas de melhoramento genético. Jumbo de CV, com apenas 18 meses, foi contratado pela Alta Genetics, uma das principais centrais de genética do Brasil.

Fruto do cruzamento entre o renomado Diplomata da Agronova e uma matriz consistente da linhagem Django de CV (neta de Quaraçá 34 com Backup), Jumbo de CV ostenta um MGTe de 28,94, figurando no Top 1% da avaliação da ANCP (Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores), com uma alta probabilidade de transmitir a característica mocha (86,5%).

Seu desempenho no PMGZ (Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos) é ainda mais impressionante, alcançando um índice iABCZ de 38,28, o que o coloca no Top 0,1% e como o melhor touro Nelore Mocho disponível atualmente no mercado, com uma vantagem significativa sobre o segundo colocado.

Além da sua superioridade no índice geral da ABCZ, Jumbo de CV se destaca como o melhor mocho do PMGZ para idade ao primeiro parto e stayability (longevidade produtiva), sendo Top 0,1% em ambas as características. Sua genética de ponta também o posiciona no Top 0,1% para peso ao desmame, peso ao ano, peso ao sobreano, área de olho de lombo e acabamento de carcaça.

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Na avaliação intra-rebanho do criatório, Jumbo de CV se consagrou como elite para peso ao sobreano, ganho após desmame e perímetro escrotal ao sobreano, sendo o melhor touro entre mais de 800 machos avaliados para peso ao sobreano.

A genealogia do jovem touro reforça seu potencial produtivo e reprodutivo. Filho e neto de matrizes superprecoces, sua mãe já acumula três crias sem falhas, enquanto sua avó teve oito crias e caminha para o nono parto com um intervalo entre partos de apenas 366 dias. Sua bisavó também demonstrou ótima longevidade produtiva, com oito partos e intervalo de 370 dias, evidenciando a forte stayability transmitida por sua linhagem, uma característica crucial para a eficiência e rentabilidade dos rebanhos.

O técnico de Corte da Alta Genetics, Rodolffo Assis, ressalta a qualidade da carcaça do animal, marcada por precocidade e musculatura convexa e comprida. “Jumbo de CV representa uma excelente opção para os criadores que buscam aliar produtividade, qualidade de carcaça e melhoramento da eficiência reprodutiva em suas matrizes”, destacando que a parceria estratégica visa ampliar o acesso dos criadores brasileiros e internacionais à genética superior e comprovada do reprodutor, um marco na evolução do Nelore Mocho.

Carlos Viacava, titular da marca CV Nelore Mocho, celebra a parceria e o potencial do touro: “A contratação do Jumbo de CV é um reconhecimento do trabalho consistente que realizamos na seleção de touros Nelore Mocho produtivos e de alta qualidade. Acreditamos que o Jumbo tem todas as características para deixar um legado importante na pecuária, contribuindo para rebanhos mais eficientes e rentáveis. Estamos muito animados com essa parceria e com o alcance que a genética do Jumbo terá através da Alta Genetics”, finaliza.

Daniel – DS Vox

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Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

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Pecuária

Fenagen 2025 terá novidade no critério de julgamento das raças

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Foto: Edu Rickes/Divulgação

 

A segunda Feira Nacional de Genética Promebo (Fenagen Promebo) terá uma alteração nos critérios de julgamentos de raças. No evento do ano passado, os jurados avaliaram os animais a partir de uma ponderação de 70% para o desempenho genético e 30% para o desempenho fenótipo, ou seja, o visual do indivíduo. Agora, na segunda Fenagen, a ponderação será de 60% para o desempenho genético e 40% para o fenótipo.

De acordo com a superintendente de Registro Genealógico da ANC, Silvia Freitas, a alteração foi feita a pedido dos próprios expositores e também para buscar um maior equilíbrio entre genética e conformação física. “A motivação para alterar os índices se deu com base em uma pesquisa aplicada entre os próprios expositores, onde foi detectado um interesse para que o julgamento fosse um pouco mais equilibrado, sendo que o Conselho Técnico já vinha cogitando também essa possibilidade”, recorda.

Silvia observa também que 40% da nota para o desempenho fenótipo do animal possibilita trabalhar com notas redondas, uma vez que cada uma das quatro notas atribuídas pelo jurado no fenótipo acaba tendo peso 10. São elas: Aprumos e Locomoção, Características de Conformação, Padrão Racial e Características Sexuais. “Então, a conta se torna mais objetiva em busca de um maior equilíbrio; não tão pesado para o lado da genética, mas também um animal com um bom fenótipo”, conclui.

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A Segunda Fenagen Promebo ocorrerá de 2 a 5 julho na Associação Rural de Pelotas (RS). Estarão em pista animais das raças Hereford, Braford, Angus, Ultrablack, Brangus, Charolês e Devon.

Texto: Artur Chagas/AgroEffective

Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

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