Agronegócio
Tratores melhoram eficiência no campo com pneus adaptados à agricultura mecanizada

Supreme TFC da Titan Pneus proporciona economia superior a 4% de combustível, maior desempenho e redução no índice de patinagem e na compactação no solo
Com o avanço da agricultura nas últimas décadas, impulsionado pelo crescimento tecnológico, é comum vermos no campo tratores cada vez maiores e mais robustos trabalhando nas lavouras. Para acompanhar essa modernização dos equipamentos, os pneus também tiveram e precisam se adaptar à nova realidade, indo além da função de gerar tração. Para ajudar os produtores no ganho de eficiência dessas máquinas, a Titan Pneus, desenvolveu e oferece ao mercado o Supreme TFC – (Tractor, Field, Crop).
Segundo Meire Santorio, diretora de qualidade e tecnologia da Titan, essa nova linha foi desenvolvida a partir da referência do Dyna Torque II, um pneu consagrado da marca que foi criado na década de 60, muito conhecido e utilizado pelos agricultores. “O Supreme foi criado pensando na nova era da agricultura a qual conta com equipamentos cada vez mais robustos, com mais potência e maior velocidade na operação, e os pneus precisavam de inovação e tecnologia embarcadas para se adaptarem a essas necessidades”, destacou.
O Supreme conta com uma estrutura (carcaça) robusta que possibilita um alto índice de recapabilidade. Foi desenvolvido com foco em entregar a melhor eficiência operacional ao agricultor, com barras alinhadas oferece melhoria da vibração do trator em solos compactados, proporcionando maior estabilidade ao condutor. “Essa nova geração de pneu convencional R1 é ideal para as mais variadas culturas, ou seja, um produto para todas as aplicações no campo. Uma de suas características mais importantes é a pegada plana ao tocar o chão, proporcionando aumento na área de contato e diminuição da compactação no solo”, pontuou Meire.
Antes de lançar a novidade ao mercado, a Titan teve grande cuidado em fazer todos os devidos testes para garantir ao setor que o Supreme tivesse a mesma performance que as outras linhas consagradas da empresa. “Validamos esse pneu por três anos fazendo todos os tipos de testes para realmente entender todo o seu potencial e desempenho. Este provou-se ser um produto funcional, tanto nas avaliações de campo feita por nós, quanto nos testes realizados no NEMPA, da renomada instituição de ensino Unesp de Botucatu”, acrescentou a especialista.
Resultados comprovados
Entre os problemas mais comuns nos pneus no dia a dia na lavoura são os cortes e perfurações decorrentes, principalmente por resto de colheita que ficam sobre o solo. Ciente dessa dor, a Titan ao desenvolver o Supreme, utilizou um composto de rodagem especial que foi projetado com matérias primas que oferecem melhor resistência também em solos compactados e pedregosos. “Essa linha possui ainda barras com maior robustez na região central propiciado uma maior proteção da banda de rodagem e pegada mais plana, além de angulação de 23 graus melhorando a tração e autolimpeza, ou seja, em condições de excessivo torque ou em transporte em solos compactados, essa tecnologia evita arranchamento”, detalhou tecnicamente Meire.
Outro dado que chama a atenção quanto ao desempenho do Supreme é em relação ao combustível, com consumo 4% menor no custo por hora trabalhada. Além disso, os tratores com o pneu da Titan apresentaram maior performance de trabalho com 12% de velocidade a mais.
Quando o assunto é performance é preciso considerar o índice de patinagem, outro item que o Supreme se destacou em testes realizados. “O resultado realizado representou 14% menos patinagem algo que é convertido em eficiência no campo”, finaliza a diretora de qualidade e tecnologia.
Sobre – Líder na produção de pneus agrícolas, a Titan Pneus é uma marca global que atende diferentes terrenos. Seus produtos são reconhecidos pela tecnologia, performance, robustez e durabilidade, além da confiança que só as marcas Titan e Goodyear Farm Tires oferecem. Saiba mais em https://www.titanlat.com/site/.
Kassiana Bonissoni
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Carne bovina responde por 90% do faturamento das exportações de Mato Grosso no 1º trimestre

O produto respondeu por 80% do volume exportado e por 90,7% do valor gerado nas vendas internacionais de proteínas animais – Foto por: Assessoria/Ima
A carne bovina segue sendo o grande motor das exportações de Mato Grosso. No primeiro trimestre de 2025, o produto respondeu por 80% do volume exportado e por 90,7% do valor gerado nas vendas internacionais de proteínas animais.
Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Secex/MDIC), compilados pelo Centro de Dados Econômicos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), e reforçam o protagonismo do Estado no cenário agroindustrial nacional.
Entre janeiro e março, Mato Grosso embarcou 170,7 mil toneladas de carnes bovina, suína e de aves, o que representa um crescimento de 8,58% em relação ao mesmo período de 2024. Em faturamento, a alta foi ainda maior: 19,3%, alcançando US$ 721,7 milhões — contra US$ 604,9 milhões no primeiro trimestre do ano anterior.
A carne bovina lidera com folga. Foram 137 mil toneladas exportadas, o que garantiu ao Estado US$ 654,7 milhões em receita. Com esse desempenho, Mato Grosso foi responsável por 20,5% de toda a carne bovina vendida pelo Brasil ao exterior, ficando atrás apenas de São Paulo, que respondeu por 21,7% do total nacional.
Com um rebanho de 32,8 milhões de cabeças, o maior do Brasil, Mato Grosso consolida-se como uma potência na produção e exportação de carne vermelha. O Estado vem somando esforços para expandir mercados, diversificar destinos e agregar valor ao seu produto, com o apoio direto do Governo do Estado, da iniciativa privada e de entidades como o Instituto Mato-grossense da Carne (Imac).
Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, o crescimento nas exportações é resultado da solidez do setor produtivo e da política de atração de investimentos desenvolvidas pelo Governo do Estado.
“Esses números refletem o trabalho do pecuarista, da indústria e do Estado em promover a carne mato-grossense no mundo. Estamos colhendo frutos de uma política forte de internacionalização, atração de investimentos e participação em feiras globais”, destaca.
Além disso, o secretário lembra que, já em maio, o Estado vai receber da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) o certificado de zona livre de febre aftosa sem vacinação — um avanço sanitário histórico que deve abrir portas para mercados ainda mais exigentes, como Coreia do Sul e Japão. “Essa certificação vai nos colocar em um novo patamar de competitividade internacional”, afirma Miranda.
O Imac, com apoio do Governo, tem atuado fortemente na promoção da carne mato-grossense no exterior, marcando presença em eventos internacionais e articulando com compradores e investidores estratégicos. O objetivo é fortalecer a imagem da carne produzida no Estado como sinônimo de qualidade, sustentabilidade e rastreabilidade.
“A cadeia da carne é dinâmica e exige estratégias assertivas para a abertura de novos mercados. O Imac tem atuado de forma estratégica na promoção da carne mato-grossense, com formação de parcerias, destacando sua qualidade, sustentabilidade e potencial competitivo, com o objetivo de atrair stakeholders e fomentar novos negócios no cenário internacional”, destaca a diretora executiva do Imac, Paula Sodré Queiroz
Suínos e aves
Apesar da dominância da carne bovina, os demais segmentos também apresentaram crescimento. As exportações de carne suína saltaram 32% no trimestre, com 7,8 mil toneladas embarcadas e receita de US$ 17,9 milhões — frente aos US$ 12,3 milhões do ano passado. A China segue como principal destino, seguida por Hong Kong, Filipinas, Vietnã e Singapura.
Já as carnes de aves somaram 25,2 mil toneladas exportadas, com faturamento de US$ 49 milhões, crescimento relevante sobre os US$ 40,6 milhões obtidos no mesmo período de 2024. Os principais mercados foram Arábia Saudita, China, Japão, Emirados Árabes Unidos e Jordânia.
Débora Siqueira | Assessoria/Sedec
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Crise na Produção de Castanha-da-Amazônia Exige Adaptação ao Clima Extremo

Foto: Ronaldo Rosa
Queda na Produção: Impactos da Seca e do El Niño
A produção de castanha-da-amazônia, também conhecida como castanha-do-brasil ou castanha-do-pará, enfrenta uma queda significativa na safra 2024/2025, com consequências diretas para a economia local. A diminuição da produção está associada a uma seca extrema, exacerbada pelo fenômeno climático El Niño. Especialistas preveem recuperação na safra seguinte, porém, alertam sobre a necessidade urgente de implementar medidas de adaptação para evitar novos prejuízos.
A região amazônica experimentou um dos períodos de seca mais intensos dos últimos 40 anos, com a seca agravada pelo El Niño, que se estendeu entre agosto de 2023 e maio de 2024. A combinação de baixa nebulosidade, radiação solar elevada e queimadas prolongadas aumentou as temperaturas e reduziu a umidade do solo, comprometendo a floração e a frutificação das castanheiras.
Carolina Volkmer de Castilho, pesquisadora da Embrapa Roraima, explica que o ciclo reprodutivo das castanheiras é longo e sensível às variações climáticas. A floração ocorre anualmente, durando de quatro a seis meses, geralmente no fim da estação seca e início da chuvosa, enquanto a maturação dos frutos leva de nove a treze meses.
Lucieta Guerreiro Martorano, da Embrapa Amazônia Oriental, lembra que a situação atual é semelhante à crise de 2017, quando o El Niño de 2015/2016 causou temperaturas 2°C acima da média e uma seca excepcionalmente severa, prejudicando a floração e a formação dos frutos, além de reduzir a atividade de polinizadores.
Perspectivas para Recuperação: Expectativa de Superprodução
Apesar da atual redução na safra, pesquisadores da Embrapa preveem uma possível superprodução na safra 2025/2026, fenômeno já observado após a crise de 2017. Segundo Patrícia da Costa, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente, as castanheiras tendem a compensar a baixa produtividade com uma maior frutificação nos anos seguintes, principalmente devido ao fenômeno climático La Niña.
No entanto, essa oscilação pode gerar instabilidade nos preços do mercado. Costa cita o exemplo de 2017, quando a alta demanda e a escassez de castanha elevaram o preço da lata (20 litros) para R$ 180,00, mas no ano seguinte, a superprodução e a diminuição da demanda resultaram em uma queda acentuada nos preços, com a lata chegando a valer apenas R$ 25,00. Esse fenômeno, conhecido como “efeito ressaca”, causou perdas financeiras significativas para os extrativistas.
Medidas Necessárias: Manejo Sustentável e Renovação dos Castanhais
Para enfrentar os desafios impostos pelas condições climáticas extremas, é necessário adotar medidas de manejo e renovação dos castanhais. As castanheiras mais velhas estão morrendo, enquanto as mais jovens demonstram maior resiliência frente aos eventos climáticos extremos.
Pesquisas realizadas pela Embrapa têm demonstrado que práticas como o corte de cipós podem aumentar a produção das castanheiras em até 30%, além de melhorar as condições fisiológicas das árvores. Lúcia Wadt, pesquisadora da Embrapa Rondônia, destaca que essa técnica foi validada por um estudo de dez anos, que comprovou seus benefícios tanto para a estrutura das árvores quanto para o aumento da produção.
Além disso, a técnica de produção de mudas em miniestufas tem se mostrado eficaz, permitindo que os produtores aproveitem melhor o potencial de suas áreas de plantio, contribuindo para a regeneração das florestas e para a formação de novos castanhais. Marcelino Carneiro-Guedes, da Embrapa Amapá, reforça a importância de sistemas agroflorestais, como o “Castanha na Roça”, que combinam a agricultura com a produção florestal, favorecendo a regeneração natural da castanheira.
Garantindo a Qualidade do Produto: Armazenamento e Secagem
Com a previsão de aumento na produção para a safra seguinte, é fundamental garantir a qualidade da castanha, especialmente no que diz respeito ao armazenamento e à secagem das amêndoas. O manejo adequado dessas etapas é crucial para evitar a contaminação por aflatoxinas, substâncias produzidas por fungos que se desenvolvem em condições inadequadas de armazenamento e que podem ser prejudiciais à saúde.
Cleisa Brasil, pesquisadora da Embrapa Acre, enfatiza a importância das boas práticas de coleta, como a secagem rápida e uniforme das amêndoas e o armazenamento em locais secos e arejados, para garantir a qualidade e segurança alimentar do produto.
Seguro Extrativismo: Proposta para Proteção Financeira
Diante da instabilidade provocada pelos eventos climáticos extremos, a criação de um seguro-extrativismo tem sido debatida como uma solução para proteger os extrativistas. Esse mecanismo garantiria compensações financeiras nos anos de baixa produção, oferecendo maior segurança econômica às comunidades extrativistas.
Napoleão Ferreira de Oliveira, da Associação Apavio, destaca que a falta de chuvas tem afetado não apenas a produção de castanha, mas também de outros produtos essenciais como o açaí. Ele sugere a criação de um abono para os extrativistas, similar aos auxílios concedidos a outros setores do agronegócio. Segundo Oliveira, sem essa segurança, muitas famílias extrativistas serão forçadas a abandonar a floresta, impactando negativamente a conservação da Amazônia.
Rede Kamukaia: Colaboração e Pesquisa no Setor Extrativista
A Rede Kamukaia, coordenada pela Embrapa, reúne pesquisadores, ONGs e universidades para desenvolver tecnologias sociais e entender os aspectos ecológicos e socioeconômicos das espécies vegetais usadas como produtos florestais não madeireiros. O projeto NewCast, com foco no fortalecimento da cadeia produtiva da castanha-da-amazônia, é um exemplo de como a pesquisa pode contribuir para melhorar a produção e a qualidade do produto, além de valorizar as comunidades extrativistas.
O projeto NewCast, iniciado em 2024, contará com a colaboração de várias unidades da Embrapa e comunidades parceiras nas Reservas Extrativistas do Rio Cajari (Amapá) e Baixo Rio Branco-Jauaperi (Roraima/Amazonas), bem como em Terras Indígenas, como a do Rio Branco (Rondônia) e WaiWái (Roraima). O projeto visa superar os desafios na produção e melhorar a qualidade da castanha, expandindo a base produtiva e valorizando o produto no mercado.
Impactos para a Economia Local e Sustentabilidade
A escassez de castanhas pode afetar a renda das comunidades extrativistas que dependem desse produto. Em diversas regiões, como a Reserva Extrativista Cajari, no Amapá, a seca causou perdas significativas na produção. Paulo César Nunes, da Cooperativa do Povo Indígena Zoro (Cooperapiz), explica que a quebra na produção comprometeu contratos e impactou a renda das famílias extrativistas. A cooperativa, no entanto, recebeu apoio da Cooperação Internacional para facilitar a aquisição de castanha, embora Nunes defenda o fortalecimento das indústrias de base comunitária para garantir a sustentabilidade do setor.
Ítalo Tonetto, da Castanhas Ouro Verde, em Rondolândia (MT), destaca a necessidade de previsibilidade no mercado e comunicação transparente com os clientes, para lidar com os riscos da safra atual e assegurar a normalização na produção futura.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Mercado de açúcar recua diante de cenário econômico incerto e fundamentos baixistas

Divulgação
A Hedgepoint Global Markets divulgou uma análise sobre o comportamento recente do mercado de açúcar, destacando um ambiente de forte cautela influenciado por tarifas de importação, receios de recessão global e problemas na cadeia de suprimentos. Esses fatores afetaram amplamente setores estratégicos, incluindo o energético, e refletiram diretamente sobre o mercado do adoçante, que sofreu perdas expressivas ao longo da última semana.
O início da semana foi marcado pelos efeitos da primeira rodada de tarifas, que geraram um clima de apreensão generalizada nos mercados. A retração do real frente ao dólar — o que geralmente incentiva exportações por parte dos produtores brasileiros — somou-se a fundamentos já enfraquecidos do setor, pressionando ainda mais as cotações. A aproximação da nova safra no Centro-Sul brasileiro contribuiu para o aumento da oferta no curto prazo, em um cenário de demanda ainda enfraquecida. Como resultado, o açúcar bruto registrou recuo, encerrando a terça-feira a 18,3 centavos de dólar por libra-peso.
Segundo Lívea Coda, coordenadora de Inteligência de Mercado da Hedgepoint, a combinação entre o temor de recessão, interrupções na cadeia de suprimentos e a desvalorização cambial acentuou a pressão sobre os preços. “Esses fatores, somados ao aumento esperado da oferta com a nova safra brasileira, levaram à queda nas cotações”, destacou.
Na quarta-feira, houve uma leve recuperação do mercado, após os Estados Unidos anunciarem novas medidas tarifárias com foco na China e uma trégua de 90 dias para países que não responderam com retaliações, além da redução das tarifas para 10%. Embora tenha havido sinais pontuais de melhora, a perspectiva de curto prazo permaneceu negativa. Outros mercados, como o setor energético e o câmbio, também registraram perdas no mesmo dia, refletindo o grau elevado de incerteza global. Ao fim da semana, o açúcar acumulou retração superior a 4%, cotado a 18 centavos de dólar por libra-peso.
Enquanto o mercado tenta assimilar as recentes mudanças e permanece atento a novos desdobramentos, os fundamentos do açúcar continuam frágeis. A queda brusca nos preços abriu uma janela para arbitragem de importação na China — especialmente em regiões não produtoras —, mas isso não se traduziu em novas compras por parte do país asiático. Especialistas acreditam que o envolvimento direto da China na atual disputa tarifária e a fragilidade de seu setor imobiliário contribuíram para a inércia nas negociações.
Ainda assim, há expectativa de que o mercado chinês volte a exercer influência nos preços. Com ritmo de importações reduzido nos últimos meses, a China poderá voltar a sustentar o mercado, especialmente após o término de sua temporada de moagem — que caminha para um recorde. A projeção é de que a safra 2024/2025 atinja 11 milhões de toneladas de açúcar, com 10,75 milhões já produzidas até o fim de março. Esse cenário pode ter justificado a ausência de compras na última semana.
Na Tailândia, outro importante produtor asiático, os dados finais da moagem começaram a ser divulgados, indicando a colheita de 92 milhões de toneladas de cana e uma produção de 10 milhões de toneladas de açúcar. Embora os números fiquem abaixo das expectativas iniciais, representam avanço em relação ao ciclo anterior, quando foram colhidas cerca de 82 milhões de toneladas.
No Brasil, os fundamentos continuam contribuindo para a pressão baixista. A expectativa pelo próximo relatório da Unica sobre a safra 2024/2025 é alta. As recentes chuvas no Centro-Sul amenizaram as preocupações causadas pela estiagem de fevereiro, com melhora de indicadores como o Índice de Saúde da Vegetação (VHI). Com o início da nova temporada, os contratos futuros de açúcar tendem a encontrar resistência para avançar, a menos que surjam notícias expressivamente altistas.
Por fim, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA) confirmou o fim do fenômeno El Niño e a transição para uma fase climática Neutra, o que pode favorecer as lavouras no Hemisfério Norte. Na Índia, as previsões de monções indicam chuvas 3% acima da média histórica em 2025, o que poderá ampliar a disponibilidade de cana na safra 2025/2026, adicionando mais um fator de pressão futura sobre o mercado global de açúcar.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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