Pecuária
Semana da Sanidade Animal irá abordar o aprimoramento dos produtos agropecuários

Foto: FAEP
O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Goulart, será um dos palestrantes na Semana da Sanidade Animal do Paraná, programada para ocorrer entre 1º e 3 de outubro, numa iniciativa do Sistema Ocepar, com o apoio do Sistema FAEP. Atuando desde 2007 no Mapa, Goulart vai falar sobre “Regulamentação dos Programas de Autocontrole para aprimoramento da qualidade dos produtos agropecuários. O evento será no formato online, possibilitando a participação de profissionais de diversas regiões do Paraná.
O evento vai compartilhar informações sobre as recentes práticas, legislações e tecnologias que podem transformar a sanidade animal em diferencial competitivo para o agronegócio. A Semana da Sanidade Animal do Paraná é direcionada a produtores, técnicos e gestores que atuam nas cadeias de produção de proteína animal e demais interessados no tema.
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Para o coordenador do evento, o médico veterinário e analista de desenvolvimento técnico do Sistema Ocepar, Alexandre Amorim, esta é uma excelente oportunidade de aprimorar o próprio negócio. “A garantia de qualidade e segurança dos produtos de origem animal é uma demanda crescente de consumidores e mercados internacionais. O evento contempla as cadeias produtivas da avicultura, suinocultura, bovinocultura e piscicultura”, explica.
As inscrições para a Semana de Sanidade Animal estão abertas até o dia 27, pelo link https://forms.office.com/r/iK9yh142UT
Palestrantes
No dia 1º (terça-feira), a programação tem início às 14h, com mesa de autoridades. Após a apresentação de Carlos Goulart, do Mapa, às 14h40, a coordenadora de Inteligência e Acesso a Mercados da Associação Brasileira de Proteína Animal, Laiz Foltran, ministra a palestra “Sanidade Animal como Pilar Estratégico para a Abertura e Manutenção de Mercados Globais”.
Em 2 de outubro, as atividades começam às 9h, com abertura do presidente da Copacol, Valter Pitol. Na sequência, a primeira palestra é com o pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, Luizinho Caron, sobre “Influenza e Newcastle no mundo e perspectivas futuras”.
Às 10h20, o painel é com a coordenadora Técnica da Associação Brasileira de Proteína Animal, Tabatha Silvia Rosini Lacerda, com o tema “Sanidade Avícola: Impulsionando a Competitividade e Acessando Novos Mercados”.
No período da tarde, os trabalhos começam às 14h, com a abertura do presidente da Primato e Membro do Conselho de Administração da Frimesa, Anderson Léo Sabadin. Às 14h20, tem mais uma palestra do pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, Luizinho Caron, com o tema “PSA e PSC fragilidades e desafios para a suinocultura no mundo”. Às 15h20, quem fala é o consultor do Mapa e Perito Nacional do Projeto Diálogos Setoriais União Europeia-Brasil para ação Gestação Coletiva de matrizes suínas, Cleandro Pazinato Dias, sobre “Bem-Estar Animal como vantagem competitiva no mercado da carne suína”.
No dia 3 de outubro, a programação tem início às 9h, com abertura do presidente da Comissão de Bovinocultura de Corte do Sistema FAEP, Rodolpho Luiz Botelho. Às 9h20, começa a palestra da médica veterinária da Rehagro, Gabriela Magioni, com o tema “Gestão Sanitária na Produção de Leite: Maximização de Resultados e Qualidade do Produto”. Às 10h20, quem fala é o analista de mercado com pesquisas na área de boi, carne, mercados internacionais, com enfoque para commodities agrícolas, Pedro Gonçalves, com o painel “Do Campo ao Mercado: Oportunidades na Cadeia da Carne Bovina”.
Durante a tarde, o evento tem abertura às 14h, com o analista técnico da Ocepar, Alexandre Monteiro. Às 14h20, a apresentação é do médico veterinário sanitarista da Copacol, Nilson José Zgoda, sobre o tema “Impacto da Sanidade na produção de Tilápias”. Para encerrar as atividades, às 15h20 tem a palestra da Supervisora de Produção Piscícola da CVale, Milena Souza dos Santos Sanchez, que vai falar sobre “Desafios e Oportunidades na produção de Tilápias”.
Redação Sou Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Abate de bovinos cresce 3,9% no 2° Tri, e número de fêmeas supera o de machos

Abates de bovinos, suínos e frangos registram alta no 2o Trimestre – Foto: Licia Rubinstein
No 2° Trimestre de 2025, foram abatidas 10,46 milhões de cabeças de bovinos, o que representou uma alta de 3,9% em comparação ao 2° trimestre de 2024 e incremento de 5,5% frente ao registrado no trimestre imediatamente anterior. O abate de 15,01 milhões de cabeças de suínos teve alta de 2,6% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 4,1% na comparação com o 1° trimestre de 2025. Já o abate de 1,64 bilhão de cabeças de frangos representou acréscimo de 1,1% comparado ao mesmo período de 2024 e queda de 0,4% na comparação com o 1° trimestre de 2025. Os dados são os resultados completos das Estatísticas da Produção Pecuária para o 2º trimestre de 2025, divulgados hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O abate de 395,98 mil cabeças de bovinos a mais no 2º trimestre de 2025, em relação ao mesmo período do ano anterior, foi impulsionado por aumentos em 20 das 27 Unidades da Federação (UFs). O mês de maior atividade foi maio, quando foram abatidas 3,59 milhões de cabeças, 4,9% a mais do que no mesmo mês do ano anterior.
Pela primeira vez na série histórica, desde 1997, foi verificado que a participação das fêmeas em número de animais abatidos superou a dos machos no abate de bovinos. O abate de fêmeas apresentou alta de 16,0% frente ao mesmo período de 2024, o que demonstra a continuação da tendência de aumento do abate dessa categoria ainda no primeiro semestre de 2025. A gerente da pesquisa, Angela Lordão, comentou o recorde do abate de fêmeas. “O abate de fêmeas seguiu em crescimento e, apesar da sazonalidade esperada no período, atingiu o maior nível da série histórica da pesquisa, superando pela primeira vez a participação dos machos. O abate de animais jovens também foi recorde, especialmente novilhas, impulsionado pela demanda de exportação. Do total de fêmeas, 33,0% foram novilhas. Vale registrar que, apesar da queda do abate total no Mato Grosso, estado líder no abate de bovinos, o abate de fêmeas no estado ainda foi superior ao registrado no mesmo período do ano anterior, devido ao aumento do abate de novilhas”.
Abate de suínos alcança o melhor resultado trimestral da série histórica
O abate de 385,93 mil cabeças de suínos a mais no 2º trimestre de 2025, em relação ao mesmo período do ano anterior, foi impulsionado por aumentos em 12 das 26 Unidades da Federação participantes da pesquisa. Este resultado trimestral representou o maior abate para os meses de maio e junho, e foi recorde na série histórica iniciada em 1997. Angela Lordão explicou que a alta do abate de suínos no país é impulsionada pelo crescente consumo interno, beneficiado por cortes de fácil preparo, preços atraentes e campanhas de qualidade do setor, e pelas exportações recordes, com forte demanda das Filipinas, e crescimento em outros destinos como Chile e Japão, que compensam a queda nas compras chinesas.
Aquisição de leite é a maior da série histórica, para um segundo trimestre
A aquisição de leite cru, no 2° trimestre de 2025, foi de 6,50 bilhões de litros, equivalente a um acréscimo de 9,4% em relação ao 2° trimestre de 2024, e uma redução de 1,0% em comparação com o trimestre imediatamente anterior. Trata-se da maior aquisição de leite nesses estabelecimentos para um segundo trimestre de toda a série histórica, iniciada em 1997, superando o recorde do mesmo trimestre do ano anterior (2024).
O preço médio do leite pago ao produtor foi de R$ 2,75, e registrou aumento de 5,4% em relação ao mesmo período do ano anterior e pequena redução em relação ao 1º trimestre de 2025 (-0,4%). No comparativo do 2º trimestre de 2025 com o mesmo período em 2024, o acréscimo de 559,06 milhões de litros de leite captados em nível nacional é proveniente de aumentos registrados em 20 das 26 UFs participantes da Pesquisa Trimestral do Leite.
Os curtumes investigados pela Pesquisa Trimestral do Couro, no 2º trimestre de 2025, declararam ter recebido 10,75 milhões de peças de couro. Esse total representa aumentos de 4,6% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e queda de 0,1% em comparação com o trimestre imediatamente anterior.
Quanto à origem do couro, a maior parte teve procedência de matadouros frigoríficos, seguida pela prestação de serviços, que responderam juntas por 92,7% do total captado no período.
Produção de ovos de galinha registra 1,24 bilhão de dúzias
No 2° trimestre de 2025, a produção de ovos de galinha chegou a 1,24 bilhão de dúzias, um aumento de 6,2% em relação à quantidade levantada no mesmo trimestre em 2024 e de 2,9% frente à apurada no trimestre imediatamente anterior.
Foram produzidas 72,39 milhões de dúzias de ovos a mais em comparação com o 2º trimestre de 2024, consequência de aumentos em 23 das 26 UFs. Mais da metade das granjas, 1 141 (54,6%), produziram ovos para o consumo, respondendo por 83,0% do total de ovos produzidos, enquanto 949 granjas (45,4%) produziram ovos para incubação, respondendo por 17,0% do total de ovos produzidos.
Mais sobre a pesquisa
O IBGE realiza trimestralmente as pesquisas estatísticas oficiais da conjuntura agropecuária, sendo elas a Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, a Pesquisa Trimestral do Leite, a Pesquisa Trimestral do Couro e a Produção de Ovos de Galinha. A fim de atender solicitações de usuários para acesso mais rápido às informações da conjuntura agropecuária, o IBGE passou a divulgar os primeiros resultados dessas pesquisas a partir do 1o trimestre de 2018. Eles estarão disponíveis cerca de um mês antes da divulgação geral dos dados no periódico Indicadores IBGE: Estatística da Produção Pecuária. Os dados podem ser consultados no Sidra.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
JBS já entregou mais de 120 mil brincos para rastreamento de rebanho a pecuaristas

Foto: divulgação JBS
A JBS, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, por meio do programa Acelerador JBS, alcançou a marca de 123.765 tags (brincos) entregues gratuitamente para rastreamento de rebanho no Pará. Desse total, 65.902 já estão nas orelhas dos animais, em 89 propriedades rurais do estado. O avanço permitiu à Friboi realizar o primeiro processamento de bovinos rastreados individualmente no estado, marco inédito para a cadeia pecuária.
O lote de 20 machos devidamente registrados, oriundos de uma fazenda em Marabá, foi destinado à unidade da Friboi sob inspeção federal no município. Todo o processo foi monitorado por uma plataforma do Programa Pecuária Sustentável do Pará, da saída da propriedade até a indústria, garantindo rastreabilidade plena na cadeia produtiva.
Vinicius Lima, responsável pela empresa Apoema Agro, foi o fornecedor do lote rastreado à Friboi. Lima é um entusiasta do programa. Essa iniciativa do estado, em parceria com outras entidades, tem como meta identificar individualmente todos os bovinos e bubalinos em trânsito a partir de janeiro de 2026, e alcançar a totalidade do rebanho estadual a partir de janeiro de 2027.
“Tenho expectativas muito altas em relação à rastreabilidade de rebanho no estado do Pará. Esse era um futuro que virou presente”, afirma Lima: “O que considero mais interessante nesse processo é a valorização de nossa produção, que é a carne”. Segundo ele, os investimentos em genética, tecnologia e bem-estar animal, entre outros pontos de melhores práticas, somados à rastreabilidade, farão com que “nossa mercadoria se valorize e nosso negócio seja mais próspero. Será bom para toda a cadeia pecuária”. O produtor informou que receberá mais de 2.000 brincos adicionais da JBS para a identificação de seu rebanho.
Acelerador
O Acelerador JBS integra o investimento de mais de R$ 35 milhões da Companhia em rastreabilidade e apoio a pequenos produtores no Pará. Com suporte técnico, tags de identificação e ferramentas digitais, o programa incentiva a adesão de produtores à Plataforma Pecuária Transparente, reforçando o compromisso da JBS com uma cadeia de fornecimento cada vez mais sustentável. A entrega gratuita de tags via Acelerador da Companhia termina em dezembro deste ano.
Fábio Dias, Líder de Pecuária Sustentável da JBS, ressalta que “o primeiro processamento de animais rastreados individualmente no Pará reforça o compromisso da JBS em apoiar os produtores na construção de uma pecuária mais sustentável e transparente”.
Programa estadual
Lançado pelo governo estadual na COP28, em Dubai, há dois anos, o Programa Pecuária Sustentável do Pará visa assegurar a conformidade sanitária, fundiária e socioambiental de toda a cadeia produtiva por meio de parcerias entre instituições públicas, empresas e produtores rurais.
Nesse contexto, iniciativa da JBS com a ONG The Nature Conservancy (TNC) prevê a doação de 2 milhões de tags, principalmente para pequenos produtores, utilizando recursos do Bezos Earth Fund. O programa Acelerador JBS se desenvolve de forma independente a essa doação. Para garantir a funcionalidade do sistema, a JBS também doou 175 leitores de RFID (identificação por radiofrequência) para a Adepará, equipando a agência estadual.
O programa Escritórios Verdes, lançado nacionalmente pela JBS em 2021, também é outro ponto de apoio para a iniciativa. No Pará, a JBS mantém atendimentos em quatro municípios estratégicos para a pecuária: Marabá, Redenção, Tucumã e Santana do Araguaia. Em patamar nacional, o programa alcançou a marca de quase 20 mil propriedades rurais com regularização ambiental realizada. Somente no Pará, foram mais de 4 mil.
Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Tecnologia brasileira será utilizada para avaliar rebanhos leiteiros do Equador

Fotos: Assessoria
A parceria técnica entre Brasil e Equador para promover o melhoramento genético dos rebanhos da raça Girolando iniciou a primeira etapa neste mês de setembro. O técnico da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Marcello Cembranelli, visitou várias propriedades equatorianas para coletar amostras de material genético de animais que serão genotipados. O trabalho foi realizado em conjunto com os técnicos da Associação de Criadores de Gir e Girolando do Equador (Asogyre), entidade que firmou, em junho deste ano, o termo de cooperação técnica com a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando na área de melhoramento genético.
A primeira amostra de pelo foi coletada durante a 3ª Exposição Nacional Expo Gyr e Girolando, feira que aconteceu entre os dias 5 e 7 na cidade de Santo Domingo. Nesta primeira etapa, 100 amostras estão sendo enviadas para o Brasil e todo o processo de genotipagem será realizado pela empresa Zoetis, por meio da tecnologia Clarifide Girolando.
Depois, as informações geradas serão enviadas para a Embrapa Gado de Leite para processamento das avaliações genômicas dos animais equatorianos. Em uma etapa seguinte, o Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando (PMGG) disponibilizará as avaliações aos criadores daquele país para que eles possam utilizá-las no processo de seleção dos melhores animais para produção de leite.
Treinamento dos técnicos do Equador
Além da coleta de material genético, Marcello Cembranelli realizou uma atualização técnica para a equipe da Asogyre que atua no serviço de registro genealógico dos animais Girolando no Equador. Eles passaram por aulas teóricas e práticas em fazendas associadas da Asogyre. A iniciativa faz parte de um acordo firmado em 2018 entre as duas entidades para garantir o registro da raça dentro dos padrões raciais estabelecidos pela Associação Brasileira de Girolando.
Palestra sobre Girolando no Congresso Internacional
O técnico da Girolando também participou do Congresso Internacional de Melhoramento Genético de Raças Leiteiras Tropicais, que ocorreu nos dias 4 e 5 de setembro, em Santo Domingo. Ele ministrou palestra sobre os avanços do PMGG. A raça Girolando ainda foi tema de palestra realizada pelo pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Marcos Vinicius Barbosa da Silva. Ele destacou o progresso genético da raça e as inovações adotadas pelo PMGG.
Larissa Vieira/AguaBoaNew
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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