Meio Ambiente
CTECNO Araguaia destaca estratégias de manejo para solos rasos e com alto teor de silte

Assessoria
Nesta quarta-feira, mais de 250 pessoas participaram da visita técnica da etapa soja realizada no Centro Tecnológico (CTECNO) Araguaia da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT), localizado no município de Nova Nazaré. O evento contou com três estações técnicas focadas nos principais gargalos da safra 24/25, como o manejo de herbicidas, o controle do escoamento superficial de água na lavoura e a plantabilidade da soja. Além disso, os participantes conheceram 36 variedades da oleaginosa, semeadas em duas épocas.
De acordo com o vice-presidente da Aprosoja MT, Luiz Pedro Bier, o CTECNO Araguaia é um centro de pesquisa pioneiro, capaz de fornecer soluções específicas para solos com alto teor de silte.
“Solos siltosos são uma grande fronteira agrícola do estado de Mato Grosso, abrange uma área que vai de Canarana até a região de Nobres. É importante pesquisar sobre isso porque ainda não existem tecnologias e conhecimentos suficientes sobre esses solos, principalmente quando se trata da segunda safra, de milho, que é um desafio para os produtores rurais da região”, pontuou Bier.
O coordenador do CTECNO Araguaia, André Somavilla, destacou a complexidade do manejo agrícola na região, com solo composto por 30 a 44% de silte, além de variação na profundidade da rocha, o que torna a prática bastante desafiadora. “O alto teor de silte imprime algumas particularidades, como maior encharcamento, períodos maiores com alto teor de umidade e menor espaço de friabilidade para manejo da área. Então, integrar todos esses fatores, manejo de plantabilidade, manejo de água na lavoura, doses mais assertivas de fertilizantes, por exemplo, torna o aporte de recursos mais eficiente”, argumenta.
As estações técnicas abordaram temas cruciais, como o programa de herbicidas para controle de plantas daninhas e estratégias para a conservação do solo. Entre as práticas apresentadas para manejo de água na lavoura, destacam-se a utilização de terraços e canal vegetado para escoamento da água.
Durante o evento, na primeira estação foi discutido como o capim pé-de-galinha tem comprometido a produtividade da soja em toda a região do Araguaia, conforme relata o associado do núcleo de Canarana, Estevao Krupinski. “Há fazendas que estão com problema na colheita, em que a soja não produziu o esperado pois o pé de galinha está comprometendo, então é um caso bem complicado. E hoje, o que mostraram é um começo para cada um tomar um rumo e partir para fazer um controle mais efetivo”, destaca Krupinski.
O vice-presidente leste da Aprosoja MT, Lauri Jantsch, destacou a importância da troca de experiências entre os produtores, enfatizando a relevância de buscar informações que contribuem para a tomada de decisão dentro de suas propriedades. “Temos tido muito problema com o capim pé-de-galinha. Então, ter uma estação aqui no CTECNO em que apresenta diferentes produtos para realizar o controle eficiente dessa planta daninha, é muito importante para o produtor descobrir qual princípio ativo será capaz de controlar de forma mais efetiva”, explica.
Para o delegado coordenador de Água Boa, Altair José Kolln, os experimentos realizados no CTECNO Araguaia são extremamente satisfatórios, pois oferecem soluções efetivas para médio e longo prazo. “É muito difícil o manejo dos solos siltosos, por isso é importante conhecer estratégias e as tecnologias disponíveis para que tenhamos uma lavoura de sucesso, rentável e que justifique a nossa permanência nesse ramo”, acrescenta Altair.
Os desafios relacionados à plantabilidade e ao manejo adequado da água, conforme abordados na segunda e terceira estação, respectivamente, também envolveram discussões quanto a importância da regulagem correta das máquinas agrícolas e o tamanho das curvas de nível, terraços e canais vegetados.
Com a visita técnica do CTECNO Araguaia, a Aprosoja Mato Grosso reforça o compromisso com a realização de pesquisas que levam em consideração as especificidades das características do Araguaia, e contribuem para sustentabilidade da produção agrícola dos associações da região.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Meio Ambiente
Agrilife Solutions lidera a 4ª geração da nutrição vegetal com AgGranum e AgMaturis

Foto: Divulgação
Com formulação líquida, doses reduzidas e tecnologia C-DOT Drive®, nova linha eleva o Nutrient Use Efficiency (NUE) e entrega maior produtividade e retorno ao agricultor com menor impacto ambiental.
A Agrilife Solutions, empresa brasileira do Grupo Casa Bugre, apresenta ao mercado os novos fertilizantes foliares AgGranum e AgMaturis, que representam a chegada da 4ª geração da nutrição vegetal. Formulados com a exclusiva tecnologia C-DOT Drive®, os produtos oferecem nutrição inteligente, funcional e fisiologicamente ativa, com eficiência muito superior às soluções convencionais.
Com formulação líquida e alta capacidade de absorção e metabolização dos nutrientes, os novos produtos exigem doses bem inferiores aos fertilizantes tradicionais, o que significa menor consumo de recursos naturais, menor uso de embalagens e menor necessidade de armazenamento e transporte — resultando em menor impacto ambiental e maior competitividade no campo.
“Estamos inaugurando uma nova era da nutrição vegetal. Com a C-DOT Drive®, conseguimos elevar a eficiência fisiológica das plantas, utilizando menos insumos e gerando mais resultado por hectare”, afirma Everton Molina Campos, Diretor de Marketing & Inovação da Agrilife Solutions. “O agricultor ganha produtividade, sustentabilidade e um retorno econômico expressivo sobre o investimento.”
A evolução da nutrição vegetal até a 4ª geração
A nutrição vegetal evoluiu ao longo das últimas décadas:
- Na 1ª geração, o foco era apenas fornecer nutrientes básicos;
- Na 2ª, surgiram os agentes complexantes, que melhoraram a disponibilidade;
- A 3ª geração trouxe as nanopartículas metálicas;
- E agora, a 4ª geração, inaugurada pela tecnologia C-DOT Drive®, entrega nutrição e fisiologia (nutrifisiologia), em que cada nutriente é absorvido, transportado e metabolizado com máxima eficiência e mínimo desperdício
As nanopartículas de carbono (3–5 nanômetros) da C-DOT Drive® se ligam eletrostaticamente aos nutrientes, aumentando sua estabilidade e solubilidade, e ativam enzimas que impulsionam o transporte e o metabolismo celular.
Essa combinação resulta em maior conversão de nutrientes em produtividade, com eficiência de uso (NUE) até oito vezes superior à média de mercado
“A ciência hoje reconhece o Nutrient Use Efficiency (NUE) ou Eficiência no uso de nutrientes como o principal indicador de eficiência e sustentabilidade na agricultura em todo mundo”, explica Molina Campos. “Quanto maior a produtividade com menor uso de fertilizantes, melhor o desempenho agronômico, econômico e ambiental. E é exatamente isso que nossos produtos entregam.”
C-DOT Drive®: dois mecanismos de ação, máxima eficiência e menor impacto
O segredo da C-DOT Drive® está em seus dois mecanismos de ação sinérgicos:
- a) Carreador de nutrientes – As nanopartículas entram facilmente nas folhas e raízes, levando os nutrientes diretamente para dentro das células, reduzindo perdas por lixiviação ou fixação;
- b) Ativador de transporte – A tecnologia estimula as enzimas H?-ATPases, abrindo canais de absorção e aumentando a metabolização dos nutrientes dentro da planta
O resultado é uma nutrição fisiologicamente ativa, com alta eficiência de conversão (NUE), menor uso de fertilizantes por hectare e redução significativa de emissões de gases de efeito estufa.
Além disso, devido baixa dose de aplicação, a quantidade de embalagens é menor a facilidade logística e menor custo operacional, o que se traduz em melhor custo-benefício e maior ROI (retorno sobre investimento) para o produtor.
“A combinação entre nanotecnologia, formulação líquida e dois mecanismos de ação é o que faz da C-DOT Drive® uma tecnologia verdadeiramente disruptiva”, ressalta Molina Campos. “Ela entrega eficiência agronômica e ambiental, reduzindo desperdícios e aumentando a margem do agricultor.”
AgGranum: alta performance no enchimento e padronização de grãos
Destinado ao enchimento de grãos e padronização produtiva em culturas como soja e feijão, o AgGranum é um fertilizante foliar de alta eficiência que potencializa a fotossíntese e o metabolismo energético, direcionando nutrientes e carboidratos para flores, vagens e sementes.
Em testes de campo realizados em Conchal (SP) e Palmas (TO), o AgGranum proporcionou aumentos de até 11 sacas por hectare e índices de NUE de até 783% — desempenho que comprova sua capacidade de transformar nutrientes em produtividade com doses muito menores que os produtos convencionais
“O AgGranum entrega força e inteligência para o campo. Ele entende a demanda da planta e age no momento certo, garantindo mais peso e uniformidade com menor uso de insumos”, explica Molina Campos.
AgMaturis: maturação uniforme e qualidade premium de frutos
Para ser usado em culturas como tomate, morango, pimentão e alface, o AgMaturis atua na maturação uniforme e no enchimento equilibrado de frutos. Sua formulação líquida balanceada permite aplicações em doses reduzidas, com altíssimo aproveitamento fisiológico dos nutrientes. Outro benefício é que o produto não tem cloro em sua formulação, permitindo seu uso em culturas sensíveis.
Nos experimentos de campo, o AgMaturis mostrou resultados expressivos: ganhos de até 12,9 toneladas por hectare em tomate tipo cocktail e quase 8 toneladas adicionais por hectare em morango, além de melhor padronização e qualidade comercial dos frutos.
“O AgMaturis mostra que é possível produzir mais e melhor com menos. Ele entrega performance, reduz o impacto ambiental e aumenta a rentabilidade do agricultor”, reforça Molina Campos.
Sustentabilidade, competitividade e retorno garantido
Além do desempenho agronômico, os novos produtos se destacam por diminuírem a pegada ambiental da agricultura. O menor volume aplicado, aliado à alta eficiência da C-DOT Drive®, reduz o consumo de matéria-prima, embalagens e energia de transporte, fortalecendo o compromisso da Agrilife com uma agricultura regenerativa e de baixo carbono.
“A 4ª geração da nutrição vegetal entrega tudo o que o produtor moderno busca: produtividade, sustentabilidade e rentabilidade. É uma tecnologia que gera valor econômico e ambiental ao mesmo tempo”, conclui Molina Campos.
Tecnologia já embarcada em outros produtos
A tecnologia C-DOT Drive® também está presente nos produtos AgFortis e AgBasis, que já demonstram ganhos consistentes em estruturação, vigor e eficiência fisiológica. Com a chegada do AgGranum e do AgMaturis, a Agrilife consolida uma linha completa de soluções nutrifisiológicas de alta performance, alinhada à agricultura 6.0 — inteligente, sustentável e conectada.
Sobre a Agrilife Solutions
A Agrilife Solutions é uma empresa brasileira especializada em soluções que promovem uma agricultura em favor da vida, unindo ciência, tecnologia e sustentabilidade para maximizar a eficiência, a rentabilidade e a regeneração dos sistemas produtivos.
Presente em 80% do território nacional, integra o Grupo Casa Bugre, que há mais de 43 anos atua com inovação, solidez e compromisso com o agro sustentável. Mais informações: www.agrilifetech.com.br
AGROLINK & ASSESSORIA
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Meio Ambiente
Frente fria traz tempestades e chuvas intensas ao Nordeste

Foto: Pixabay
Uma frente fria intensa deve avançar pelo país e alcançar o Nordeste nos próximos dias, segundo informações do Meteored. O serviço meteorológico informou que o sistema “será capaz de chegar até o Nordeste […] causando chuvas torrenciais em diversos estados da região”.
A partir da tarde desta quarta-feira (19), a frente fria provoca tempestades com raios no sul e no oeste da Bahia, principalmente em áreas próximas à divisa com Minas Gerais, Goiás e Tocantins. O Meteored destacou que, até o fim do dia, “as tempestades se espalharão pelo restante da Bahia”, com possibilidade de pancadas de chuva em praticamente todo o estado. O sistema também deve atingir boa parte do Maranhão e do Piauí, especialmente o sul desses estados.
Na quinta-feira (20), a instabilidade permanece. De acordo com o boletim, o sistema continuará produzindo tempestades “em uma faixa que compreende a maior parte da Bahia […] e o sul do Maranhão e do Piauí”. Essa mesma área deve seguir sob forte precipitação na sexta-feira (21), em condição descrita como quase estacionária.
Sergipe, Alagoas e Pernambuco também podem registrar pancadas de chuva, embora com acumulados menores. Os volumes totais podem ultrapassar 100 milímetros em diversos municípios, com destaque para a região metropolitana de Salvador, onde os acumulados podem chegar a 130 milímetros.
O Meteored alerta que a sucessão de tempestades ao longo de vários dias pode gerar transtornos para a população da Bahia e do sul do Maranhão e do Piauí. O serviço observa ainda que índices como o Extreme Forecast Index, do modelo ECMWF, apresentam valores entre 0,8 e 0,9 entre quinta (20) e sexta (21), o que “corrobora a previsão e indica probabilidade muito alta de ocorrência de eventos extremos de chuva”.
A plataforma reforça a orientação para que moradores evitem enfrentar o mau tempo e acompanhem as previsões específicas de seus municípios.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Meio Ambiente
Chuvas irregulares atrasam plantio de verão

Foto: Pixabay
As chuvas registradas no período de 1º a 30 de outubro foram irregulares e mal distribuídas em importantes regiões produtoras, ficando abaixo da média e atrasando a semeadura dos cultivos de verão em algumas áreas. No Centro-Oeste, por exemplo, as chuvas foram irregulares. Os maiores volumes ocorreram em áreas de Mato Grosso e no sudoeste de Mato Grosso do Sul. Menores acumulados foram observados nas outras áreas, no entanto, ainda sem a estabilização do período chuvoso. A média diária do armazenamento hídrico no solo no último decêndio do mês mostra que houve uma recuperação nos níveis de umidade em algumas áreas, favorecendo a semeadura e o início do desenvolvimento da soja. No entanto, ainda há áreas com restrição hídrica, principalmente, no norte de Mato Grosso do Sul e em Goiás. É o que revela o Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), divulgado nesta semana pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
O cenário de irregularidade das precipitações também foi verificado na região Sudeste. De acordo com o boletim, as chuvas só ocorreram com intensidade no segundo decêndio do mês, ainda de forma irregular e mal distribuída. Já na região Nordeste, a Companhia observou, predominantemente, pouca ou nenhuma precipitação. No Matopiba (região produtora que abrange áreas do Maranhão, sudoeste do Piauí, oeste da Bahia e Tocantins) as poucas chuvas ocorridas foram insuficientes para a recuperação do armazenamento hídrico no solo e um maior avanço na semeadura dos cultivos de primeira safra sem irrigação. Por outro lado, os maiores volumes de chuva ocorreram no centro-leste do Maranhão e em parte do Sealba (região produtora que abrange áreas de Sergipe, Alagoas e Nordeste da Bahia, além do sul baiano) sem impactar a colheita do milho 3ª safra em andamento na nova fronteira agrícola.
No Norte, regiões como Rondônia, o sudeste do Pará e a região ocidental do Tocantins registraram chuvas irregulares e em menor volume. Já no Amazonas e no oeste do Pará, favorecendo a semeadura da soja, no sudoeste paraense, e a melhora nas condições de umidade no solo no noroeste do estado.
Na região Sul, houve chuvas intensas, intercaladas por períodos de tempo estável. Os maiores volumes ocorreram no noroeste do Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina e no Paraná, contribuindo para a recuperação e a manutenção da umidade no solo e favorecendo os cultivos de inverno, ainda em estádios reprodutivos, além da semeadura e do desenvolvimento dos cultivos de verão. Os períodos de tempo estável, sobretudo, no último decêndio do mês, beneficiaram os cultivos de inverno em maturação e colheita, além do avanço na semeadura dos cultivos de verão.
Assessoria Conab/AguaBoaNews
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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