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Agricultura

Programa da Aprosoja MT proporciona maior segurança ao produtor para aplicação de fertilizantes

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Da Assessoria / Aprosoja MT

 

Em cada safra, o uso de fertilizantes é fundamental para a boa produtividade das lavouras. Para garantir que os insumos que chegam até a propriedade sejam os mesmos que foram adquiridos, os associados da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) podem solicitar a coleta e análise laboratorial por meio do programa Fertilizante Certo. A iniciativa não só oferece segurança ao produtor quanto a composição dos produtos, mas reduz o prejuízo com fraudes e adulterações, garantindo a aplicação correta e eficiente.

Conforme o vice-presidente oeste e vice-coordenador da comissão de Defesa Agrícola da Aprosoja MT, Gilson Antunes de Melo, esse trabalho de conferência de qualidade ajuda o produtor a não ter perda econômica e nem falta de desempenho na cultura. “Estamos vendo na mídia, todo dia, casos de falsificação de fertilizantes, que são produtos de alto valor agregado. Com a análise feita pela entidade, sabemos que estamos usando material de qualidade e que não estamos caindo em golpes”, afirma.

A produtora rural de Confresa, Natalia Dierings, conta que prioriza a solicitação da coleta em toda safra para verificar a integridade do insumo. “Esse ano a gente viu que é de suma importância, porque aqui no município teve cargas adulteradas. A gente solicita logo após a chegada do fertilizante e ela nos dá segurança, porque a gente sabe o que está colocando na terra”, explica Natalia

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Guiverson Bueno, associado do núcleo de Ipiranga do Norte, destaca a rapidez e eficiência da coleta e análise das amostras. “Assim que recebemos o fertilizante, a melhor coisa é solicitar para a Aprosoja MT vir fazer essa coleta. Quanto antes temos o resultado da análise, mais rápido pode tomar as medidas necessárias, seja para corrigir algo ou, se tudo estiver certo, garantir uma aplicação 100% correta na lavoura”, justifica.

O produtor tem optado pela análise de semente da soja e fertilizante para o milho, mas quer começar a solicitar a coleta de ambos em todas as safras. Ele acrescenta que o processo assegura um respaldo jurídico e a seriedade da entidade com resultados confiáveis.

Respaldado pela análise, o delegado do núcleo Araguaia-Xingu e produtor de Porto Alegre do Norte, Guilherme Cruvinel, pôde realizar a troca dos produtos adquiridos ao verificar irregularidade na composição por meio da análise.

“Já tivemos uma situação em que o produto estava abaixo dos níveis mínimos de nutrientes, então solicitamos a empresa e eles fizeram a substituição do fertilizante. Com esse suporte, tendo o laudo e o relatório, nós conseguimos rever a situação e substituir quando possível, até para fazer a troca dentro do tempo hábil para não atrapalhar o início do uso do produto”, esclarece

Coleta

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Cada fertilizante, dependendo de sua composição, possui quantidade mínima de cada micro e macronutriente. Dessa forma, é necessário que o produtor esteja atento quanto as especificações do produto e caso desconfie de adulteração ou queira conferir se o produto está de acordo com a garantia fornecida, possa solicitar a coleta por um supervisor da associação.

Para solicitar uma coleta de fertilizante, o produtor deve entrar em contato com o Canal do Produtor pelo número (65) 3027-8100 e solicitar a abertura de uma Ordem de Serviço (O.S.) que será direcionada ao supervisor responsável pela região, que realiza a coleta do fertilizante conforme os padrões oficiais estabelecidos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), e encaminha para análise laboratorial.

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Agricultura

Expansão do sorgo e déficit de armazenagem pautam painel sobre alimentos no 3º Congresso Abramilho

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Assessoria

Os próximos anos serão marcados pelo avanço da produção de sorgo no Brasil, apostou o pesquisador da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (Esalq/Usp), Mauro Ozaki. Dois aspectos endossam essa projeção: o aproveitamento do grão por biorrefinarias de etanol de milho e o uso do sorgo como matéria-prima para a produção de farelo para ração animal.

Ozaki se apresentou no painel sobre “Cenários dos Alimentos no Brasil” do 3º Congresso Abramilho, que ocorre nesta quarta (14) em Brasília. “O mercado para o sorgo tem se ampliado e isso tende a aumentar, porque o grão está começando a ser usado como opção na composição de ração animal. Além disso, devido ao custo de produção menor, o sorgo também está sendo testado por indústrias de etanol de milho”, afirmou o pesquisador.

Mas pensar no futuro da produção de alimentos no Brasil passa, obrigatoriamente, pelo aperfeiçoamento de infraestruturas, como logística e armazenagem. O alerta foi feito tanto pela superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (Sistema OCB), Tânia Zanella, quanto pelo vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), José Mario Schreiner.

“Existem mais de 1.200 cooperativas agrícolas no Brasil que englobam mais de 1,2 milhão de cooperados. O sistema cooperativista pode ser uma grande ferramenta de inclusão para pequenos produtores, reduzindo custos para o acesso a mercados e à infraestrutura, que é o nosso maior gargalo hoje em dia”, afirmou Tânia Zanella – que também atua como presidente do Instituto Pensar Agro (IPA).

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O ritmo de crescimento do mercado de etanol foi citado pelo presidente da CNA como mais uma razão para que a armazenagem de grãos seja intensificada no Brasil. “Ainda enfrentamos um déficit de armazéns que não acompanha o desenvolvimento do setor. Devido a esse déficit, o produtor rural precisa ter outras ferramentas para evoluir, como o seguro rural e um Plano Safra mais robusto e acessível”, listou José Mario Schreiner.

O senador Zequinha Marinho (PA) endossou a fala de Schreiner. “O Brasil precisa reforçar o Plano Safra como política agrícola, além de pensar em taxas de juros diferenciadas para o produtor continuar investindo no desenvolvimento do nosso agro”, afirmou.

O evento é uma realização da Associação Brasileira dos Produtores de Milho e Sorgo (Abramilho). Nesta terceira edição, o Congresso Abramilho tem como apoiadores Basf, Croplife e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

Em sua terceira edição, o Congresso Abramilho conta com o apoio da Basf, da Croplife e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Entre os patrocinadores estão a Aprosoja-MT, a Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), a Pivot Bio, a Fase-MT, a Bayer, a Corteva, o Senar e a Syngenta.

Fonte: Assessoria

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Inflação brasileira e recuperação do mercado de trabalho: ouça os destaques econômicos do dia

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Ouça o Diário Econômico, o podcast do PicPay que traz tudo que você precisa saber sobre economia para começar o seu dia, com base nas principais notícias que impactam o mercado financeiro.

No morning call de hoje, a economista-chefe do PicPay, Ariane Benedito, destaca a valorização do dólar, que subiu 0,82% e fechou a R$ 5,67, mesmo com queda nos Treasuries e petróleo. O Ibovespa avançou 0,66% e renovou recorde, impulsionado por Vale, bancos e alívio na curva de juros. No Brasil, o varejo surpreendeu positivamente, mas o cenário para 2025 ainda aponta desaceleração moderada. Hoje, destaque para a PNAD Contínua e dados de inflação.

Para mais conteúdos de mercado financeiro, acesse: Bom Dia Mercado!

Foto: divulgação

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Agricultura

Chuva de 110 mm e veranico: confira a previsão do tempo de hoje

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Foto: Pixabay

Temperaturas acima da média para o outono no centro-sul do país e muita chuva prevista para o Norte e Nordeste. Confira a previsão desta sexta-feira para todo o Brasil:

Sul

Veranico e bloqueio atmosférico: em todas as áreas do Sul, as temperaturas mínimas começam a entrar em ligeira elevação, e as máximas tendem a ficar acima da média para o período, principalmente na parte oeste do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná. Com isso, a umidade relativa do ar também começa a cair, pois não haverá mais infiltração de umidade no continente, apenas ventos secos e quentes de quadrante norte. Não há previsão de chuva.

Sudeste

Bloqueio atmosférico e veranico: a chuva persiste e se espalha mais no Espírito Santo, agora abrangendo todo o estado. Isso é efeito da entrada da umidade por conta da alta pressão no oceano e também pelo fato da localização geográfica do estado. Condições para chuva isolada no norte de Minas Gerais (divisa com o sul da Bahia). Nas demais áreas do Sudeste, o tempo continua estável, com predomínio de sol, temperaturas amenas durante as madrugadas e manhãs e altas no período da tarde.

Centro-Oeste

Bloqueio atmosférico e veranico: a situação fica semelhante ao Sul e Sudeste, porém, as temperaturas mínimas começam a entrar em ligeira elevação, diminuindo a amplitude térmica. A umidade relativa do ar começará a ficar abaixo dos 30%, principalmente nas áreas mais próximas ao centro do país, como Goiás e leste de Mato Grosso. Não há previsão de chuva.

Nordeste

Até 110 mm de chuva: precipitações isoladas no período da tarde no litoral do Ceará, interior da Bahia, Rio Grande do Norte e Pernambuco. A região de Porto Seguro (BA) e o leste do Rio Grande do Norte (incluindo Natal), ficam em situação de alerta devido à chuva persistente, que pode ser moderada em alguns momentos, ocasionando transtornos, tendo em vista que deve chover aproximadamente 110 mm nessas regiões em apenas três dias.

Norte

Acumulado de 100 mm: a chuva diminui no norte do Pará (incluindo Belém), e aumenta significativamente no leste do Amapá, em Boa Vista (RR) e no norte do Amazonas, com acumulados que podem chegar aos 50 mm ao dia. Em apenas três dias, as áreas citadas podem acumular aproximadamente 100 mm de chuva. Nas demais áreas, o tempo permanece com predomínio de sol entre nuvens e com possibilidade de chuva moderada a forte no período da tarde, mas que será rápida.

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