Conecte-se Conosco

Agricultura

Estudo de caso sobre a Nutribras Alimentos é publicado na principal revista internacional de agronegócio

Publicado

em

Fotos:Divulgação

Um estudo de caso sobre a Nutribras Alimentos, empresa localizada em Sorriso, interior de Mato Grosso, foi publicado no periódico internacional IFAMR (International Food and Agribusiness Management Review).

O estudo foi realizado por um grupo de autores, incluindo o Marcos Fava Neves (Universidade de São Paulo e Harven Agribusiness School), que é também conhecido como Doutor Agro nas redes sociais, Flavio Ruhnke Valério (professor na Harven Agribusiness School), Rafael Barros Rosalino (formado em veterinária pela UNESP), Vinícius Cambaúva (professor na Harven Agribusiness School) e Roberto Fava Scare (professor na Harven Agribusiness School).

O conteúdo aborda a trajetória da Nutribras Alimentos, desde sua fundação até os dias atuais, destacando os principais desafios e oportunidades que a empresa enfrenta. O trabalho também se propõe a colocar o estudante no papel da organização, aprendendo, discutindo e recomendando iniciativas e projetos para o futuro dela.

De acordo com Marcos Fava, “a Nutribras foi escolhida devido ao seu modelo de negócios único e pioneiro, que envolve a verticalização da produção, aproveitamento de sinergias e compromisso com responsabilidade social e ambiental. Além disso, a empresa tem características e perfil diferentes dos concorrentes, localizando-se no Centro-Oeste, distante do que é convencional para empresas do setor. Tanto que o estudo será usado em universidades e treinamentos para executivos no mundo todo”.

Publicidade

Flavio Ruhnke explica que, “o trabalho foi bastante elogiado pelos professores envolvidos na publicação. A Nutribras é um exemplo excelente de como as empresas podem inovar e se diferenciar em um setor competitivo”.

Para Paulo Lucion, CEO da Nutribras Alimentos, a publicação do estudo de caso sobre a Nutribras Alimentos no periódico internacional IFAMR é um reconhecimento da importância da inovação e da responsabilidade social e ambiental na empresa.

“A seriedade da publicação proporciona um reconhecimento valioso para a Nutribras, principalmente ao capturar a essência do nosso trabalho e por ter compartilhado nossa história sempre com o foco em nossas práticas autossustentáveis”, afirma Lucion.

O empresário complementa que, “estamos motivados a continuar inspirando alunos e profissionais do setor, contribuindo sempre com o diálogo sobre sustentabilidade e inovação”.

*Nutribras Alimentos*

Publicidade

A Nutribras Alimentos é uma empresa brasileira referência na produção de carne suína, localizada em Sorriso, Mato Grosso. Fundada em 2011, possui um modelo de produção autossustentável, que inclui a produção de milho e soja para a fabricação de ração, além de um sistema de biodigestores para tratamento de dejetos e geração de energia.

A empresa está investindo mais de meio bilhão de reais em novas áreas para se tornar autossuficiente na produção de milho, até 2026.

A Nutribras Alimentos também é uma das importantes exportadoras de carne suína do Brasil, com destaque para os mercados da América do Sul, Ásia e Leste Europeu.

Além disso, a empresa tem um compromisso com a sustentabilidade e a inovação, e participa de eventos e conferências para discutir temas como a economia circular e a produção sustentável de suíno.

Fábrica da Nutribras em Sorriso e logo da IFAMR

Publicidade

Stephanie Romero

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

Continue Lendo
Publicidade
Clique Para Comentar

Deixe uma Resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Agricultura

Mercado do boi: oferta restrita impulsiona preços e aumenta competição

Publicado

em

mercado-do-boi:-oferta-restrita-impulsiona-precos-e-aumenta-competicao
Foto: Giro do Boi

O mercado pecuário brasileiro vive um momento de valorização, impulsionado por uma oferta restrita de animais para abate e uma forte demanda internacional que impacta diretamente a disponibilidade doméstica. Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP apontam que essa combinação de fatores é a principal responsável pela alta nos preços do boi gordo no campo e da carne bovina em diversos elos da cadeia, tanto no atacado nacional quanto no mercado externo.

A escassez de animais para abate, intensificada pela pujante demanda de países importadores, tem resultado em um volume de carne bovina ofertado ao consumidor brasileiro aquém do esperado. Esse cenário, conforme o Cepea, desencadeou uma sequência de aumentos nos preços da carne com osso e dos cortes comercializados no atacado da Grande São Paulo desde a última semana de março.

Competição aumenta no mercado interno

O movimento de alta nos preços da carne de boi tem gerado um efeito colateral: a perda de competitividade frente a outras proteínas animais. Levantamentos do Cepea indicam que a carne suína, o frango e até mesmo a tilápia se tornam alternativas mais atrativas para o consumidor diante do encarecimento da carne bovina. Essa dinâmica acirra a disputa por espaço no prato do brasileiro e exige atenção dos pecuaristas e frigoríficos para estratégias de mercado.

Exportações em ritmo acelerado

No cenário internacional, o Brasil demonstra um desempenho robusto nas exportações de carne bovina in natura. Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), analisados pelo Cepea, revelam que o país embarcou, até a segunda semana de abril, uma média diária de 10,9 mil toneladas do produto. Esse volume representa um expressivo aumento de 15,6% em comparação com a média diária registrada em abril de 2024, evidenciando a forte demanda externa pela carne bovina brasileira.

Desafios para o mercado do boi

O atual cenário do mercado pecuário brasileiro, marcado pela valorização e pela intensa movimentação no comércio internacional, exige um acompanhamento atento por parte dos agentes do setor. A restrição da oferta interna, combinada com a pressão da demanda externa, impõe desafios para a manutenção da competitividade da carne bovina no mercado doméstico. A capacidade do setor em equilibrar essas forças e em buscar alternativas para otimizar a produção e a oferta será crucial para definir os rumos do mercado nos próximos meses.

O post Mercado do boi: oferta restrita impulsiona preços e aumenta competição apareceu primeiro em Canal Rural.

Publicidade
Continue Lendo

Agricultura

Feijão – Tratamentos baseados em fungicida protetor com multissítio controlam doenças relevantes e elevam a produtividade

Publicado

em

Divulgação

 

Com um amplo portfólio de tecnologias para a proteção do feijoeiro, a equipe técnica da Sipcam Nichino Brasil, em parceria com a Planeje Consultoria, realizou, recentemente, ensaios técnicos com objetivo de avaliar o controle das doenças antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) e mancha-angular (Phaeoisariopsis griseola). A incidência de ambas pode levar ao feijão perdas de 70% a 100% de uma lavoura, conforme esclarece o engenheiro agrônomo Wellington Braz Alvarenga, da área de desenvolvimento de mercado.

A pesquisa, que comparou tratamentos à base do fungicida Fezan® Gold, da Sipcam Nichino, ao chamado tratamento padrão do produtor, ocorreu em uma área de feijão da cidade mineira de Guarda-Mor, situada em uma região referenciada na produção da cultura e com altos índices de produtividade.

Conforme Wellington Alvarenga, mesmo diante de quadros de alta severidade das doenças observados nos testes, o fungicida Fezan® Gold, associado a outros produtos do gênero da companhia, entre estes Vitene®, entregou média de produtividade 54,4 sacas por hectare, contra o máximo de 51,9 sacas por hectare do tratamento padrão.

Publicidade

Para o agrônomo, esse resultado veio atrelado a alguns fatores centrais, como a composição do fungicida Fezan® Gold, uma solução protetora com multissítio. “Fezan® Gold tornou-se o primeiro do mercado a conter na mesma formulação as propriedades sistêmica e protetora com ação multissítio”, reforça Alvarenga. Ele acrescenta ainda que o produto permanece um dos poucos do mercado disponíveis com essas características. “Por isso cresce entre as opções estratégicas do produtor de feijão no controle de doenças fúngicas.”

Segundo o agrônomo, o fungicida Vitene®, por sua composição, contribui decisivamente ao bom controle da antracnose e da mancha-angular do feijoeiro. “É sistêmico, seletivo à cultura e de longo efeito residual. Rapidamente absorvido pela planta do feijão, resiste a chuvas e possibilita aplicações preventivas ou nos primeiros sintomas das doenças.”

“Vitene® ‘encaixou bem’ na estratégia de controle da antracnose e da mancha-angular do feijoeiro ao ter sua aplicação alternada aos outros fungicidas, como Fezan® Gold, com ingredientes ativos diferentes, continua Alvarenga. “O manejo de resistência dos fungos aos fungicidas constitui uma estratégia de sucesso do produtor frente a essas doenças do feijoeiro.”

A Sipcam Nichino descreve Vitene® como um fungicida multicultura, sistêmico, do grupo das estrobilurinas e dos triazois. “Aplicado corretamente, a solução penetra e é redistribuída nas folhas do feijoeiro”, ressalta Wellington. “Tem ainda entre os benefícios a seletividade associada aos ingredientes ativos azoxistrobina e difenoconazol”, ele conclui.

Criada em 1979, a Sipcam Nichino resulta da união entre a italiana Sipcam, fundada em 1946, especialista em agroquímicos pós-patentes e a japonesa Nihon Nohyaku (Nichino). A Nichino tornou-se a primeira companhia de agroquímicos do Japão, em 1928, e desde sua chegada ao mercado atua centrada na inovação e no desenvolvimento de novas moléculas para proteção de cultivos.

Publicidade

Fernanda Campos

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

Continue Lendo

Agricultura

Cultivo de batata-doce e grão-de-bico no espaço?

Publicado

em

Foto: Blue Origin – Divulgação

 

O voo suborbital da Blue Origin, realizado em 14 de abril, contou com uma tripulação exclusivamente feminina e levou plantas de batata-doce das cultivares Beauregard e Covington, além de sementes do grão-de-bico BRS Aleppo, desenvolvido pela Embrapa.

Essas espécies são estudadas pela Rede Space Farming Brazil, uma parceria entre a Embrapa e a Agência Espacial Brasileira (AEB), para investigar a produção de alimentos em ambientes espaciais.

A inclusão de material brasileiro foi viabilizada pelo professor Rafael Loureiro, da Winston-Salem State University. Os experimentos serão conduzidos pela astronauta Aisha Bowe, ex-cientista da Nasa, em colaboração com a Odyssey. As espécies foram escolhidas por sua adaptabilidade, resiliência e benefícios nutricionais.

Publicidade

A batata-doce se destaca como fonte de carboidratos e antioxidantes, enquanto o grão-de-bico é reconhecido pelo alto teor de proteínas e capacidade de adaptação.

Os pesquisadores esperam desenvolver plantas mais produtivas e adaptáveis às condições do espaço, utilizando técnicas como radiação gama para gerar variabilidade genética. Esses estudos também devem acelerar o melhoramento genético para agricultura na Terra, especialmente diante das mudanças climáticas.

A Rede Space Farming Brazil, formada por 56 pesquisadores de 22 instituições, busca soluções inovadoras para produção de alimentos em condições extremas.

O experimento com as sementes e mudas expostas à microgravidade durante o voo da Blue Origin visa contribuir tanto para a agricultura espacial quanto para avanços tecnológicos aplicáveis na agricultura terrestre. Além disso, espera-se que os chamados “spin-offs” gerem tecnologias modernas, como cultivares tolerantes à seca e sistemas de irrigação inteligente.

(Com Embrapa)

Publicidade

Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

Continue Lendo

Tendência