Transporte
Sesp intensifica fiscalização de motocicletas na região metropolitana de Cuiabá

Sesp-MT
A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) intensificou a fiscalização voltada à circulação de motocicletas em Cuiabá e Várzea Grande, com o objetivo de coibir infrações cometidas por condutores que trafegam de forma irregular e geram riscos à segurança viária. As ações são coordenadas pelo Gabinete de Gestão Integrada (GGI), por meio das operações Lei Seca e Tolerância Zero – Duas Rodas, e contam com integração das forças de segurança.
Desde o início do ano, já foram realizadas nove operações integradas Lei Seca somente com foco na abordagem de motocicletas e quatro operações Tolerância Zero – Duas Rodas. Nas operações Lei Seca, foram confeccionados 756 autos de infração de trânsito, abordada 1.932 pessoas, e removidos 397 veículos. Também foram detidas dez pessoas, das quais nove são por embriaguez e uma em decorrência de mandado de prisão.
Em uma edição ocorrida na Avenida Fernando Corrêa da Costa, por exemplo, os agentes apreenderam uma motocicleta com R$ 55,9 mil em débitos de multas de trânsito. O veículo, modelo CG 150, ano 2007, contabiliza 229 infrações, das quais 157 são por transitar em velocidade superior à permitida, 61 por avançar sinal vermelho e 11 por infrações diversas. Ele ainda não possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e circulava com o veículo em nome de outra pessoa.
Já nas operações Tolerância Zero – Duas Rodas, foram 293 multas confeccionadas, das quais 80 foram contra pessoas pilotando moto sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Também foram 171 veículos abordados e 123 removidos. Nessas operações também foram 16 prisões em flagrante por diversos crimes como embriaguez, posse de drogas, direção perigosa, entre outros.
Essas operações são realizadas em parceria com outras instituições como: Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran), Polícia Militar, Politec, Detran, Polícia Penal, Socioeducativo, Guarda Municipal de Várzea Grande e Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob).
A coordenadora do Gabinete, tenente-coronel Monalisa Furlan, explica que, durante as reuniões da Câmara Temática de Trânsito, foi identificado um aumento no número de motociclistas circulando com veículos em situação irregular, além do envolvimento direto em crimes.
“Verificamos um crescimento nos delitos cometidos com o uso de motocicletas, muitas vezes com placas adulteradas ou suprimidas, escapamentos adulterados, condutas frequentemente associadas a outros tipos de crimes. Também constatamos que muitos desses condutores não possuem Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Por isso, essas operações têm como objetivo coibir a circulação irregular e evitar que essas atitudes coloquem em risco a segurança dos próprios condutores e da população”, destacou.
Motocicletas estão presentes em 60% das mortes no trânsito
Desde o início do ano até quinta-feira (17.4), 45 pessoas perderam a vida em decorrência de sinistros de trânsito na região metropolitana de Cuiabá, conforme levantamento da Delegacia de Delitos de Trânsito de Cuiabá (Deletran). Desse total, 60% envolvem motocicletas.
Para o delegado titular da Deletran, Christian Cabral, os números refletem o impacto que as motocicletas têm na violência no trânsito e reforçam a necessidade de medidas urgentes para reverter esse cenário.
“As estatísticas revelam que a causa preponderante da letalidade no trânsito envolvendo motocicletas é a imprudência, materializada no desrespeito às regras de circulação viária previstas no Código de Trânsito, como trafegar acima da velocidade da via, realizar ultrapassagens entra as faixas de rolamento, desrespeitar a sinalização semafórica e de parada obrigatória em cruzamentos, além de efetuar manobras de retorno em locais não permitidos”, afirma.
O delegado também apontou que as ações de fiscalização (como a operação Lei Seca) têm reduzido de forma significativa a influência do consumo de álcool na ocorrência de sinistros com óbitos.
“Hoje menos de 5% dos sinistros com óbitos na região metropolitana são causados por condutores sob influência de álcool. Por outro lado, é muito alto o número de pessoas conduzindo motocicletas sem possuírem habilitação legal. Outra infração que tem se tornado recorrente é a retirada da placa de identificação do veículo para evitar a responsabilização pela prática de condutas irregulares no trânsito”.
Segundo ele, a retirada proposital das placas representa um risco à segurança viária. “Nesse sentido, a Secretaria de Estado de Segurança Pública tem deflagrado operações integradas para combater especificamente essa prática, dentro do Programa Tolerância Zero”, finalizou o delegado.
Fabiana Mendes | Sesp-MT
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
Transporte
Forças de segurança deflagram operação para reprimir o comércio de eletrônicos clandestinos

PF/MT
A Polícia Civil, em conjunto com a Polícia Federal e a Receita Federal, deflagrou nesta terça-feira (29.4), em Cuiabá e Várzea Grande, a operação Falsus Deviatis, com objetivo de reprimir o comércio de eletrônicos falsificados e importados de forma clandestina, realizado por rede comercial presente nos shopping centers de Cuiabá e região.
Cerca de 65 policiais federais, 72 policiais civis, 56 auditores-fiscais e analistas tributários da Receita Federal cumprem 21 mandados de busca e apreensão e o sequestro de bens móveis e imóveis. As ordens judiciais partiram da 5ª Vara Federal Criminal de Mato Grosso.
As investigações tiveram início a partir de representações da Receita Federal, com base em fiscalizações realizadas em diversas unidades da empresa especializada em comércio de eletrônicos e acessórios. A ação acarretou na apreensão de diversas mercadorias estrangeiras sem comprovação fiscal de origem lícita e de produtos com indícios de falsificação.
No decorrer do inquérito policial, foi apurado que o grupo investigado é composto por três redes de lojas de eletrônicos com forte atuação nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande. Além disso, a Polícia Federal identificou a utilização de “laranjas” para ocultação da propriedade das empresas e o patrimônio obtido em razão da atividade comercial.

A deflagração conta com o apoio da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso que, por meio da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), atuará na condução das investigações dos crimes contra a propriedade imaterial e relações de consumo.
Os investigados poderão responder pelos crimes de descaminho, contrabando, associação criminosa, lavagem de capitais, contra propriedade de marca e concorrência desleal contra as relações de consumo – produto impróprio para o consumo.
Assessoria | PJC
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
Transporte
Buscas por jovem desaparecido durante torneio de pesca continuam

Foto: Correio do Lago
Na manhã desta segunda-feira (28), as equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil de Santa Helena retomaram as buscas por Matheus Berta, de 21 anos, que desapareceu neste domingo (27) durante um torneio de pesca realizado no Balneário Terra das Águas.
As buscas foram reiniciadas às 7h, com o reforço de equipes especializadas do Corpo de Bombeiros de Foz do Iguaçu, que se deslocam até Santa Helena para auxiliar nos trabalhos de localização.
O desaparecimento mobilizou a comunidade local de pescadores e as autoridades, que seguem empenhadas nas operações para encontrar o jovem.
O sargento Kuechenny, do Corpo de Bombeiros, que esteve no local desde as primeiras horas da manhã, informou que as buscas foram intensas, mas, apesar dos esforços da equipe, ainda não há notícias sobre o jovem Matheus Berta, de 21 anos, natural de Medianeira.
As operações de busca continuam, e o Corpo de Bombeiros reforça o compromisso de seguir empenhado até que o caso tenha um desfecho.
(Com Correio do Lago)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
Transporte
Polícia Civil deflagra operação contra acusados de comandar o tráfico de drogas em Ponte Branca

PJC
A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Alto Araguaia (420 km de Cuiabá), deflagrou, na manhã desta segunda-feira (28.4), em Ponte Branca (500 km da Capital), a Operação Circe IV, visando o combate ao tráfico de drogas local.
Foram empregados 15 policiais civis e quatro viaturas, com o objetivo de cumprir seis ordens judiciais, expedidas pela 1ª Vara da Comarca da cidade, entre busca e apreensão e quebra de sigilo de dados.
Essa é a quarta operação realizada em Ponte Branca em um período de pouco mais de um ano. A primeira tinha como alvo principal a chefe do tráfico de drogas na cidade. Na ocasião, a suspeita foi presa em flagrante, juntamente com o seu marido, também apontado como integrante de facção criminosa e envolvimento com o tráfico de entorpecentes. Ambos foram indiciados pelos crimes de tráfico e associação para o tráfico. Atualmente se encontram presos, condenados a mais de 10 anos cada.
Logo em seguida, membros da família do casal de traficantes assumiram o tráfico na cidade, o que culminou em outras fases da operação Circe. Novamente os suspeitos foram investigados, identificados, indiciados e, com base em uma investigação qualificada, foram condenados e se encontram presos.
A operação deflagrada nesta segunda-feira (28) focou em outros três suspeitos de terem assumido o comércio de entorpecentes na cidade. Aparelhos celulares foram apreendidos e uma porção de maconha foi encontrada em um dos alvos.
“As investigações continuam e serão realizadas outras operações, tantas quantas forem necessárias, até que todos aqueles que insistem no caminho da criminalidade, de integrarem facções criminosas, sejam presos”, afirmou o delegado Alto Araguaia, Marcos Paulo, que coordena as investigações.
Nome da operação
O nome da operação, Circe, faz alusão à divindade grega, que tinha como habilidade transformar qualquer objeto em outro. Durante os tempos antigos ela transformou homens em porcos por meio do uso de drogas. Na era moderna, ela decidiu transformar suas vítimas em cobaias através do uso de uma poção mágica.
Os alvos da operação de hoje, são investigados por terem assumido o comando do tráfico de drogas na cidade, após a prisão daquela que era considerada chefe e sua cunhada, que também foi presa. Ambas cumprem pena no presídio feminino de Rondonópolis.
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