Transporte
Operação integrada da Polícia Civil e MJSP combate crimes cibernéticos praticados contra crianças e adolescentes

PJC
A Polícia Civil do Estado de Mato Grosso, em ação coordenada com o Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), deflagrou nesta terça-feira (27.5) a Operação Mão de Ferro 2, uma ofensiva nacional contra crimes cibernéticos de extrema gravidade, especialmente aqueles direcionados a crianças e adolescentes.
A operação ocorre de forma simultânea em 12 estados brasileiros, com a participação das Polícias Civis do Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí, Rio Grande do Sul, Sergipe e São Paulo. Ao todo, estão sendo cumpridos 22 mandados judiciais, incluindo busca e apreensão, prisão temporária e internação socioeducativa.
As ações estão concentradas nos municípios de Manaus e Uruçará (AM); Mairi (BA); Fortaleza e Itaitinga (CE); Serra (ES); Sete Lagoas e Caeté (MG); Sinop e Rondonópolis (MT); Aquidauana (MS); Marabá, Barcarena, Canaã dos Carajás e Ananindeua (PA); Oeiras (PI); Lajeado (RS); São Domingos (SE); São Paulo, Guarulhos, Porto Feliz, Itu, Santa Isabel e Altair (SP).
Em Mato Grosso, são cumpridas três ordens judiciais, sendo um mandado de busca e apreensão domiciliar contra uma adolescente, de 16 anos, na cidade de Sinop e dois mandados de busca e apreensão e de internação provisória contra o líder do grupo, um adolescente de 15 anos, na cidade de Rondonópolis.
O menor apontado como líder do grupo já havia sido alvo da 1ª fase da operação, deflagrada em agosto de 2024 e também da Operação Discórdia, deflagrada pela Polícia Civil no último mês de abril.
O cumprimento das ordens judiciais conta com apoio da 1ª Delegacia de Polícia de Sinop e da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Rondonópolis. A operação integra o planejamento estratégico da Polícia Civil por meio da operação Inter Partes, dentro do programa Tolerância Zero, do Governo de Mato Grosso, que tem intensificado o combate às facções criminosas em todo o Estado.
Rede criminosa
As investigações identificaram uma rede de pessoas, com participação de adolescentes, que, de forma articulada, praticava crimes como indução, instigação ou auxílio à automutilação e ao suicídio, perseguição (stalking), ameaças, produção, armazenamento e compartilhamento de pornografia infantil, apologia ao nazismo e invasão de sistemas informatizados, incluindo acesso não autorizado a bancos de dados públicos.
As práticas criminosas ocorriam principalmente em plataformas como WhatsApp, Telegram e Discord, nas quais os investigados disseminavam conteúdos de violência extrema, estimulavam comportamentos autodestrutivos, realizavam coação psicológica, ameaças e exposição pública de vítimas — em sua maioria, adolescentes — causando danos emocionais e psicológicos severos.
“O Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio do Laboratório, promoveu a integração operacional entre as Polícias Civis dos estados, possibilitando uma ação coordenada, simultânea e robusta. A troca de informações e o alinhamento entre os estados foram fundamentais para que essa operação atingisse abrangência nacional, visando proteger nossas crianças e adolescentes e responsabilizar aqueles que se escondem no ambiente digital para praticar crimes tão graves”, destacou Rodney Silva, diretor de Operações Integradas e de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública, do MJSP.
De acordo com Gustavo Godoy Alevado, delegado adjunto da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos, “a Operação Mão de Ferro 2 é resultado de um trabalho investigativo minucioso conduzido pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos da Polícia Civil de Mato Grosso, em parceria com o Ciberlab do Ministério da Justiça. A deflagração da operação é uma resposta firme e coordenada do Estado à violência digital contra crianças e adolescentes.”
Mão de Ferro
O nome da operação representa a resposta firme, rigorosa e coordenada do Estado brasileiro no enfrentamento de crimes de alta gravidade praticados no ambiente digital, especialmente aqueles que atingem crianças e adolescentes. Simboliza o papel da lei e do sistema de segurança pública no combate à exploração digital, violência psicológica e à disseminação de conteúdos de ódio e autodestruição.
Crimes
Os investigados poderão responder pelos seguintes crimes:
- Indução, instigação ou auxílio à automutilação e ao suicídio (Art. 122 do Código Penal) — pena de 2 a 6 anos, podendo ser dobrada se a vítima for criança ou adolescente.
- Perseguição (stalking) (Art. 147-A do Código Penal) — pena de 6 meses a 2 anos, aumentada se contra criança ou adolescente.
- Ameaça (Art. 147 do Código Penal) — pena de 1 a 6 meses ou multa.
- Produção, armazenamento e compartilhamento de pornografia infantil (Arts. 241-A e 241-B do ECA) — pena de 3 a 6 anos (compartilhamento) e 1 a 4 anos (armazenamento).
- Apologia ao nazismo (Art. 20, §1º, da Lei 7.716/89) — pena de 2 a 5 anos.
As penas, somadas, podem ultrapassar 20 anos de reclusão, além de multas.
O delegado titular da DRCI, Guilherme Berto Nascimento Fachinelli, ressaltou a importância da continuidade e do aprofundamento das ações repressivas contra este tipo de criminalidade:
“A atuação integrada entre os estados e o Governo Federal tem sido fundamental para identificar e neutralizar redes criminosas que operam no ambiente digital, aliciando vítimas vulneráveis. Essa operação representa mais um avanço no enfrentamento de crimes cibernéticos, reforçando nosso compromisso com a proteção da infância e juventude e com a responsabilização daqueles que atentam contra direitos fundamentais por trás da aparente impunidade da internet.”
A Polícia Judiciária Civil reforça a importância da denúncia anônima por meio do disque 197 ou dos canais digitais oficiais, como ferramenta essencial para a repressão de crimes que ocorrem no ambiente virtual, principalmente os que envolvem vítimas em situação de especial proteção legal.
Assessoria | MJSP e Polícia Civil-MT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Transporte
Corpo de Bombeiros de MT resgata mais de 1,9 mil animais silvestres em 2025

Sucuri de cinco metros resgatada pelo CBMMT em empresa de produção de algodão. – Foto por: CBM-MT
O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) efetuou o resgate de 1.943 animais silvestres entre janeiro e outubro de 2025. O número já ultrapassou o total de ocorrências registradas em todo o ano de 2024, que somou 1.929 atendimentos no Estado.
Entre os municípios com maior número de ocorrências, Sorriso se mantém em primeiro lugar com 226 registros, seguido por Rondonópolis (182), Cuiabá (175), Barra do Garças (142), Sinop (110) e Tangará da Serra (107). Em 2024, Sorriso também liderou o ranking, com 239 casos.
Nos dez primeiros meses de 2025, janeiro foi o mês com mais ocorrências, somando 249 resgates; seguido de março, com 231; e outubro, com 219. No mesmo período de 2024, o maior número foi registrado em outubro, com 177 casos; seguido de janeiro, com 170; e março, com 147. Julho manteve-se como o mês de menor movimento nos dois anos analisados, com 145 e 99 registros em 2025 e 2024, respectivamente.
O diretor operacional adjunto do CBMMT, major BM Felipe Mançano Saboia, explica que, geralmente, as solicitações de resgate envolvem animais encontrados em residências, áreas públicas e no perímetro urbano.
O Corpo de Bombeiros reforça que, em casos envolvendo animais silvestres, a população deve acionar o 193 e evitar qualquer tentativa de captura por conta própria.
Tentar capturar ou remover um animal sem o apoio de profissionais capacitados pode resultar em ferimentos, tanto para o animal quanto para a pessoa envolvida. Essa orientação é importante quando se trata de animais silvestres, que podem reagir de maneira imprevisível ao se sentirem ameaçados. Nessas situações, o risco de acidentes ou ataques é significativamente maior, especialmente em situações de estresse.
Hannah Marques | CBM-MT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Transporte
Latam Cargo avança no e-commerce com novo sistema que processa 72 mil encomendas por dia

A Latam Cargo Brasil, unidade de cargas da Latam Airlines, acaba de instalar um sistema de sorterização automática no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. A tecnologia amplia a capacidade de processamento diário para até 72 mil pacotes por dia.
O sistema é o primeiro equipamento desse tipo em toda a holding Latam e aumenta a velocidade, a precisão e a rastreabilidade no fluxo de encomendas, com dados de peso e cubagem em tempo real e classificação automatizada por destino.
O investimento integra um plano de R$ 10 milhões aplicados nos últimos três anos para ampliar e modernizar as operações de carga doméstica da companhia em Guarulhos, o principal hub logístico da Latam no Brasil.
“Os investimentos realizados refletem a nossa evolução em inovação e automação, oferecendo soluções logísticas cada vez mais ágeis, precisas e confiáveis aos nossos clientes. A chegada do novo sorter é mais um marco nessa jornada, trazendo eficiência e inteligência para a operação e consolidando a Latam Cargo como parceira logística do e-commerce no Brasil”, afirma Otávio Meneguette, diretor da Latam Cargo Brasil
Como funciona o novo sistema?
O novo sorter da Latam Cargo em Guarulhos é capaz de classificar e roteirizar até 3 mil pacotes por hora. O sistema conta com:
- Leitura automatizada de códigos de barras e QR Codes;
- Dimensionamento a laser e balança integrada para cálculo de peso e cubagem;
- Até 24 saídas automáticas;
- Integração completa aos sistemas operacionais da Latam Cargo, garantindo rastreabilidade e precificação precisa em tempo real.
Nos últimos três anos, a Latam Cargo aumentou em 50% a capacidade do hub de Guarulhos, que agora conta com mais de 2,9 mil m² dedicados ao e-commerce. A empresa conta com um novo portfólio doméstico, incluindo o serviço éFácil, voltado a entregas rápidas de pequenos pacotes em milhares de cidades.
Além disso, tem uma parceria com a Amazon, atendendo 19 Estados das regiões Norte, Nordeste, Sul, Centro-Oeste e o Distrito Federal. A empresa também promoveu a expansão da malha e a integração entre aviões cargueiros e de passageiros.
Como resultado, 70% das encomendas originadas nos aeroportos de Congonhas e Guarulhos chegaram aos clientes finais em até 48 horas no primeiro semestre de 2025 — mais que o dobro do desempenho de 2024.
Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de setembro de 2025, a Latam Cargo responde por 39% de participação de mercado. A malha logística da empresa cobre 51 bases operacionais, incluindo rotas com aeronaves cargueiras como Guarulhos–Manaus e Viracopos–Manaus.
Imagem: Divulgação
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Transporte
Polícia Civil prende homem investigado por matar concunhado após discussão em Matupá

PJC
A Polícia Civil prendeu nesta quinta-feira (13.11), um homem, de 31 anos anos, suspeito de matar o concunhado, Luan Romário da Silva, de 30 anos, a facadas, após uma discussão, em Matupá.
O crime ocorreu no dia 18 de outubro deste ano, no bairro União, por volta das 22h45. A vítima e o suspeito eram casados com duas irmãs.
Após uma discussão, ambos saíram em veículos, ocorrendo uma perseguição na cidade e, em meio a isso, chegou a ocorrer uma colisão. Em um momento, o suspeito e vítima desceram dos veículos e entraram em luta corporal.
A esposa do suspeito, cunhada da vítima, tentou intervir e acabou atingida por um golpe de arma branca no braço. Em seguida, o suspeito deu diversos golpes de faca em várias regiões do corpo de Luan, que morreu no local.
Assim que acionada, a equipe da Delegacia de Matupá deu início às investigações do caso e o delegado Emerson Marques Lima representou pela prisão temporária do suspeito, que foi deferida pela Justiça.
Desde o crime, o Núcleo de Homicídios da Delegacia de Matupá vinha realizando buscas pelo suspeito. Na manhã desta quinta-feira (13), após contato do advogado constituído, o investigado se apresentou na delegacia, onde recebeu voz de prisão e, após ser interrogado, foi levado à Cadeia Pública de Peixoto de Azevedo, onde aguardará a conclusão do inquérito e posterior julgamento.
Karina Cabral | Polícia Civil – MT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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