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Pecuária

Custo para confinamento de gado em Mato Grosso sobe

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foto: arquivo/assessoria

 

Os confinadores em Mato Grosso começam o planejamento da compra de insumo, com a aproximação do período da seca, considerando que a alimentação é um dos itens que mais oneram o custo de produção durante o confinamento de gado. Nesse contexto, o DDG (32,00% PB) foi precificado em média a R$ 1.127,08/tonelada no final de maio, aumento de 43,12% comparado com maio do ano passado.

O farelo de soja (46,00% PB) teve queda de 8,86% no preço e o caroço de algodão (26,00% PB) acréscimo de 140,14% no mesmo comparativo, sendo cotados a R$ 1.674/tonelada e R$ 1.603/tonelada, na parcial do mês, respectivamente.

O IMEA também informa que, “desse modo, esse cenário evidencia a competitividade do DDG frente às demais fontes proteicas utilizadas no confinamento. No entanto, cabe ressaltar que a significativa alta nos insumos tende encarecer o custo da diária confinada este ano”.

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Só Notícias

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Status de livre de aftosa sem vacinação abre novos mercados para o Brasil

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Foto: Diego Leite/Pixabay

O reconhecimento do Brasil como país livre de febre aftosa sem vacinação, concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), abriu espaço para a projeção de novos mercados. A novidade agora é a carta entregue por representantes do setor ao governo federal, que aponta oito países e a União Europeia como prioridades para negociações comerciais.

Entre os países mapeados estão Japão, Coreia do Sul, Turquia, China, México, Indonésia, Canadá e Filipinas. O bloco europeu, formado por 27 países, também aparece como foco estratégico. Segundo o documento, essas regiões representam oportunidades concretas para ampliar o envio de carne bovina in natura, com osso e miúdos — produtos antes barrados por exigências sanitárias que deixaram de ser impeditivas com a nova certificação.

O levantamento considera que Japão, Coreia e Turquia podem passar a ver o Brasil sob um novo prisma sanitário. Esses países, atualmente fechados à carne bovina brasileira, exigem o status de livre de aftosa sem vacinação para autorizar importações.

No caso da União Europeia, o setor acredita que o reconhecimento possa destravar negociações em curso, como o acesso à chamada Cota 481 — destinada à importação de carne de alta qualidade. Hoje, o Brasil não faz parte do grupo de países com permissão para exportar nesse regime, que oferece valores mais atrativos.

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A carta foi entregue durante a cerimônia oficial de recebimento do certificado da OMSA. O documento foi encaminhado a representantes do Executivo, do Ministério da Agricultura e de áreas ligadas às relações internacionais do governo.

Embora o reconhecimento da OMSA tenha peso técnico, a abertura de mercados depende de acordos bilaterais. A estratégia, agora, é apresentar o novo status sanitário em tratativas diretas com cada país importador.

Atualmente, cerca de 70% da carne bovina produzida no Brasil é consumida internamente. Com a abertura de novos destinos, a expectativa do setor é ampliar as exportações, aumentar o valor agregado dos produtos enviados ao exterior e reforçar a renda nas regiões produtoras.

(Com Pensar Agro)

Fernanda Toigo

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Sinop: Embrapa mostra resultados da integração lavoura-pecuária e discute carbono no sistema agropecuário

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foto: assessoria/arquivo

Embrapa Agrossilvipastoril de Sinop sedia o workshop Integração Lavoura-Pecuária na próxima quinta-feira (12). O evento abordará o uso da ILP com uma programação de campo e depois discutirá o balanço de carbono nos sistemas integrados de produção agropecuária em uma mesa redonda no auditório.

O Workshop terá início às 8h no campo experimental da Embrapa, onde está localizada uma Unidade de Referência Tecnológica de integração lavoura-pecuária instalada há dois anos. O objetivo desta URT é avaliar a modalidade de ILP com rotação anual de soja na safra e pecuária na segunda safra. Para isso são avaliadas opções de consórcios forrageiros somadas à suplementação nutricional no cocho.

A programação trará uma contextualização do projeto e do histórico de condução da área, onde após a colheita da soja são testadas três opções de forragem. Uma somente com capim, outra com capim e feijão-caupi (o chamado Sistema Gravataí) e outra área com o consórcio de capim com milheto e feijão-guandu (uma variação do Sistema Santa Brígida).

Pesquisadores da Embrapa, da UFMT e de instituições parceiras irão detalhar dados sobre desempenho animal e vegetal, produtividade, nutrição animal, materiais forrageiros e sobre a saúde do solo por meio da bioanálise BioAS.

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Após a rodada de estações no campo, às 11h, terá início a segunda parte do evento, com uma mesa redonda sobre carbono nos sistemas integrados de produção agropecuária. Os participantes da mesa apresentarão dados sobre o balanço de carbono em sistemas ILPF, sobre o mercado de carbono e sobre a transferência de tecnologia. Um debate com os painelistas encerrará o evento.

Destinado a produtores rurais, profissionais de assistência técnica e estudantes da área de agrárias, o workshop tem inscrições gratuitas, que podem ser feitas antecipadamente no site do Clube Amigos da Terra de Sorriso.

Redação Só Notícias

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Projeto piloto testa formas de rastreabilidade bovina

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Centro Estadual de Pesquisa e Diagnóstico em Sistema de Produção e Meteorologia Aplicada (CESIMET) – Foto: Fernando Dias/Ascom Seapi

A rastreabilidade individual bovina é uma das principais frentes de modernização da defesa agropecuária no Estado do Rio Grande do Sul. Coordenada pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), a iniciativa busca garantir maior controle sanitário, transparência na cadeia produtiva e ampliação de mercados internacionais.

A rastreabiliade com identificação eletrônica de cada animal permite o acompanhamento preciso de sua origem, movimentações e destino, fortalecendo a credibilidade do sistema produtivo gaúcho.

O projeto-piloto em andamento no Centro Estadual de Pesquisa e Diagnóstico em Sistema de Produção e Meteorologia Aplicada (CESIMET), localizado em Hulha Negra, tem papel fundamental nesse processo. A unidade serve como campo experimental para testes de rastreabilidade de identificação eletrônica, desde o uso de michochips até a identificação biométrica nasal, integração de dados em tempo real e validação dos fluxos de informação entre produtores e o sistema oficial.

O secretário adjunto da Seapi, Márcio Madalena, afirma que “como já estamos trabalhando com projeto piloto de identificação individual de bovinos no estado, já estamos trabalhando na modernização do nosso Sistema de Defesa Agropecuária (SDA) e estamos em constante construção e conversa com o se

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Testes de rastreabilidade com leitor de bastão em botton eletrônico Foto:Divulgação/Seapi
tor produtivo, nós podemos fazer com que o Rio Grande do Sul seja um dos estados pioneiros na implementação da rastreabilidade bovina no país”.

“A presença de técnicos capacitados, somada à estrutura de pesquisa já existente no centro e equipe dedicada da Procergs, proporciona um ambiente ideal para a consolidação da rastreabilidade como política pública robusta, segura e funcional”, destaca o diretor adjunto do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Seapi, Francisco Lopes.

Segundo Francisco, a ideia é colocar à prova o sistema de rastreabilidade que já existe e também testar os novos desenvolvimentos que estão sendo feitos, para se ter uma prévia de como o sistema está se comportando na prática. O piloto no CESIMET iniciou em outubro do ano passado e não tem prazo para terminar. “Na verdade, este piloto deve se expandir para mais propriedades do Estado, provavelmente a próxima será no Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor (IPVDF), em Eldorado do Sul. E devemos também realizar um piloto expandido com propriedades privadas ainda esse ano”, afirma o diretor adjunto.

O Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos foi lançado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em dezembro de 2024. O cronograma prevê que a partir de 2027 o rebanho deverá começar a ser identificado. O prazo final é 2032.

(POR MARIA ALICE LUSSANI)

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Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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