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Agricultura

Cotações do boi gordo estabilizam em meio a rumores sobre decisão chinesa

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Foto: Gilson Abreu/AEN

O mercado físico do boi gordo se depara com predominante acomodação em seus preços no decorrer desta quarta-feira (19).

De acordo com o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, o ambiente segue amplamente especulativo, com rumores em torno da China que impactam de forma incisiva nos futuros do boi gordo na B3.

A data limite para o término da investigação sobre os impactos do aumento de importação de proteína brasileira e de outras nações aos produtores asiáticos será no próximo dia 26.

“A demanda doméstica permanece aquecida, considerando o auge do consumo no mercado interno, com a incidência do décimo terceiro salário, confraternizações inerentes ao período e criação de postos temporários de emprego”, ressaltou.

Preços médios do boi gordo

  • São Paulo: R$ 324,42 — ontem: R$ 324,83
  • Goiás: R$ 319,29 — R$ 320,43
  • Minas Gerais: R$ 317,06 — R$ 318,24
  • Mato Grosso do Sul: R$ 318,75 — inalterado
  • Mato Grosso: R$ 303,18 — R$ 303,43

Mercado atacadista

O mercado atacadista ainda se depara com preços firmes no decorrer do dia. O ambiente de negócios sugere pela continuidade do movimento de alta no curtíssimo prazo, considerando o auge do consumo no mercado doméstico.

  • Quarto traseiro: ainda é precificado a R$ 26,00 por quilo;
  • Quarto dianteiro: segue cotado a R$ 19,50 por quilo;
  • Ponta de agulha: se mantém a R$ 19,00 por quilo.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,36%, sendo negociado a R$ 5,3374 para venda e a R$ 5,3354 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,3214 e a máxima de R$ 5,3469.

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Agricultura

Excesso de chuva prejudica soja e provoca alagamentos em lavouras: quando o tempo vai melhorar?

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Foto: Pixabay

O plantio de soja segue em andamento no Brasil, com destaque para o Paraná, onde os trabalhos em campo já alcançam 86% da área semeada. Apesar disso, o estado ainda registra um atraso de 6% em relação ao mesmo período do ano passado.

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No Rio Grande do Sul, fortes chuvas na semana passada provocaram alagamentos em lavouras, principalmente na região de Várzea, afetando temporariamente o andamento do plantio.

Como deve ficar o tempo?

Arthur Müller, meteorologista do Canal Rural, comenta que a tendência agora é de tempo mais firme na região Sul, permitindo pelo menos 10 dias de maior estabilidade. A boa umidade do solo em praticamente toda a região, com exceção de algumas áreas no sudeste gaúcho, favorece o plantio. Em Santa Catarina, 40% da área já foi semeada, enquanto no Rio Grande do Sul o índice é de 28%. O atraso registrado em relação ao ano passado está principalmente relacionado ao excesso de chuva e aos temporais que atingiram a região nas últimas semanas.

Nos próximos cinco dias, um sistema de alta pressão predominante deve inibir a formação de nuvens mais carregadas, podendo ocorrer apenas chuvas passageiras de até 5 mm. Áreas como Palmeiras das Missões devem receber chuvas mais volumosas na virada do mês, com acumulados que podem superar 50 mm.

Entre 25 e 29 de novembro, o tempo firme deve predominar em todos os estados do Sul, com chuvas retornando ao Paraná e ao oeste de Santa Catarina, podendo acumular até 100 mm em algumas regiões, beneficiando os trabalhos em campo.

Temperaturas nas lavouras de soja

Sobre as temperaturas, Müller destaca que a tarde de ontem registrou máxima de 40,7ºC em Ibotirama, na Bahia. Nas próximas 24 horas, o calor deve se manter nas regiões Sudeste e Nordeste, enquanto o Sul continua com temperaturas elevadas. Uma nova frente fria avança sobre o Nordeste, trazendo temporais principalmente entre quinta e sexta-feira.

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O meteorologista alerta para atenção redobrada em áreas do Matopiba, norte de Minas, Bahia, Tocantins e Piauí, devido à possibilidade de raios, rajadas de vento e granizo. Apesar dos riscos, os volumes de chuva previstos, que podem superar 100 mm em algumas regiões, são bem-vindos para reverter o quadro de déficit hídrico, trazendo alívio para os produtores.

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Agricultura

Rascunho de acordo da COP30 deve chegar à plenária para avaliação

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Foto: Sergio Moraes/COP30

A presidência brasileira da COP30 divulgou o primeiro rascunho do compromisso que está sendo negociado entre os países participantes da conferência.

O texto preliminar, que ainda enfrenta divergências em temas sensíveis como ambição climática, financiamento e comércio, deve ser levado à plenária ainda nesta quarta-feira (19), quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve comparecer à capital paraense.

O documento, com nove páginas, reafirma o compromisso global com o Acordo de Paris e a necessidade de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, mantendo a adesão ao multilateralismo. O rascunho faz parte do chamado Pacote de Belém e aborda quatro pontos que têm travado as negociações: financiamento climático, transparência, comércio e revisão das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs).

A iniciativa do Brasil de acelerar o processo decisório é considerada inédita na história recente das conferências do clima. O objetivo é garantir um acordo ambicioso e evitar novos impasses na reta final das negociações, preservando o esforço global de limitar o aquecimento do planeta a 1,5 °C. Delegações trabalham em mutirão, muitas vezes madrugada adentro, para concluir a primeira parte do pacote ainda hoje.

Uma segunda etapa, com temas menos controversos, deve ser publicada nesta sexta-feira (21), último dia da cúpula.

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Agenda de ação

No oitavo dia da conferência, também ganhou destaque o papel da agenda de ação na implementação prática dos compromissos assumidos, especialmente em relação ao financiamento climático, considerado o principal desafio para viabilizar medidas de adaptação e mitigação. O impacto no campo já é observado em iniciativas como a recuperação de pastagens degradadas, que favorecem a absorção de carbono.

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Agricultura

Brasil lidera transição para controle biológico no agro

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Foto: Pixabay

O controle biológico tem se consolidado como uma estratégia eficaz e sustentável para o manejo de pragas na agricultura brasileira. Com aplicações em diferentes culturas e biomas, a prática alia ciência, eficiência e preservação ambiental — e tem conquistado espaço no planejamento de safras em todo o país.

Segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o número de produtos biológicos registrados vem registrando crescimento expressivo nos últimos anos. A tendência acompanha a demanda crescente por sistemas produtivos de menor impacto e maior resiliência.

Alternativa viável e eficaz

Ao utilizar organismos vivos como fungos, bactérias, vírus ou insetos predadores, o controle biológico busca restabelecer o equilíbrio ecológico entre pragas e seus inimigos naturais. Essa abordagem pode ser aplicada tanto de forma preventiva quanto curativa, com vantagens como menor risco de resistência, ausência de resíduos tóxicos e compatibilidade com o manejo integrado de pragas (MIP).

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Em culturas como soja, milho, algodão, café e hortifrutícolas, bioinsumos já são amplamente adotados para o controle de lagartas, percevejos, ácaros e outras ameaças fitossanitárias. Em muitas áreas, eles têm substituído ou complementado o uso de Inseticidas químicos.

Crescimento impulsionado por políticas públicas

O Plano Nacional de Bioinsumos, lançado em 2020 pelo governo federal, tem sido uma das principais alavancas para a expansão do setor. A política visa fomentar pesquisa, inovação, produção e uso desses insumos na agricultura brasileira.

De acordo com o Mapa, o Brasil é hoje referência global em controle biológico, com ênfase na produção nacional de agentes microbianos, o que reduz custos e favorece a adaptação às condições tropicais. Além disso, o número de biofábricas — unidades especializadas na multiplicação de agentes biológicos — também vem crescendo, especialmente entre cooperativas e associações de produtores.

Apesar dos avanços, ainda há desafios para ampliar a adoção em larga escala. Entre eles, estão a necessidade de capacitação técnica, ajustes na legislação, armazenamento adequado dos produtos e maior integração com práticas já consolidadas no campo.

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Impacto direto na sustentabilidade do agro

O controle biológico contribui para uma agricultura de baixo carbono, reduzindo a emissão de gases de efeito estufa associados à fabricação e aplicação de defensivos sintéticos. Também promove a saúde do solo e a preservação da biodiversidade — fatores essenciais para a longevidade dos sistemas produtivos.

AGROLINK – Aline Merladete

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

 

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