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Agricultura

ABCZ tem novo presidente: Arnaldo Borges liderará gestão 2026–2028

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Foto: ABCZ

A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) definiu, nesta terça-feira (25), sua nova liderança para o triênio 2026–2028. Em uma eleição marcada por alta participação dos associados, o pecuarista e médico-veterinário Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges foi eleito presidente da entidade, uma das mais influentes da pecuária brasileira.

A votação ocorreu das 9h às 18h, durante Assembleia Geral Ordinária. Após o lacre das urnas, a comissão eleitoral iniciou imediatamente a contagem dos votos.

A chapa “ABCZ em Ação”, liderada por Borges, recebeu 762 votos, somando os registros presenciais e por correspondência. A nova diretoria tomará posse no dia 1º de janeiro de 2026.

Com quase cinco décadas de atuação dentro da ABCZ, Arnaldo Borges já ocupou diversos cargos estratégicos, como conselheiro, superintendente técnico, jurado e presidente da entidade entre 2016 e 2019. Agora, ele retorna ao comando da maior associação de pecuária zebuína do mundo.

Segundo o presidente eleito, o foco será manter e fortalecer o trabalho técnico que consolidou a reputação da ABCZ.

“Sabemos da responsabilidade que envolve conduzir uma gestão. Buscamos montar uma diretoria com 108 membros, com renovação de 50%. Tenho certeza de que faremos um excelente trabalho, especialmente no avanço do melhoramento genético das raças zebuínas no Brasil e no exterior. A ABCZ tem papel fundamental na pecuária e conta com um corpo técnico altamente qualificado”, afirmou.

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O atual presidente, Gabriel Garcia Cid, celebrou o resultado, destacando a experiência do sucessor. “A volta do Arnaldo traz confiança e assegura a continuidade de um trabalho sério, dedicado ao associado e aos criadores de todas as raças”, disse.

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Adiamento das possíveis restrições chinesas à carne eleva apreensão do mercado

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Foto: Wenderson Araujo/CNA

A China prorrogou as investigações sobre os possíveis impactos das importações de carne bovina em sua produção local por mais dois meses. Agora, o tema segue sob análise até 26 de janeiro de 2026.

O Ministério do Comércio do gigante asiático justificou o adiamento com base na complexidade do caso, em apuração desde dezembro de 2024.

De acordo com a analista de Mercado Beatriz Bianchi, da consultoria Datagro, a decisão reforça um tom de incerteza e apreensão no mercado. “Temos um horizonte que eventualmente aguarda possíveis medidas restritivas, sejam elas tarifas, cotas ou questões sanitárias”, detalha.

Segundo ela, nos últimos meses a China tem importado volumes substanciais de proteína bovina brasileira, sendo que em setembro, outubro e novembro os patamares foram recordes, acima de 180 mil toneladas mensais.

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“Nesse contexto, nós temos uma China muito bem ofertada internamente, somada a uma produção local ainda bem robusta. Assim, ao final do ano, é de se esperar sazonalmente que a China tire o pé do acelerador e reduza as importações de carne bovina”, conta Beatriz.

A analista lembra que, em contrapartida, os Estados Unidos anunciaram a retirada de tarifa adicional sobre mais de 200 produtos brasileiros, incluindo a carne bovina. “Esse fator traz um cenário e um horizonte construtivo para o Brasil que materializa uma oportunidade para o mercado brasileiro, tirando a pressão da China”, conclui.

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Agricultura

JBS e grupo VIVA se unem e criam gigante global no setor de couros

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Foto: JBS/divulgação

A JBS Couros e o grupo VIVA anunciaram nesta terça-feira (25) a criação da JBS VIVA, nova empresa que nasce como líder mundial no processamento de couros.

A companhia resultante da união entre os dois grupos terá capacidade para processar mais de 20 milhões de peles por ano, ampliando presença em mercados estratégicos e competitivos.

Com 31 fábricas e mais de 11 mil colaboradores distribuídos no Brasil, Itália, Uruguai, Argentina, México e Vietnã, a JBS VIVA atuará desde o processamento de peles até a comercialização para os mercados mais exigentes do mundo.

Experiência somada e foco em expansão global

Para o CEO Global da JBS, Gilberto Tomazoni, a nova empresa fortalece o posicionamento mundial do grupo. “A união com a VIVA abre novas oportunidades para todos os mais de 7 mil colaboradores da JBS Couros, que agora passam a fazer parte de um negócio ainda mais robusto e preparado para competir globalmente. A JBS VIVA significa a união de mais de 70 anos de experiência e reconhecimento internacional”, afirmou.

A JBS Couros consolidou-se ao longo das últimas décadas pela inovação, lançamento de mais de 2 mil SKUs e forte investimento em pesquisa e desenvolvimento. A empresa também se destacou no setor de sustentabilidade com o conceito KindLeather, modelo produtivo que reduz impactos ambientais e aumenta valor em toda a cadeia.

“Temos muito orgulho do que construímos — ampliando mercados, investindo em inovação e redefinindo o padrão de sustentabilidade do setor. Agora, com a criação da JBS VIVA, poderemos levar essa excelência a um patamar ainda mais elevado”, reforçou Tomazoni.

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Estrutura societária e governança compartilhada

A nova companhia terá participação acionária dividida igualmente: 50% JBS e 50% grupo VIVA, formado pelas acionistas Vanz e Viposa. O conselho também será compartilhado, com composição equilibrada entre os dois grupos. A JBS indicará o presidente do conselho e o CFO, enquanto o grupo VIVA indicará o CEO e o COO.

A conclusão definitiva do negócio dependerá do cumprimento de condições usuais para esse tipo de operação e da aprovação dos órgãos reguladores.

Couro como pilar estratégico e sustentável

O líder da JBS Couros, Guilherme Motta, destaca que o setor segue estratégico para o grupo. “A cadeia do couro permanece estratégica, reforçando a visão da JBS de que sustentabilidade e rentabilidade caminham juntas”, disse.

Segundo ele, o couro — coproduto natural da cadeia da proteína bovina — ganha novo valor ao ser transformado em itens como calçados, bolsas, revestimentos automotivos e móveis.

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Agricultura

Trump elimina tarifas e altera dinâmica dos fertilizantes

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Foto: Canva

A decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de eliminar as tarifas sobre fertilizantes importados, anunciada em 14 de novembro, modificou o ambiente do mercado norte-americano e abriu novas expectativas para a formação de preços no curto e médio prazos.

De acordo com o Relatório Semanal de Fertilizantes da StoneX, a medida deve reduzir o custo dos adubos importados e recuperar a atratividade do mercado dos EUA, apontado pela empresa como um dos principais destinos do comércio global de nutrientes. O analista de Inteligência de Mercado da StoneX, Tomás Pernías, afirmou que “as tarifas impostas no primeiro semestre de 2025 criaram uma distorção importante” e destacou que os agricultores enfrentaram “uma das piores relações de troca dos últimos anos”, pressionados pela queda das commodities agrícolas e pelo encarecimento dos insumos. Para ele, “a suspensão das tarifas tende a aliviar parte desse desequilíbrio”.

Durante o período em que as tarifas estavam em vigor, fornecedores internacionais redirecionaram cargas para mercados isentos de taxação, o que reduziu a oferta interna nos Estados Unidos e contribuiu para a manutenção dos preços em níveis elevados. O clima de incerteza também impactou investidores e levou agricultores a adiar novas aquisições diante do baixo estímulo econômico.

Com a retirada das tarifas, o mercado apresentou reação imediata. Segundo Pernías, “a queda expressiva nos preços futuros do fosfato diamônico (DAP) nos últimos dias é um sinal claro de que o mercado incorporou rapidamente a mudança e passou a precificar expectativas baixistas”.

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O analista, no entanto, ponderou que o movimento pode ter limitações. Ele afirmou que “a proximidade da temporada de formação de estoques para as aplicações da primavera pode sustentar a demanda e impedir uma queda linear dos preços” e avaliou que o mercado enfrenta “um jogo de forças”, marcado pelo impacto da retirada das tarifas e pela retomada das compras para recomposição do abastecimento.

AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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