Agronegócio
Produtores atingidos por enchentes são orientados a ter atenção aos contratos de crédito e seguro

Foto: Divulgação
Tendo em vista a grave situação decorrente das enchentes e alagamentos que atingiram o Rio Grande do Sul, com mais de quatrocentos municípios em estado de calamidade pública ou situação de emergência, é fundamental que os produtores rurais estejam orientados com relação aos contratos de crédito rural e seguro agrícola. O advogado Frederico Buss, da HBS Advogados, lembra que, no que se refere ao crédito rural, na data de 10 de maio foi publicada a Resolução do Conselho Monetário Nacional nº 5.132, de caráter emergencial, que prevê a prorrogação de forma automática, para 15 de agosto de 2024, do vencimento das parcelas de principal e juros das operações de crédito rural (custeios, investimentos, comercialização, renegociações anteriores) com vencimento de 01 de maio a 14 de agosto de 2024, de empreendimentos localizados em municípios com decretação de situação de emergência ou estado de calamidade pública no período de 30 de abril a 20 de maio de 2024. As operações com recursos controlados somente podem ser prorrogadas se estavam em situação de adimplência em 30 de abril de 2024.
Por sua vez, o especialista ressalta que os produtores localizados em município sem decreto de situação de emergência ou calamidade pública têm a possibilidade de, mediante a comprovação da incapacidade de pagamento, requerer o alongamento das parcelas dos contratos de crédito rural com base no Manual de Crédito Rural, que dispõe sobre a prorrogação da dívida, aos mesmos encargos financeiros pactuados no instrumento de crédito, desde que o mutuário comprove a dificuldade temporária para pagamento em razão de frustração de safras por intempéries climáticas. “Neste caso, cabe ao produtor providenciar laudo técnico a fim de comprovar e quantificar as perdas ocorridas na propriedade, de modo que a prorrogação da dívida seja realizada de acordo com a sua capacidade de pagamento”, enfatiza.
Frederico Buss orienta que, em ambas as situações, é recomendável que o produtor formalize requerimento à instituição financeira, de preferência antes do vencimento da parcela. “As prorrogações devem ser realizadas com a manutenção dos encargos financeiros de normalidade, sem o acréscimo de juros ou cobrança de multas. É vedado efetuar a prorrogação através de outra linha de crédito com encargos mais elevados ou fora do crédito rural”, detalha.
Buss ressalta, ainda, que as normas do crédito rural são de observância obrigatória. “A Súmula 298 do Superior Tribunal de Justiça estabelece que o alongamento de dívida originada de crédito rural não constitui faculdade da instituição financeira, mas, direito do devedor nos termos da lei, desde que o produtor adote o procedimento apropriado ao requerer a prorrogação”, esclarece.
No que tange ao seguro agrícola, Frederico Buss esclarece que o produtor deve providenciar laudo técnico e comunicar formalmente o sinistro à seguradora conforme previsto na apólice. Via de regra, a colheita não deve ser iniciada ou reiniciada antes da vistoria da seguradora, contudo, caso o produtor, diante da inércia da seguradora e por questão de urgência, sob pena de prejuízos ainda maiores, seja obrigado a prosseguir a colheita antes da vistoria, o advogado da HBS Advogados refere às providências que devem ser tomadas: “laudo agronômico de constatação das perdas, antes da colheita, com a respectiva anotação de responsabilidade técnica; comprovação da correta comunicação à seguradora, lembrando que há decisões judiciais que asseguram o direito à indenização nestas situações, desde que o produtor tenha prova documental dessas providências fundamentais”, destaca.
Por fim, Buss ressalta que a seguradora tem a obrigação de informar por escrito as razões de eventual negativa da indenização, seja total ou parcial, a fim de que o segurado tenha a possibilidade de contrapor formalmente a sua inconformidade, inclusive extrajudicialmente. E enfatiza que negativas de indenização por conta do estado de calamidade, cataclismo da natureza ou inundação, além das demais já conhecidas como, por exemplo, plantio fora do zoneamento agrícola de risco climático, variedade de solo, atraso na entrega do Anexo XXXIII, plantio em área inadequada, impossibilidade de replantio, dentre outras, merecem a avaliação técnica e jurídica adequada, no intuito de resguardar os direitos do produtor segurado.
Texto: Artur Chagas/AgroEffective
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Expocafé destaca portfólio robusto da Albaugh e ampliação do registro do inseticida Afiado®

Assessoria
Ocorre entre os dias 27 e 29 deste mês a edição 2025 da Expocafé, na mineira Três Pontas, considerada a maior feira da cafeicultura brasileira. Organizada pela Cocatrel – Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas -, reúne produtores, fabricantes de máquinas, tecnologias e insumos. Companhia global, uma das líderes em agroquímicos no Brasil, a Albaugh terá participação focada no inseticida Afiado® e nos fungicidas Lanfor® Pro e Recop®.
O café é uma cultura foco da Albaugh. Conta com uma regional especializada, liderada pelo gerente comercial Tulio Santos, com 23 anos de experiência no agronegócio, que está à frente de uma equipe completa de engenheiros agrônomos. Esses profissionais estarão presentes na Expocafé, para atender produtores e demais parceiros comerciais. Segundo Tulio Santos, “o portfólio da Albaugh, é um dos mais amplos do mercado e tem um encaixe excelente para a cultura do café. Durante o evento, mostraremos nossa linha completa de alternativas, com destaque para o inseticida Afiado®.”
Conforme afirma o gerente comercial da Albaugh, desde que foi lançado no Brasil, o inseticida Afiado® vem sendo empregado com sucesso na cultura do café. Recentemente, o produto recebeu extensão de registro para o controle efetivo das pragas ácaro-vermelho e bicho-mineiro, tendo ampliado seu espectro de ação, uma vez que já registrava altos índices de adesão do cafeicultor no enfrentamento da broca-do-café.
“Afiado® constitui uma solução de ponta, que se destaca pela formulação líquida, mais fácil de dosar, manipular e aplicar, ante produtos com a mesma composição. “Evita problemas de incompatibilidade físico-química e simplifica a logística de tratamento”, conclui Tulio Santos.
Já os fungicidas Lanfor® Pro e Recop® compõem hoje bem-sucedidos programas de tratamento das doenças cercosporiose, ferrugem, antracnose e mancha-do-olho pardo. O primeiro, um fungicida sistêmico, deve ser aplicado preventivamente, ao passo que Recop®, fungicida cúprico, bactericida de contato, quando surgirem os primeiros sintomas das doenças-alvos, segundo informa o diretor de marketing e desenvolvimento da Albaugh, Nelson Azevedo. Estudos mostram, ainda, que Recop® promove uma maturação mais uniforme dos frutos, potencializando a colheita de cerejas maduras.
De acordo com os diretores da Albaugh, durante toda a Expocafé a Regional Café ficará a disposição dos produtores e demais parceiros da empresa, com objetivo de mostrar alternativas para fomentar a produtividade, a colheita de grãos com alta qualidade e a rentabilidade do produtor.
A Albaugh LLC é uma empresa global, fundada pelo agricultor e empresário Dennis Albaugh, em 1979. Sediada em Ankeny, Iowa, oferece um amplo e crescente portfólio de defensivos agrícolas em todo o mundo. A Albaugh tem uma estratégia de fábricas próprias para garantir a qualidade e o suprimento de seus produtos, operando sites multifuncionais nos Estados Unidos, Espanha, Brasil, Argentina, México, Eslovênia, China, Taiwan e Índia.
Fernanda Campos
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Preços de suínos avançam em maio com pequenas variações

Divulgação
Os produtos suinícolas acompanhados pelo Cepea avançam a segunda quinzena de maio com pequenas variações de preços. De acordo com o Centro de Pesquisas, no atacado da Grande São Paulo, a carcaça especial suína se desvalorizou levemente nos últimos dias, refletindo o enfraquecimento da demanda doméstica típico deste período do mês (menor poder de compra).
Diante disso, o setor costuma reajustar os preços para baixo, a fim de manter a liquidez nas vendas e evitar acúmulo de estoques.
No balanço de maio, porém, as médias seguem acima das do mês anterior. Em relação ao primeiro caso confirmado de Influenza Aviária (IA) em uma granja avícola comercial, registrado na última quinta-feira, 16, no município de Montenegro (RS), agentes da suinocultura consultados pelo Cepea relatam atenção redobrada e certa apreensão. Isso porque, conforme o Centro de Pesquisas, eventuais alterações na oferta doméstica de carne de frango podem impactar os preços da carne suína, dada a relação de concorrência entre as proteínas.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Cotações Agropecuárias: Maior oferta interna de carne de frango provoca queda na carne de boi

Imagem: Freepik
A ocorrência de gripe aviária em granja comercial no Brasil elevou a cautela dos operadores dos setores de carnes e de grãos.
Levantamento do Cepea mostra que, após uma semana de confirmação, o mercado interno da carne de frango não evidencia desarranjo da oferta. De 15 a 20 de maio, o frango resfriado no atacado da Grande São Paulo se desvalorizou 1%, conforme levantamentos do Cepea.
A justificativa seria o enfraquecimento da demanda na segunda quinzena, como típico para o período.
Em suínos, foi mantido o ritmo leve de queda visto desde o início da semana passada, com o preço da carcaça especial suína caindo 0,5% da quinta passada até essa terça.
Já a cotação da carcaça casada bovina recuou fortemente, em 3,7% no atacado da Grande São Paulo.
Também neste mercado, os preços dos animais para abate e da carne vinham em baixa, mas as quedas a partir da sexta-feira se intensificaram.
De acordo com pesquisadores do Cepea, atacadistas comentam que as vendas da carne bovina estão fracas no início desta segunda quinzena, mas a desvalorização dos cortes e também a pressão exercida por frigoríficos nas compras de novos lotes de animais sinalizam que o mercado pecuário está refletindo de forma intensa os impactos de eventual aumento da oferta interna de carne de frango.
Os produtos suinícolas acompanhados pelo Cepea avançam a segunda quinzena de maio com pequenas variações de preços.
De acordo com o Centro de Pesquisas, no atacado da Grande São Paulo, a carcaça especial suína se desvalorizou levemente nos últimos dias, refletindo o enfraquecimento da demanda doméstica típico deste período do mês (menor poder de compra).
Diante disso, o setor costuma reajustar os preços para baixo, a fim de manter a liquidez nas vendas e evitar acúmulo de estoques.
No balanço de maio, porém, as médias seguem acima das do mês anterior. Em relação ao primeiro caso confirmado de Influenza Aviária (IA) em uma granja avícola comercial, registrado na última quinta-feira, 16, no município de Montenegro (RS), agentes da suinocultura consultados pelo Cepea relatam atenção redobrada e certa apreensão.
Isso porque, conforme o Centro de Pesquisas, eventuais alterações na oferta doméstica de carne de frango podem impactar os preços da carne suína, dada a relação de concorrência entre as proteínas.
VEJA ABAIXO A COTAÇÃO DIÁRIA:
TOLEDO
Milho – R$ 53
Soja – R$ 115
Trigo – R$ 80
Boi – R$ 315
Suíno – \\\
UMUARAMA
Milho – R$ 53
Soja – R$ 115
Trigo – R$ 80
Boi – R$ 315
Suíno – R$ 8,20
CASCAVEL
Milho – R$ 53
Soja – R$ 115
Trigo – R$ 80
Boi – R$ 290
Suíno – \\\
Confira a cotação completa AQUI.
(Com Cepea)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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