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Agronegócio

Botelho visita Serra das Laranjeiras e constata falta d´água e estradas sem manutenção

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Pequenos produtores da baixada cuiabana reivindicam apoio da ALMT para viabilizar melhorias – Fotos: VANDERSON FERRAZ

 

Pequenos produtores da agricultura familiar reivindicaram apoio ao deputado Eduardo Botelho, presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), principal defensor das ações que fomentem a economia do setor. Botelho esteve neste mês, na comunidade rural Serra das Laranjeiras, no distrito Aguaçu e detectou as dificuldades que os agricultores enfrentam como falta de água potável, manutenção das estradas e sinal de internet.

Defensor da agricultura familiar, Botelho descreveu a luta na ALMT pelo setor e anunciou a entrega de mudas de banana, mais resistentes para ajudar os produtores. “Desde que entrei na Assembleia Legislativa tenho ajudado as comunidades e agora todos os deputados estão apoiando com emendas de bancadas para aquisição de equipamentos, distribuição de calcário e alevinos”, diz o deputado.

De acordo com Botelho, um projeto para produzir mudas de banana, mais resistente à insetos e outros problemas está em andamento. “Já temos cem mil mudas para distribuir. Além de produzir mais rápido. As mudas de café também serão doadas para alavancar a produção da baixada cuiabana”, ressalta o parlamentar.

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O trabalho desenvolvido de regularização fundiária em 41 municípios em parceria com o Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat), Tribunal de Justiça, Defensoria, Ministério Público e os cartórios foi lembrado. “Esse trabalho viabiliza a agricultura em Cuiabá, baixada cuiabana e no Estado. Fizemos emenda de bancada para construção de poços artesianos, já são mais de 500. Aqui, na [Serra das Laranjeiras], já entregamos máquinas, iluminação e vamos continuar investindo na perfuração de poços artesianos”, garantiu Botelho, que fez a visita acompanhado da vereadora Michelly Alencar.

Falta de irrigação

Iliete Soupinski, é secretária da Associação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar da Serra das Laranjeiras. Ela informou que as 40 famílias que residem na região têm terreno para plantar, mas dependem da irrigação. Além da água potável, pedem projetos para captar água da chuva através de barragens e represas sustentáveis. Melhorar o sistema de irrigação das lavouras da agricultura familiar é a meta da comunidade.

“Todos ficamos felizes com a visita do deputado na nossa comunidade. Ele disse que vai indicar a instalação de poços artesianos junto a Metamat [Companhia Mato-grossense de Mineração] para nos atender”, afirmou Iliete, ao questionar a falta de manutenção das estradas que dificulta o escoamento da produção de mandioca, banana e outros produtos.

O transporte escolar dos alunos de diversas comunidades vizinhas é um outro problema. É o que conta Carmem Lúcia Mendes Leite, presidente da Associação de Mulheres da Comunidade Terra Vermelha e Circunvizinhas: Bocaiuval, Monjolo, Santa Luzia, Mata Dentro e Assentamento Casulo. Para essas comunidades rurais, Botelho viabilizou trator, grade e iluminação pública.

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“Pedimos a manutenção das estradas e o projeto de abastecimento de água, com a perfuração de poços, cisternas ou represas. Somos pequenos produtores e não conseguimos plantar nada sem água. Além disso, esclarecemos sobre a dificuldade da linha escolar para buscar as crianças devido as péssimas condições das estradas. Também precisamos de barracas para expor nossos produtos nas feiras da zona rural e academia ao ar livre. Estamos gratos e confiantes de que o deputado vai fazer muito mais pela agricultura familiar”, mencionou Carmen Lúcia.

ITIMARA FIGUEIREDO

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Tocantins pode reduzir dependência brasileira de fertilizantes importados

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Assessoria

 

O agronegócio brasileiro enfrenta o desafio de reduzir sua dependência de fertilizantes importados, que hoje representam 85% do consumo nacional. Nesse cenário, o estado do Tocantins desponta como uma nova alternativa, graças ao seu potencial agromineral.

Segundo um estudo apresentado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB), a região pode aproveitar descartes da mineração e depósitos inexplorados para a produção de insumos agrícolas sustentáveis.

Com uma produção agrícola robusta e parte da fronteira agrícola Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), Tocantins é estratégico para o setor. O estado, conhecido por sua diversidade geológica, foi escolhido para o programa Mineração Segura e Sustentável, que busca avaliar o uso de rochas agrícolas como fontes de nutrientes para o solo.

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O informe analisou 326 amostras de rochas de diferentes áreas do Tocantins, destacando algumas com potencial para uso agrícola:

Garimpos de esmeraldas em Monte Santo: Os biotita-xistos encontrados contêm nutrientes como potássio, magnésio, cálcio, ferro e manganês.

Mineração Rodolita em São Valério da Natividade: Rochas como biotititos e flogopititos oferecem potássio, silício e outros minerais essenciais.

Basaltos no nordeste do estado: Essas rochas são ricas em cálcio, magnésio, níquel e manganês.

Paragnaisses da Formação Xambioá: O pó de brita produzido na região é uma fonte valiosa de potássio, magnésio e ferro.

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Além dessas, há depósitos de rochas fosfatadas, gipsita e calcário, fundamentais para correção da acidez do solo e melhoria da fertilidade.

A dependência de fertilizantes importados tem aumentado devido à demanda crescente, preços mais baixos e preparação para uma safra robusta. Entre janeiro e setembro de 2024, o Brasil importou 10,9% mais fertilizantes do que no mesmo período do ano anterior, totalizando 4,6 milhões de toneladas apenas em setembro.

Conflitos geopolíticos, como a guerra no Oriente Médio, também impactaram a logística de importação. O Plano Nacional de Fertilizantes (PNF), lançado em 2022, busca reverter esse cenário, reduzindo a importação de 85% para 45% até 2050.

Apesar do potencial identificado, o SGB ressalta a necessidade de estudos agronômicos para validar a eficiência dessas rochas em diferentes solos e culturas. O uso de remineralizadores de solo, como os derivados das rochas estudadas, é apontado como uma solução sustentável e econômica, capaz de fornecer nutrientes de forma natural e reduzir a dependência de insumos importados.

Com esse estudo, Tocantins não só reafirma sua importância na agricultura brasileira como também pode se tornar referência na produção de fertilizantes sustentáveis, impulsionando o agronegócio e promovendo a economia local e nacional.

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Fonte: Pensar Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Brasil acelera importação de fertilizantes e investe em adubos de baixo carbono

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As importações brasileiras de fertilizantes atingiram 4,6 milhões de toneladas em setembro (último levantamento), um aumento de 17,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Entre janeiro e setembro, o volume importado somou 31,81 milhões de toneladas, o maior registro histórico para o período, com crescimento de 10,9% em comparação a 2023, segundo dados do Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Apesar destes números otimistas, a intensificação do conflito no Oriente Médio nos últimos dias tem gerado preocupações no mercado de fertilizantes, com especialistas recomendando que agricultores antecipem suas aquisições para evitar possíveis problemas de oferta e oscilações nos preços. Insumos como cloreto de potássio já estão com fornecimento garantido para a safra 2025/26, enquanto fertilizantes como fósforo e sulfato de amônio ainda apresentam negociações em andamento.

Em paralelo, a empresa Yara Brasil anunciou avanços significativos na produção de fertilizantes sustentáveis. Em sua planta industrial em Cubatão (SP), a empresa iniciou a produção de amônia renovável, fabricada a partir de biometano fornecido pela Raízen. Este biogás é produzido a partir de resíduos da fabricação de etanol e açúcar, como a vinhaça e a torta de filtro.

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Leia Também: Brasil pode liderar adaptação à EUDR, mas outros países podem enfrentar exclusão
A nova tecnologia permite a produção anual de 6 mil toneladas de amônia renovável, que será utilizada para fabricar 15 mil toneladas de fertilizantes nitrogenados com baixa pegada de carbono. Atualmente, essa produção corresponde a 3% da capacidade total da planta, mas a expectativa é de expansão conforme a demanda por produtos sustentáveis cresça.

Apesar de otimista, o cenário para a safra 2025/26 exige planejamento estratégico. Enquanto insumos como cloreto de potássio avançam no cronograma, a negociação de defensivos e fertilizantes para milho e soja ainda enfrenta desafios. A relação de troca também segue pressionada, com o preço da saca de soja no Mato Grosso variando entre R$ 110 e R$ 111, apesar da alta cambial.

Combinando inovação sustentável e estratégias de mercado, o agronegócio brasileiro busca se posicionar como líder global, equilibrando produtividade e sustentabilidade. O avanço na produção de fertilizantes de baixo carbono e a ampliação da infraestrutura de biogás podem ser determinantes para o futuro do setor.

Fonte: Pensar Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Exportações de carne suína e de frango batem recordes e ganham impulso

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As exportações brasileiras de carne suína e de frango registraram fortes avanços em novembro de 2024, consolidando o setor como um dos pilares do agronegócio nacional. Segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o Brasil exportou 121,1 mil toneladas de carne suína no mês, um aumento de 15,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Este é o terceiro maior volume mensal da série histórica do setor.

Com as exportações, o país faturou US$ 291,7 milhões, alta de 29,5% no comparativo anual. No acumulado do ano até novembro, as exportações somaram 1,243 milhão de toneladas, com receita de US$ 2,774 bilhões, crescimento de 11,1% e 7,3%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2023.

As Filipinas se destacaram como principal mercado para a carne suína brasileira em novembro, com importações de 28,8 mil toneladas, um expressivo aumento de 143,9% em relação a 2023. Outros mercados relevantes foram:

China: 21,1 mil toneladas (-17,2%);

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Chile: 10,6 mil toneladas (+45,7%);

Japão: 9,2 mil toneladas (+170,7%);

Hong Kong: 7,9 mil toneladas (-38,4%);

Vietnã: 5,6 mil toneladas (+66,9%).

O presidente da ABPA, Ricardo Santin, ressaltou que as exportações de carne suína em 2024 já superaram todo o volume registrado no ano passado, impulsionadas pela ampliação de mercados como Filipinas e Chile, graças à adoção do sistema de pré-listing.

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As exportações de carne de frango alcançaram 465,1 mil toneladas em novembro, uma alta de 23,2% frente ao mesmo mês de 2023, com receita de US$ 893,4 milhões, crescimento de 32,1%. No acumulado do ano, o setor registrou embarques de 4,845 milhões de toneladas, gerando US$ 9,071 bilhões em receita, aumento de 3,7% no volume e 1% no faturamento.

A China liderou como principal destino da carne de frango brasileira, com 46,3 mil toneladas importadas (+17%), seguida por Japão (34,8 mil toneladas, +7,3%), Emirados Árabes Unidos (34,2 mil toneladas, +6,4%) e México (33,7 mil toneladas, +99,8%).

A assinatura do acordo entre Mercosul e União Europeia, oficializada em Montevidéu no último dia 6, traz perspectivas ainda mais promissoras para os exportadores brasileiros. Entre os benefícios está a criação de uma nova cota de exportação de 180 mil toneladas anuais de carne de frango para a União Europeia, com tarifa zero, a ser implementada gradualmente ao longo de seis anos.

Entre janeiro e novembro de 2024, o Brasil já exportou 205 mil toneladas de carne de frango para a União Europeia, gerando receita de US$ 749,2 milhões. A expectativa é de que as novas cotas fortaleçam ainda mais a presença brasileira no mercado europeu.

Com o crescimento nas exportações, a diversificação de mercados e a implementação do acordo Mercosul-União Europeia, o setor de proteínas animais do Brasil caminha para um novo patamar em 2025. Para os exportadores, o desafio será ampliar a competitividade, enquanto o governo e as entidades do setor buscam consolidar a presença em mercados estratégicos.

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Fonte: Pensar Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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