Pecuária
Fenovinos vai mostrar capacidade de recuperação do setor mesmo após enchentes
Feira acontecerá de 10 a 14 de julho no município gaúcho de Santa Margarida do Sul – Foto: Divulgação
Após adiamento devido às enchentes históricas que assolaram o Rio Grande do Sul, a 36ª Feira Nacional Rotativa de Ovinos 2024, Fenovinos, vai acontecer de 10 a 14 de julho de 2024 para marcar a superação e recuperação do setor. O evento, promovido pela Associação Brasileira de Criadores de Ovinos, Arco, ocorrerá no Parque Municipal de Eventos Olympio Bicca Estrazulas, no município de Santa Margarida do Sul (RS).
Em função das enchentes, houve uma redução em torno de 100 animais no número de inscritos, totalizando 381 ovinos participantes desta edição de 2024. No entanto, a superintendente de Registro Genealógico da Arco, Magali Moura, destaca que o número mesmo assim é positivo. “Considerando as dificuldades enfrentadas pelos criadores, inclusive com perdas de animais nas cheias, e ainda devido à proximidade com a Expointer, marcada para o fim de agosto, esperávamos um número bem menor de inscrições”, compara.
Magali lembra que foram em torno de 480 animais inscritos, entre trios de rústicos e animais de galpão, para a data original da Fenovinos que acabou cancelada devido à enchente. “Verificando desde a primeira Fenovinos, em 1987, se somarmos os inscritos e fizermos uma média, continuamos com números bem positivos mesmo com a redução de inscritos na edição de 2024. Nós tivemos Fenovinos em diversos anos com cerca de 200 animais inscritos ou até menos, sendo que em 2022 e 2023 foram anos que superaram com quase o dobro da média atual que é de 277 animais”, relata.
A expectativa da superintendente de Registro Genealógico da Arco será “mostrar a nossa genética dentro e fora do Rio Grande do Sul, porque teremos animais também de Santa Catarina e Paraná que têm nos acompanhado em eventos aqui no Rio Grande do Sul, assim como nós também nos fizemos presentes em eventos nesses estados”, conclui Magali Moura.
Texto: Artur Chagas/AgroEffective
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Receita Federal faz alerta sobre golpes envolvendo Pix
Reprodução
Uma fake news divulgada nas redes sociais nos primeiros dias de 2025 levou criminosos a criarem um novo golpe, utilizando o nome da Receita Federal para aplicar fraudes. A fake news com objetivos políticos dava conta que o governo inicia taxar o pix a partir de janeiro.
Os criminosos se aproveitaram da mentira e criaram o golpe da taxa do pix. Nesta sexta-feira (10.01), a Receita emitiu um alerta para conscientizar os contribuintes sobre essas práticas criminosas, que aproveitam a desinformação para prejudicar pessoas.
O agronegócio, setor que vem adotando de forma crescente ferramentas digitais como o Pix para facilitar transações, também pode ser afetado por esse tipo de golpe. Muitos produtores rurais utilizam o Pix para realizar pagamentos de insumos, transporte de mercadorias e até negociações internacionais. A disseminação de fake news sobre supostas taxas ou bloqueios pode gerar insegurança e até prejudicar a dinâmica de negócios no campo.
Além disso, criminosos podem usar a desinformação para enganar produtores menos familiarizados com tecnologia, intensificando os riscos de fraudes. Por isso, é essencial que o setor agropecuário esteja atento às orientações da Receita Federal e busque sempre verificar a autenticidade das informações em fontes confiáveis.
No agronegócio, o uso responsável de ferramentas digitais é crucial para garantir a eficiência nas operações financeiras. Proteger-se contra fraudes e desinformação ajuda a manter o setor forte, seguro e competitivo, especialmente em um momento em que o Brasil consolida sua posição de liderança no mercado internacional de produtos agrícolas e pecuários.
As mensagens falsas têm sido divulgadas por meio de aplicativos como WhatsApp e Telegram, utilizando indevidamente o nome e o logotipo da Receita Federal. As mensagens informam a cobrança de supostas taxas sobre transações via Pix acima de R$ 5 mil, alegando que o Cadastro de Pessoa Física (CPF) dos contribuintes pode ser bloqueado caso a suposta taxa não seja paga.
Os golpistas utilizam falsos documentos que imitam o padrão visual da Receita Federal, incluindo boletos fraudulentos. O objetivo é enganar os contribuintes e obter informações pessoais e financeiras para aplicações indevidas.
A Receita Federal deixou claro que não existe qualquer tributação sobre o Pix e que tal prática é inconstitucional. Segundo o órgão, “não existe tributação sobre o Pix, e nunca vai existir, até porque a Constituição não autoriza imposto sobre movimentação financeira”.
A Receita também ressaltou que as novas regras em vigor desde 1º de janeiro apenas atualizam o sistema de acompanhamento de movimentações financeiras para incluir meios de pagamento como Pix e carteiras digitais, mas isso não implica na criação de novos impostos.
Orientações para evitar golpes
Para auxiliar os contribuintes a se protegerem, a Receita Federal forneceu uma lista de recomendações:
- Desconfie de mensagens suspeitas: Não forneça informações pessoais ou financeiras em resposta a e-mails ou mensagens de origem desconhecida.
- Evite clicar em links desconhecidos: Links suspeitos podem direcionar para sites fraudulentos ou instalar programas prejudiciais nos dispositivos.
- Não abra arquivos anexos: Anexos em mensagens fraudulentas geralmente contêm programas que podem roubar informações ou causar danos ao computador.
- Verifique a autenticidade: A Receita Federal utiliza exclusivamente o Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (Portal e-CAC) e o site oficial como canais seguros de comunicação.
A Receita Federal reforçou a necessidade de combater a disseminação de fake news. O compartilhamento de informações falsas facilita a ação de criminosos e prejudica toda a sociedade. Por isso, é fundamental verificar a fonte das informações antes de repassá-las, consultar os canais oficiais do Fisco e questionar textos sensacionalistas ou com promessas milagrosas.
Ao dialogar sobre o tema com parentes e amigos, é possível evitar que outras pessoas sejam vítimas de golpes. A Receita Federal segue comprometida em informar a população e garantir a segurança dos contribuintes frente às práticas fraudulentas.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Indea confirma que 98,31% dos produtores em MT registraram marca a fogo no rebanho
Divulgação
O Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea) informou que 98,31% dos produtores rurais com bovinos já realizaram o cadastro de sua marca a fogo. Isso corresponde a 118.276 produtores.
A adesão expressiva dos produtores ao registro da marca a fogo demonstra a conscientização sobre a importância dessa medida e reforça o papel de cada um na construção de uma pecuária forte e segura, destacou o Instituto acrescentando que a marca a fogo é essencial para identificar os animais, facilitar a rastreabilidade e fortalecer o controle sanitário, contribuindo para ações rápidas em casos de surtos e prevenindo fraudes. Além disso, atende às exigências dos mercados nacionais e internacionais e valoriza a carne mato-grossense pela garantia de origem.
O prazo para realizar o cadastro encerrou hoje (02), e produtores que ainda não o fizeram devem procurar as unidades locais do INDEA para regularizar a situação. Não cumprir essa obrigação resulta em bloqueio da emissão de GTA e multa.
Fonte: Só Notícias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Aprenda a fazer cortes de carne bovina!
“O consumidor quer cortes com sabor, maciez, marmoreio e outras características”, diz Jean Pierre Pilger, extensionista da Epagri Foto: Epagri
O corte bem feito da carne bovina é o primeiro passo para preparar um prato saboroso. Muito além da aparência, ele é capaz de melhorar a textura e a suculência da carne, a distribuição de sabores e até ajudar para o cozimento uniforme. No tradicional churrasco, essas características ficam ainda mais evidentes.
Para ajudar nessa tarefa, o extensionista da Epagri Jean Pierre Pilger, do município de Palmitos (SC), mostra como fazer vários tipos de cortes de carne bovina. Segundo o especialista, é crescente a procura do consumidor por cortes com maior qualidade.
“Hoje não se busca só o consumo, mas o prazer de consumir um alimento diferenciado. O consumidor quer cortes com sabor, maciez, marmoreio e outras características”, destaca. Segundo Jean, os cortes podem ser feitos tanto pelos supermercados e açougues quanto pelos produtores rurais, para o consumo de suas famílias.
No primeiro vídeo, aprenda a fazer bife de vazio, fraldinha, entranha, costela minga, tomahawk, entrecôte e chorizo:
Neste vídeo, Jean explica como fazer cortes de carne bovina como costela janela, assado de tiras, short rib, maminha, alcatra, picanha, T-Bone, lagarto, bisteca fiorentina, entre outros:
Redação Sou Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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