Pecuária
Pecuária de corte ganha destaque em programação de palestras da Fenagen

Painel Foco Pecuária 2024 trará temas importantes para o setor no sul do Brasil em evento promovido pela ANC em Pelotas (RS) – Foto: Alexandre Stefani/Divulgação
A pecuária de corte estará em evidência no terceiro dia de palestras dentro da programação da 1° Feira Nacional de Genética Promebo-Fenagen, promovida pela Associação Nacional de Criadores Herd-Book Collares (ANC). O Painel Foco Pecuária 2024, a ser realizado pela Foco Pampeano Técnica Agropecuária, empresa de consultoria especializada em soluções tecnológicas para sistemas agropecuários, sediada em Pelotas (RS), terá palestras e mesas redondas nos dias 2 e 3 de agosto. A 1ª Fenagen ocorre de 31 de julho a 4 de agosto na Associação Rural de Pelotas.
O diretor da Foco Pampeano, Rodrigo Azambuja, informa que a participação da empresa na Feira marca a retomada, neste ano, das suas capacitações técnicas em eventos. Coloca que o objetivo é proporcionar informações, conhecimento e práticas que auxiliem a maximizar a produtividade nas propriedades rurais. “Também queremos dar a oportunidade aos participantes de realizarem networking. A ideia é propiciar o contato entre o meio acadêmico, técnicos e produtores por meio de palestras com informações técnicas, métodos e ferramentas de gestão”, salienta.
De acordo com Azambuja, em um ano com muitos desafios para a pecuária gaúcha, a Foco Pampeano vai abordar na Fenagen os principais assuntos da pecuária de corte, buscando a eficiência para superar as dificuldades. “Nossa ideia é oportunizar ao público expandir a visão sobre o meio agropecuário”, destaca. Para isso, Azambuja pontua que a Foco Pampeano convidou palestrantes renomados da pecuária do sul do Brasil para trazer informações de qualidade com o objetivo de transformar e desenvolver a pecuária de corte na região.
As palestras Foco Pecuária 2024 vão acontecer no auditório Luiz Alberto Fries. No dia 2 de agosto, sexta-feira, o primeiro Painel iniciará com o tema “consultoria e assistência técnica para o agronegócio, ferramenta transformadora para a pecuária de corte do Rio Grande do Sul”, com os diretores da Foco Pampeano, Rodrigo Azambuja e Vinicius Pereira da Silva. Na sequência, Eduardo Condorelli, superintendente do Senar/RS, vai falar sobre “a importância da assistência técnica e gerencial para superar desafios”. Logo após, será a vez de Juliano Bolzoni, do Sebrae/RS, que abordará “a importância da consultoria no agronegócio”. Depois, no final da tarde, será realizada uma mesa redonda para debater os temas junto com os produtores. “Queremos fazer um evento participativo com todos os presentes”, observa Azambuja.
À noite, ocorrerá o painel “Integração Lavoura Pecuária e Mercado da Carne”. Serão palestrantes Eduardo de Àvila Madruga, da Tortuga, que falará sobre “lavoura de carne, recria e terminação eficiente e lucrativa”; Luiz Saalfeld, do Frigorífico Coqueiro, que abordará a questão dos “desafios e oportunidades para o mercado da carne”; e Eduardo Burck de Souza Costa, da Estância Capororóca, que explanará sobre “integração lavoura pecuária”.O painel também encerrará com uma mesa redonda, seguido de um happy hour.
No sábado, pela manhã, acontecerá o painel “Genética, Nutrição e Sanidade na pecuária de corte”. Eduardo Acevedo Nunes, da Plantarvet, vai falar sobre “sanidade em tempos de intensificação”. Depois, Gustavo Brusque Isaacsson, da Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB), abordará a “seleção de rebanhos e melhoramento genético em sinergia aos novos mercados da carne bovina”. E a última palestra, com Paulo Fernando Wenzel Ferreira, da empresa Pingo Assessoria Veterinária, trará o tema “a busca da eficiência na pecuária de corte”. Ao final também terá uma mesa redonda.
A 1ª Fenagen é uma promoção da ANC e do Promebo, com patrocínio de Senar, Banrisul, Sicredi e BRDE, e apoio da Farsul e da Foco Pampeano Técnica Agropecuária.
Texto: Rejane Costa/AgroEffective
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Mercado do boi deve reabrir com boas expectativas

Foto: Feagro
Com o fim do feriado prolongado de Páscoa e Tiradentes, o mercado do boi gordo reabre nesta terça-feira (22.04) sob expectativa de definição da estratégia que será adotada pelos frigoríficos nos próximos dias. Segundo especialistas, o ritmo das compras e os preços da arroba devem depender do desempenho do consumo de carne nos últimos dias e da proximidade do período de maior oferta de animais, que costuma começar em maio.
Na semana anterior ao feriado, o mercado foi marcado por forte oscilação. Houve um pico de preços na terça-feira (15), quando os frigoríficos intensificaram as compras para garantir as escalas de abate. No entanto, já na quarta-feira (16), as indústrias reduziram o ritmo das aquisições e os preços voltaram a ceder em algumas praças. O comportamento do mercado nesta semana será crucial para definir se o movimento de valorização observado será retomado ou revertido.
Última referência antes do feriado
Na última terça-feira útil antes do feriado, dia 16 de abril, os valores médios da arroba do boi gordo a prazo nas principais praças eram os seguintes:
- São Paulo (capital): R$ 335, alta de 1,52% em relação aos R$ 330 da semana anterior
- Minas Gerais (Uberaba): R$ 325, aumento de 1,56% frente aos R$ 320 anteriores
- Mato Grosso (Cuiabá): R$ 330, avanço de 3,13% sobre os R$ 320 da semana passada
- Goiás (Goiânia): R$ 320, queda de 1,54% em relação aos R$ 325 anteriores
- Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 320, também com recuo de 1,54% frente aos R$ 325
- Rondônia (Vilhena): R$ 290, valor estável frente à semana anterior
Especialistas destacam que o comportamento dos preços nesta semana dependerá não apenas do retorno das compras, mas também da necessidade das indústrias em recompor escalas e do desempenho da carne no varejo.
No atacado, os preços seguem firmes, puxados pelas expectativas de bom escoamento no feriado. O quarto traseiro foi cotado a R$ 26,00 o quilo, e o dianteiro a R$ 19,00, ambos sem alteração em relação à semana anterior. A estabilidade dos preços, mesmo com o feriado, reforça a confiança no consumo interno neste período.
Mesmo com algumas incertezas no cenário internacional, o Brasil segue exportando carne bovina em alto volume. Nos primeiros nove dias úteis de abril, o país embarcou 98,2 mil toneladas de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada, gerando uma receita de R$ 2,83 bilhões, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
A média diária foi de 10,9 mil toneladas, com valor médio diário de R$ 313 milhões. O preço médio da tonelada exportada foi de R$ 28.869. Em relação a abril do ano passado, houve crescimento de 26,6% na receita diária, 15,6% no volume médio e 9,6% no preço médio por tonelada.
Apesar dos bons números, especialistas relatam que os embarques para Estados Unidos e China desaceleraram um pouco por causa de dúvidas sobre tarifas comerciais. Essa lentidão acabou influenciando os preços da arroba em alguns estados, como São Paulo e Mato Grosso do Sul, onde as cotações registraram alta antes do feriado, diante da busca dos frigoríficos por boiadas prontas.
(Com Feagro)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Oferta limitada e demanda firme sustentam preços no mercado pecuário

Programa impulsiona recuperação de areas degradadas em Mato Grosso
O mercado pecuário tem se caracterizado pela oferta “limitada” de animais para abate e pela demanda externa aquecida, que enxuga a disponibilidade doméstica. Segundo pesquisadores do Cepea, essa combinação justifica a valorização dos animais no campo e da carne tanto no atacado doméstico quanto no mercado internacional – influenciado também por outros fatores.
Como resultado, conforme o Centro de Pesquisas, o volume posto à disposição do consumidor brasileiro se mostra abaixo da demanda, cenário que vem resultando, desde a última semana de março, em sucessivas altas nos preços da carne com osso e de cortes negociados no atacado da Grande São Paulo.
Esse comportamento tem reduzido a competitividade da carne bovina frente às principais concorrentes, a carne suína e de frango, e também diante da tilápia, ainda conforme levantamentos do Cepea.
No front externo, o Brasil embarcou até a segunda semana de abril, 10,9 mil toneladas/dia de carne bovina in natura, média 15,6% superior à de abril/24, de acordo com dados da Secex analisados pelo Cepea.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Manejo e produção leiteira serão destaques no Dia do Búfalo

Foto: Nestor Tipa Júnior/AgroEffective
Estudantes e pesquisadores que se dedicam a estudar os búfalos terão um dia especial para se aprimorarem sobre questões técnicas e de manejo. O 3º Dia do Búfalo, organizado pelo Instituto de Ciências Básicas da Saúde (ICBS), Estação Experimental Agronômica (EEA) e Grupo de Estudos de Bubalinos (Gebu), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), será realizado no dia 25 de abril, na EEA, em Eldorado do Sul (RS). Com apoio da Associação Gaúcha de Criadores de Búfalos (Ascribu), o evento contará com mesa redonda, palestras e visitas técnicas.
A ordenha das búfalas será um dos temas do Dia do Búfalo. Conforme uma das organizadoras, Vitória Di Domênico, parceria firmada com uma consultoria permitiu a criação de um projeto piloto denominado Tambo EEA. “É uma empresa que faz projetos de sala de ordenha, de assistência e de consultoria para a pecuária leiteira. Consolidamos essa parceria no ano passado e eles desenvolveram um projeto de sala de ordenha específico para búfalos que vai ser aplicado na Estação Experimental”, detalha. A Estação Experimental conta com um rebanho de 42 búfalos. Destes, até julho, 20 fêmeas estarão em lactação.
A presidente da Ascribu, Desireé Möller, também destacou a parceria da entidade com o Gebu e a importância dos participantes acompanharem a exposição sobre o projeto Tambo EEA. “Para quem não sabe, as búfalas da Ufrgs compõem o quarto rebanho produtor de leite de búfala a fornecer para o Laticínios Kronhardt”, conta a dirigente.
A professora Amanda Motta conta que o Dia do Búfalo também terá um momento onde os estudantes serão o centro das atenções. “A mesa redonda terá a participação dos alunos de graduação e pós-graduação que vem desenvolvendo trabalhos de pesquisa e de extensão dentro da Estação Experimental, mais especificamente com o rebanho de búfalas que nós temos ali, seja voltado à produção leiteira, à sanidade, reprodução ou manejo nutricional”, observa a professora.
A Estação Experimental possui, hoje, oito alunos de graduação e cinco de pós-graduação envolvidos diretamente com a bubalinocultura e que compõem a comissão organizadora do evento. Também fazem parte dois professores da universidade, uma médica veterinária e um engenheiro agrônomo da Estação Experimental.
Confira a programação abaixo:
9h30min – Credenciamento
9h45min – Abertura – Prof. Rafael Dionello
Das 10h às 11h – Palestra – Caren Ghedini, zootecnista e professora UFRGS
Das 11h às 12h – Mesa Redonda Compartilhando experiências com o búfalo dentro e fora da universidade – Zootecnistas, Médicos Veterinários, graduandos de Zootecnia e de Medicina Veterinária da UFRGS
Das 12h às 12h15min – Palestra UFRGS x Ascribu – Desireé Möller, presidente Ascribu
Das 12h15min às 12h30min – Apresentação AJAGRO Agroconsultoria – Projeto Tambo EEA
12h30min – Almoço
Das 13h30min às 16h – Visita técnica: produção e manejo de bubalinos na Estação Experimental Agronômica da UFRGS (Nutrição, Sanidade, Reprodução, Ordenha e Qualidade do Leite)
16h – Encerramento
Texto: Ieda Risco/AgroEffective
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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