Pecuária
Mais de 1.000 animais serão avaliados em etapa do Circuito Nelore de Qualidade 2024, em Ituiutaba (MG)

Divulgação
Ituiutaba (MG) será palco da 17ª etapa nacional do Circuito Nelore de Qualidade 2024, programada para o dia 1º de outubro. Nesta etapa, mais de 1.000 animais serão submetidos à avaliação de suas carcaças. A organização está a cargo da Associação de Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), em parceria com a Associação Mineira dos Criadores de Nelore (AMCN).
As avaliações ocorrerão na unidade frigorífica da Friboi, que é uma das principais apoiadoras da 26ª edição do Circuito, ao lado da Matsuda Sementes e Nutrição Animal, destacando a importância do setor para a pecuária nacional.
“Este ano, Minas Gerais já sediou duas etapas, que trouxeram excelentes resultados. Agora, estamos empolgados para observar como os criadores de Nelore de Ituiutaba irão apresentar seu trabalho e compromisso com a produção dessa raça”, declara Gustavo Callejon, assessor técnico da ACNB.
“Após o sucesso do evento em Nanuque há uma semana, estou animado com a etapa do Circuito que Ituiutaba irá sediar. É gratificante ver como, em todo o Brasil, as etapas têm atraído cada vez mais interesse na aquisição de genética de destaque, e isso só tem crescido”, comenta Loy Rocha, gestor executivo da AMCN.
Rocha acredita que a negociação direta entre os criadores faz toda a diferença. “Trabalhar com genética de alta qualidade e ver animais apresentados em estado puro, sem artifícios, realmente assegura uma experiência de satisfação única. O contato pessoal, olho no olho, traz confiança e valoriza ainda mais o nosso negócio.”
Os melhores lotes de machos e fêmeas da etapa recebem troféus e premiações em produtos da Matsuda. Os vencedores dos campeonatos nacionais do Circuito Nelore de Qualidade serão anunciados na Nelore Fest, o “Oscar da Pecuária”, que acontecerá em 7 de dezembro de 2024, em São Paulo. Nesse evento, também serão conhecidos os campeões das etapas internacionais, contabilizadas separadamente.
Contatos para inscrições
Para participar do Circuito Nelore de Qualidade em Ituiutaba, os pecuaristas devem entrar em contato com a unidade Friboi local pelo telefone (34) 99840-4626, para falar com Fausto e (34) 99152-2494, para falar com Roberto.
Calendário
As próximas etapas do Circuito acontecem nas seguintes datas:
11/10 – Masterboi de Canhotinho (PE)
15 e 16/10 – Friboi de Diamantino (MT)
17 e 18/10 – Friboi de Barra do Garças (MT)
22, 23 e 24/10 – Fridosa de Santa Cruz de La Sierra (BO)
29/10 – Friboi de Andradina (SP)
31/10 – Friboi de Araputanga (MT)
01/11 – Friboi de Naviraí (MS)
07 e 08/11 – Fribal de Imperatriz (MA)
12/11 – Friboi de Itapetinga (BA)
14/11 – Friboi de Redenção (PA)
19/11 – Friboi de Santana do Araguaia (PA)
20 e 21/11 – Friboi de Mozarlândia (GO)
23/11 – Friboi de Marabá (PA)
28/11 – Friboi de Campo Grande (MS) Unid. II
Circuito Nelore de Qualidade
Realizado pela Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), o Circuito Nelore de Qualidade fortalece e promove a genética Nelore, contribuindo para a evolução da raça e seu posicionamento como produtora de carne de qualidade. A iniciativa avalia resultados obtidos pelos produtores, cada qual em sua realidade e sistema de produção.
Promovido desde 1999 no Brasil, o Circuito conta com apoio de Friboi, Frisa, Fribal, Masterboi e Matsuda Sementes e Nutrição Animal. Na Bolívia, a iniciativa tem apoio do frigorífico local Fridosa e é organizada em conjunto com a Asocebu. No Paraguai, a organização é da Associação Paraguaia dos Criadores de Nelore com o apoio do Minerva Foods. O Circuito Nelore de Qualidade é o maior campeonato de avaliação de carcaças de bovinos do mundo.
SOBRE A ACNB
A Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) é a entidade de âmbito nacional que representa criadores da raça de todo o país. Fundada há 70 anos, a ACNB se dedica ao fomento, defesa e valorização do Nelore, contribuindo para a seleção zootécnica e a produção de carne bovina de qualidade. Para isso, valoriza a genética superior, o manejo sustentável e o bem-estar animal. Entre outras iniciativas, a ACNB promove o Circuito Nelore de Qualidade, os Rankings Nacionais (Nelore, Nelore Mocho e Nelore Pelagens) e a oficialização de leilões da raça. O Nelore é a raça mais importante da pecuária brasileira, representando cerca de 80% do rebanho de corte nacional. Para mais informações, acesse www.nelore.org.br e acompanhe a associação no Instagram e no Facebook.
Gabriela Carvalho
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Preços do boi gordo e da carne seguem firmes em abril, impulsionados por exportações e demanda interna

FOTO CANVA
O mercado da pecuária bovina vem registrando valores sustentados ao longo de abril, tanto para o boi gordo quanto para a carne bovina. Segundo análises diárias do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), a firmeza nas cotações é resultado da combinação entre exportações robustas e demanda interna ligeiramente acima da oferta nas principais regiões produtoras do país.
O Indicador do boi gordo CEPEA/ESALQ acumula alta de cerca de 2,5% no mês, passando de aproximadamente R$ 320 por arroba no final de março para R$ 327 nesta semana. A valorização também é sentida no mercado atacadista da Grande São Paulo, onde a carcaça casada bovina tem operado com preços ao redor de R$ 23/kg à vista, o que representa um aumento de 5,5% na parcial de abril.
A movimentação positiva se estende ao segmento de reposição, com destaque para a demanda por bezerros, que também apresenta aquecimento. Esse cenário sinaliza uma retomada de otimismo entre os pecuaristas, com estímulo à recria e engorda diante da melhoria nas margens.
O desempenho do setor no mercado externo e a estabilidade nos estoques devem seguir influenciando o comportamento dos preços nas próximas semanas, mantendo o setor pecuário em atenção ao equilíbrio entre oferta, demanda e ritmo das exportações.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Mercado do boi deve reabrir com boas expectativas

Foto: Feagro
Com o fim do feriado prolongado de Páscoa e Tiradentes, o mercado do boi gordo reabre nesta terça-feira (22.04) sob expectativa de definição da estratégia que será adotada pelos frigoríficos nos próximos dias. Segundo especialistas, o ritmo das compras e os preços da arroba devem depender do desempenho do consumo de carne nos últimos dias e da proximidade do período de maior oferta de animais, que costuma começar em maio.
Na semana anterior ao feriado, o mercado foi marcado por forte oscilação. Houve um pico de preços na terça-feira (15), quando os frigoríficos intensificaram as compras para garantir as escalas de abate. No entanto, já na quarta-feira (16), as indústrias reduziram o ritmo das aquisições e os preços voltaram a ceder em algumas praças. O comportamento do mercado nesta semana será crucial para definir se o movimento de valorização observado será retomado ou revertido.
Última referência antes do feriado
Na última terça-feira útil antes do feriado, dia 16 de abril, os valores médios da arroba do boi gordo a prazo nas principais praças eram os seguintes:
- São Paulo (capital): R$ 335, alta de 1,52% em relação aos R$ 330 da semana anterior
- Minas Gerais (Uberaba): R$ 325, aumento de 1,56% frente aos R$ 320 anteriores
- Mato Grosso (Cuiabá): R$ 330, avanço de 3,13% sobre os R$ 320 da semana passada
- Goiás (Goiânia): R$ 320, queda de 1,54% em relação aos R$ 325 anteriores
- Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 320, também com recuo de 1,54% frente aos R$ 325
- Rondônia (Vilhena): R$ 290, valor estável frente à semana anterior
Especialistas destacam que o comportamento dos preços nesta semana dependerá não apenas do retorno das compras, mas também da necessidade das indústrias em recompor escalas e do desempenho da carne no varejo.
No atacado, os preços seguem firmes, puxados pelas expectativas de bom escoamento no feriado. O quarto traseiro foi cotado a R$ 26,00 o quilo, e o dianteiro a R$ 19,00, ambos sem alteração em relação à semana anterior. A estabilidade dos preços, mesmo com o feriado, reforça a confiança no consumo interno neste período.
Mesmo com algumas incertezas no cenário internacional, o Brasil segue exportando carne bovina em alto volume. Nos primeiros nove dias úteis de abril, o país embarcou 98,2 mil toneladas de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada, gerando uma receita de R$ 2,83 bilhões, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
A média diária foi de 10,9 mil toneladas, com valor médio diário de R$ 313 milhões. O preço médio da tonelada exportada foi de R$ 28.869. Em relação a abril do ano passado, houve crescimento de 26,6% na receita diária, 15,6% no volume médio e 9,6% no preço médio por tonelada.
Apesar dos bons números, especialistas relatam que os embarques para Estados Unidos e China desaceleraram um pouco por causa de dúvidas sobre tarifas comerciais. Essa lentidão acabou influenciando os preços da arroba em alguns estados, como São Paulo e Mato Grosso do Sul, onde as cotações registraram alta antes do feriado, diante da busca dos frigoríficos por boiadas prontas.
(Com Feagro)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Oferta limitada e demanda firme sustentam preços no mercado pecuário

Programa impulsiona recuperação de areas degradadas em Mato Grosso
O mercado pecuário tem se caracterizado pela oferta “limitada” de animais para abate e pela demanda externa aquecida, que enxuga a disponibilidade doméstica. Segundo pesquisadores do Cepea, essa combinação justifica a valorização dos animais no campo e da carne tanto no atacado doméstico quanto no mercado internacional – influenciado também por outros fatores.
Como resultado, conforme o Centro de Pesquisas, o volume posto à disposição do consumidor brasileiro se mostra abaixo da demanda, cenário que vem resultando, desde a última semana de março, em sucessivas altas nos preços da carne com osso e de cortes negociados no atacado da Grande São Paulo.
Esse comportamento tem reduzido a competitividade da carne bovina frente às principais concorrentes, a carne suína e de frango, e também diante da tilápia, ainda conforme levantamentos do Cepea.
No front externo, o Brasil embarcou até a segunda semana de abril, 10,9 mil toneladas/dia de carne bovina in natura, média 15,6% superior à de abril/24, de acordo com dados da Secex analisados pelo Cepea.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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