Transporte
Polícia Civil conclui inquérito sobre assassinato de produtora rural de Nova Mutum

PJC
A Polícia Civil de Mato Grosso concluiu o inquérito policial que investigou o assassinato de Raquel Maziero Cattani, filha do deputado estadual Gilberto Cattani, e indiciou os irmãos Romero e Rodrigo Xavier Mengarde como mandante e executor, respectivamente, pelo crime. O inquérito, conduzido por meio da Seção Especializada de Defesa da Mulher de Nova Mutum, foi encaminhado nessa segunda-feira (05.08) ao Ministério Público e Poder Judiciário Estadual.
Os dois irmãos responderão por homicídio triplamente qualificado (feminicídio, promessa de recompensa, e emboscada com recurso que dificultou a defesa da vítima). Rodrigo ainda foi indiciado pelo crime de furto, pois subtraiu da residência de Raquel Cattani diversos pertences, entre objetos de uso pessoal e um celular.
Ambos seguem presos preventivamente em unidade do Sistema Penitenciário Estadual.
Romero Xavier também é alvo de outro inquérito policial, pela Delegacia de Lucas do Rio Verde, pelo crime de porte irregular de arma de fogo. As armas foram apreendidas durante as buscas realizadas no curso da investigação para esclarecimento do crime.
Raquel Cattani, de 26 anos, foi encontrada morta dentro de sua residência no assentamento Pontal do Marape, em Nova Mutum, na manhã de 19 de julho. O corpo apresentava inúmeras lesões causadas por arma branca.
Diligências
Na investigação sobre o crime, que envolveu o trabalho das Delegacias Regional, Municipal e a Especializada de Roubos e Furtos de Nova Mutum, foram entrevistadas ou interrogadas 150 pessoas, no período de seis dias de diligências.
Os policiais ouviram familiares da vítima, amigas, vizinhos, trabalhadores de empresas da região, moradores do assentamento Pontal do Marape e pessoas que mantiveram contato com o mandante do crime, o ex-marido da vítima.
A investigação, coordenada pelos delegados Edmundo Félix e Guilherme Pompeo, analisou imagens de câmeras de segurança da vila onde a vítima tinha um sítio e das cidades da região, como São José do Rio Claro e Tapurah.
Na tentativa de ludibriar a Polícia Civil, o mandante do crime criou álibis como almoço com os ex-sogros, churrasco com pessoas com as quais não tinha convivência estreita e até ida a boates na cidade de Tapurah, entre a tarde e a noite de execução do crime, com a intenção de reforçar que não seria considerado o principal suspeito do homicídio.
Porém, no decorrer das investigações, as equipes policiais reuniram evidências que possibilitaram chegar aos dois envolvidos no crime brutal: Romero, mandante e ex-marido da vítima, e seu irmão Rodrigo, o executor do crime que montou a cena na residência de Raquel para que a Polícia Civil acreditasse que o crime teria motivação patrimonial.
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Transporte
Polícia Civil cumpre ordens judiciais contra facção criminosa voltada para o tráfico interestadual

PJC
A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou, nesta quinta-feira (30.10), a Operação Doce Amargo – Acorde Final, com o objetivo de desarticular uma complexa faccão criminosa especializada no tráfico interestadual de drogas. A operação representa a fase conclusiva de uma série de investigações iniciadas em 2023, que revelou uma rede de narcotraficantes atuando na baixada cuiabana com ramificações em outros estados.
Na operação, são cumpridos 25 mandados de prisão preventiva e 20 mandados de busca e apreensão domiciliar, expedidos Núcleo de Justiça 4.0 do Juiz de Garantias da Capital. A Justiça também determinou o bloqueio de contas bancárias dos investigados, além do sequestro de veículos utilizados nas atividades ilícitas.
As ordens judiciais são cumpridas em quatro estados do país: nos municípios de Cuiabá e Várzea Grande (MT), Tefé (AM), Rio de Janeiro (RJ) e Natal (RN), evidenciando o caráter interestadual da facção criminosa. Os investigados respondem pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico.
O cumprimento dos mandados conta com o apoio das unidades da Diretoria de Atividades Especiais (DAE), Diretoria Metropolitana, Delegacia de Polícia de Campo Novo do Parecis, bem como unidades de outros estados: Delegacia de Tefé (AM), Denarc de Natal (RN), e 12ª Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro (RJ).
Estrutura do crime
As investigações, conduzidas pela Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc) iniciaram em 2023, conseguindo identificar uma extensa rede de tráfico estruturada com divisão organizada de funções, incluindo fornecedores, intermediários, distribuidores e responsáveis pela logística de transporte e armazenamento.
Para a prática da atividade ilícita, o grupo utilizava locais fixos para armazenamento de drogas, conhecidos como “casas-cofre”, estabelecia rotas de fornecimento interestadual e movimentava grandes quantidades de maconha, cocaína e haxixe de forma coordenada e contínua.
A análise dos dados obtidos por meio de investigações anteriores, aliado ao trabalho de campo da equipe de investigação demonstrou que os investigados mantinham fornecedores em outros estados, especialmente no Rio de Janeiro e Amazonas, e discutiam em várias oportunidades a viabilidade do transporte de entorpecentes por meio de encomendas pelos Correios e transportadores.
O grupo também estruturou um sistema paralelo de movimentação financeira, utilizando transações via Pix para pagamento das drogas e ocultação dos valores ilícitos.
Modo de ação e movimentações
Foi identificado que os investigados alteravam constantemente seus endereços residenciais, possivelmente com intuito de dificultar as investigações policiais e obstruir suas localizações.
Durante os meses de investigação, a análise dos dados revelou ainda que o grupo realizava negociações quase diárias com registros de comercialização de grandes quantidades de entorpecentes. Em um dos casos, chegou a realizar a negociação de lote contendo 300 quilogramas de drogas, dos quais 200 já haviam sido comercializados.
O sistema financeiro da facção também chamou atenção, uma vez que os pagamentos eram centralizados em contas específicas, com movimentações constantes via Pix. Os valores eram repassados entre os integrantes do grupo de forma organizada, com alguns investigados recebendo porcentagens sobre as vendas realizadas.
Segundo o delegado responsável pela coordenação da operação, Marcelo Miranda Muniz, a investigação evidenciou a gravidade e complexidade da facção criminosa desarticulada, demonstrando que o grupo operava com divisão de tarefas bem definida e hierarquia estruturada.
“Identificamos coordenadores responsáveis pelas negociações, intermediários que recebiam e repassavam pedidos, distribuidores que mantinham casas-cofre para armazenamento, e operadores financeiros que movimentavam os recursos ilícitos através de contas bancárias. O volume de recursos movimentados e a ampla rede de contatos evidenciam a periculosidade do grupo e a necessidade de repressão qualificada”, detalhou.
De acordo com o delegado titular da Denarc, Wilson Cibulskis, a medida representa um importante passo no enfrentamento ao tráfico de drogas e na descapitalização de facções criminosas. “Além de retirar entorpecentes de circulação, nosso objetivo é atingir também o patrimônio usado pelos criminosos para manter suas atividades ilícitas”, destacou.
Doce Amargo – Acorde Final
O nome da operação integra uma série de operações sucessivas batizadas com o termo “Doce Amargo”, desenvolvidas pela Denarc para combater o tráfico de drogas interestadual. O termo “Doce Amargo”, além de fazer alusão às drogas sintéticas comercializadas, traduz, de forma simbólica, a dicotomia existente no mundo do tráfico: uma atividade que, embora prometa ganhos fáceis e aparentes benefícios, conduz inevitavelmente a consequências amargas para todos os envolvidos.
O subtítulo “Acorde Final” representa o encerramento de um importante ciclo investigativo representando o desfecho das ações de inteligência, vigilância e coleta de elementos probatórios, culminando na neutralização desse núcleo criminoso, com forte impacto no mercado ilícito de drogas da baixada cuiabana.
A operação integra o planejamento estratégico da Polícia Civil por meio da operação Inter Partes, dentro do programa Tolerância Zero, do Governo de Mato Grosso, que tem intensificado o combate às facções criminosas em todo o Estado.
Assessoria | Polícia Civil-MT
Polícia Civil cumpre ordens judiciais contra facção criminosa voltada para o tráfico interestadual
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Fiscalização apreende 75 mil litros de cachaça irregular

Foto: Divulgação
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por meio da Superintendência Federal de Agricultura e Pecuária em Santa Catarina (SFA-SC), realizou uma operação de fiscalização que resultou na apreensão de cerca de 75 mil litros de cachaça produzida de forma clandestina na região de Criciúma (SC). Segundo o órgão, a bebida era fabricada em condições higiênico-sanitárias impróprias para o consumo.
De acordo com o Mapa, a ação reforça a necessidade de que a produção de bebidas alcoólicas ocorra em locais devidamente registrados e que cumpram as normas sanitárias. “A conformidade garante a procedência e a qualidade dos produtos consumidos pela população”, destacou a Superintendência.
O Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Sipov) da SFA-SC foi responsável pela inspeção. Três estabelecimentos foram fiscalizados: dois deles foram autuados e interditados por não possuírem registro junto ao Mapa, e um terceiro foi autuado por fabricar em condições higiênico-sanitárias inadequadas.
O Ministério alertou que o consumo de bebidas clandestinas representa risco à saúde, podendo causar intoxicações, cegueira e até morte, em decorrência de substâncias tóxicas resultantes de adulterações ou de processos irregulares de produção.
Para registro ou regularização das atividades, o Mapa orienta que os produtores acessem a seção de Vinhos e Bebidas, disponível no site oficial do Ministério. A Instrução Normativa Mapa nº 72/2018 define os requisitos e procedimentos administrativos para o registro de estabelecimentos e produtos classificados como bebidas e fermentados acéticos.
O órgão informou ainda que as ações de fiscalização foram intensificadas nos últimos meses, impulsionadas pela chegada de novos servidores, entre eles Auditores Fiscais Federais Agropecuários e Agentes de Atividades Agropecuárias, o que ampliou a capacidade de atuação para proteger o consumidor e garantir a qualidade dos produtos agrícolas.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Transporte
Polícia Civil prende homem procurado por estupro de vulnerável em Terra Nova do Norte

PC-MT
Um homem, procurado por estupro de vulnerável, foi preso pela Polícia Civil na tarde de terça-feira (28.10), na zona rural de Terra Nova do Norte (a 675 km de Cuiabá).
O foragido, de 42 anos, estava com o mandado de prisão preventiva decretado pelo juízo da Comarca de Vera. Ele é suspeito de abusar sexualmente da enteada.
Durante as diligências, os investigadores identificaram o homem em uma propriedade rural localizada a cerca de 60 quilômetros da cidade de Terra Nova do Norte.
O suspeito era procurado desde 2024, sendo a prisão realizada pelos policiais civis da Delegacia de Terra Nova do Norte, com apoio da equipe da Delegacia de Vera.
Após o cumprimento do mandado judicial, ele foi conduzido à Delegacia de Terra Nova do Norte para as providências cabíveis e, em seguida, encaminhado à disposição da Justiça.
Assessoria | Polícia Civil – MT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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