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Agricultura

Mãos que trabalham a terra também constroem o futuro de Mato Grosso

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Agricultor é quem cultiva a terra, está disposto a acordar antes do amanhecer e entende que o valor da vida está naquilo que se constrói com as próprias mãos. É aquele que enxerga além dos campos vazios as oportunidades que podem ser construídas com trabalho duro e observa a beleza da criação divina em cada semente plantada. Neste Dia do Agricultor, a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) homenageia todos os produtores rurais que além de fornecer alimentos, contribuem para o desenvolvimento das cidades e são a base do dinamismo econômico.

O estado de Mato Grosso é um exemplo claro da bravura de agricultores que, há algumas décadas, não enxergaram apenas terra, mas possibilidades, como o delegado do núcleo de Lucas do Rio Verde, Gilberto Eberhardt, que, junto com a família, chegou ao município em 1990, quando a cidade tinha apenas sete mil habitantes. Hoje, segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Lucas do Rio Verde se aproxima dos 100 mil habitantes e é uma cidade modelo com economia pujante. A evolução do município acompanha o crescimento do agro na região, que atrai cooperativas, empresas especializadas, indústrias e pessoas de outros estados.

Conforme o produtor, no início a única saída era a ajuda mútua e o que foi construído na região é reflexo do envolvimento conjunto de todos os produtores. “Tudo o que você vai fazer dentro da sua propriedade, da sua casa, tem o agro envolvido, tem o que nós produzimos. A gente fala muito que o agro move o Brasil, não só por questão de alimentação, mas também por ter tanta geração de emprego e renda, e isso circula muito na nossa economia. O que nós produzimos gera receita para o município e também, as melhorias da cidade que a gente vem contribuindo, participando também do desenvolvimento e se doando nos trabalhos voluntários”, salienta.

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Histórias como a de Gilberto se repetem em todo o estado. Do norte ao sul do estado, agricultores mostram que o campo é sinônimo de progresso, eles inovam, investem, geram empregos e acreditam em safras melhores, mesmo diante das adversidades. No nordeste mato-grossense, Querência também colhe os frutos da determinação de seus agricultores. Quando o delegado de núcleo da Aprosoja MT, Valdair Hauenstein Granja, veio do Paraná há 20 anos, a cidade mal contava com estrutura básica. Atualmente, é uma referência no agro e já ultrapassa os 29 mil habitantes.

“O maior desafio foi chegar aqui, não possuir centro de pesquisa para ter parâmetros para saber quais materiais usar. Não tinha asfalto dentro da cidade, lojas e hospitais. Agora temos asfalto aqui na porta da fazenda e cresceu muito o município. A economia de Querência está em cima dos produtos agropecuários que trouxeram outras atividades para a cidade, quando cheguei aqui havia em torno de oito mil habitantes, hoje tem quase 30 e ficando pronta a usina de etanol de milho, pode chegar a passar de 50 mil habitantes”, afirma Valdair, que se orgulha do papel que os produtores rurais tem nos frutos do progresso.

A nova geração de agricultores também destaca o papel essencial desempenhado pelo agronegócio, a partir da produção de grãos, como soja e milho. O delegado do núcleo de Nova Mutum, Marcos Vinícius Sfredo, de 24 anos, que começou a frequentar a fazenda ainda criança e hoje dá sequência ao legado da família, acredita no agro como uma força que transforma não só a terra, mas toda a comunidade. “É muito gratificante ser produtor e produzir alimento. Porque você não está simplesmente trabalhando para si mesmo, você tem um serviço que auxilia todo o resto do mundo. Se parar para observar, toda cidade onde chega o agronegócio, ela se torna uma cidade bem desenvolvida, com infraestrutura e tudo melhor. O município acaba arrecadando mais com o que os produtores geram e pode estar investindo em benefícios para toda a sociedade”, aponta.

Instituído em 1960 para marcar o centenário do Ministério da Agricultura, o Dia do Agricultor é mais do que uma data no calendário, é um reconhecimento àqueles que enfrentam desafios, como a sazonalidade, o aumento dos custos de produção, a variação dos preços e têm a necessidade de investir constantemente em tecnologia e infraestrutura, mas persistem na produção de alimentos. Neste Dia do Agricultor, a Aprosoja MT parabeniza cada produtor rural que, com coragem e amor pela terra, leva Mato Grosso a crescer e a se tornar um lugar melhor para se viver.

Vitória Kehl Araujo

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Assessoria de Comunicação

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

AgriZone define o apoio do agro na luta contra as mudanças climáticas, diz ex ministro

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Foto: Embrapa Amazônia Oriental

O ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues definiu a Agrizone, espaço temático coordenado pela Embrapa na COP30, como a iniciativa do evento que melhor define a contribuição do agro no enfrentamento das mudanças climáticas.

Entre os destaques do local estão as vitrines demonstrativas a campo em que os visitantes podem conhecer, de perto, sobre intensificação sustentável e diversificação de sistemas produtivos, além de entender as iniciativas da Embrapa para desenvolvimento dos protocolos de agropecuária de baixo carbono e ainda as vitrines tecnológicas para agricultura familiar.

A AgriZone fica localizada na Embrapa Amazônia Oriental, na Travessa Dr. Enéas Pinheiro, no bairro Marco, em Belém, a aproximadamente 1,8 km da Blue Zone. O espaço estará aberto ao público de 10 a 21 de novembro, das 10h às 18h. A entrada é gratuita, com inscrição prévia ou realizada no local.

Com uma programação dinâmica, composta por exposições imersivas, painéis interativos, pavilhões com vitrines vivas, cinco auditórios para 400 atividades (palestras, workshops e painéis), espaços para alimentação, apresentações culturais, experiências gastronômicas, lançamentos de tecnologias e publicações, a AgriZone convida o público da COP30 a conhecer de perto as soluções desenvolvidas pela Embrapa em parceria com governos, empresas e produtores.

A programação foi montada a partir de uma chamada pública feita pela Embrapa em que organizações relacionadas, direta ou indiretamente, à agricultura, à segurança alimentar e à mudança do clima, submeteram propostas para a organização de eventos e iniciativas dentro da AgriZone.

As 450 propostas recebidas passaram por análise de grupo de trabalho específico composto por pesquisadores e técnicos de diferentes áreas, resultando em uma programação plural e inclusiva, abrigando diversos setores, desde organizações não governamentais e entidades da agricultura familiar até instituições financeiras, ministérios, representações do agronegócio e organismos internacionais.

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Agricultura

Governo anuncia publicação de 10 portarias de demarcação indígena

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Foto: Bruno Peres/ Agência Brasil

A ministra dos Povos Indígenas Sônia Guajajara, anunciou nesta segunda-feira (17) a assinatura de dez novas portarias declaratórias de demarcação de terras indígenas pelo Ministério da Justiça nos próximos dias.

Os documentos envolvem os seguintes territórios:

  1. TI Vista Alegre (AM – Mura)
  2. TI Tupinambá de Olivença (BA – Tupinambá)
  3. TI Comexatibá (BA – Pataxó)
  4. TI Ypoí Triunfo (MS – Guarani)
  5. TI Sawré Ba’pim (PA – Munduruku)
  6. TI Pankará da Serra do Arapuá (PE – Pankara)
  7. TI Sambaqui (PR – Guarani)
  8. TI Ka’aguy Hovy (SP – Guarani)
  9. TI Pakurity (SP – Guarani)
  10. TI Ka’aguy Mirim (SP – Guarani)

“Como parte do nosso compromisso, o Brasil anuncia a regularização e proteção de 63 milhões de hectares de terras indígenas e quilombolas até 2030”, declarou a ministra durante anúncio de iniciativa global dedicada a garantir os direitos territoriais de povos indígenas, afrodescendentes e comunidades tradicionais, com a meta coletiva de proteger 160 milhões de hectares. Ao todo, 15 países apoiaram a iniciativa.

Segundo a ministra, desse total, 4 milhões de hectares são em territórios quilombolas e os outros 59 milhões são territórios distribuídos em dez territórios indígenas com processos na câmaras de destinação de áreas pública que serão incorporados pelo Plano Integrado de Implementação da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PNGATI).

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Agricultura

Brasil conquista 50 medalhas em concurso mundial de queijos

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Foto: divulgação/biopark

O Brasil voltou a se destacar no World Cheese Awards 2025 (WCA), realizado na Suíça, trazendo para casa 50 medalhas em meio a mais de 5 mil queijos inscritos de mais de 50 países. Entre os premiados, três produtos desenvolvidos em Toledo, no Oeste do Paraná.

O World Cheese Awards é reconhecido como a maior competição dedicada exclusivamente aos queijos, reunindo desde grandes indústrias até pequenos produtores artesanais.

Nesta edição, 265 especialistas compuseram o júri, as avaliações foram realizadas às cegas, considerando critérios como sabor, aparência, aroma, corpo e textura. O evento reúne queijeiros, varejistas, compradores e alimentos de diversos países para julgar mais de 5 mil queijos provenientes de mais de 40 nações.

Medalhas brasileiras

O Brasil marcou presença entre os premiados do World Cheese Awards, com cinco queijos classificados como ouro, 19 como prata e 26 como bronze. As distinções contemplam produtores de diferentes regiões, incluindo São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Paraná

Entre os queijos do Paraná, os destaques foram Abaporu, Saint Marcellin e Garoa Tropical. O Abaporu, de massa mole e casca lavada, recebeu medalha de prata ao impressionar os jurados com notas de baunilha, amêndoas e especiarias como canela e cravo. O queijo já havia conquistado ouro no Mondial du Fromage, na França.

O Saint Marcellin, também prata, é um produto comercial da queijaria Flor da Terra e já acumula diversos reconhecimentos, entre eles, estar entre os dez melhores queijos do Brasil em 2023 e garantir prata no Mondial du Fromage 2025.

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Fechando a lista, o Garoa Tropical recebeu bronze. Inspirado nas antigas técnicas que utilizavam frutas cítricas para coagulação do leite, o queijo se destaca pelo sabor diferenciado e pela textura singular resultante de enzimas naturais dessas frutas.

Vencedor

O grande vencedor do World Cheese Awards 2025 foi o Gruyère AOP Vorderfultigen Spezial, produzido pela queijaria suíça Bergkäserei Vorderfultigen. Reconhecido pelo equilíbrio entre textura, maturação e um sabor marcante típico dos queijos alpinos, o rótulo superou mais de 5 mil concorrentes de mais de 40 países.

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