Transporte
Operações contra crime organizado resultam em R$ 31 milhões de bens bloqueados e sequestrados

PJC
As operações deflagradas neste primeiro semestre do ano pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil de Mato Grosso, resultaram no bloqueio de ativos e sequestro de bens móveis e imóveis no valor total de R$ 31 milhões.
Foram deflagradas 11 operações policiais pela GCCO que resultaram em 103 prisões por mandados e 124 buscas, além de 11 flagrantes.
Entre os valores e bens bloqueados e sequestrados durante uma das operações do semestre está parte do patrimônio ilegal adquirido para ocultar e lavar o dinheiro do tráfico e drogas, comandado pelo tesoureiro de uma facção criminosa, Paulo Witer Faria Paelo, criminoso que estava no regime semiaberto e monitorado por tornozeleira eletrônica, mas se movimentava como se não tivesse restrições judiciais fazendo, inclusive, viagens de lazer ao sul, sudeste e nordeste do país. Enquanto viajava, sua tornozeleira emitia sinal de que ele, supostamente, estava em Cuiabá.
Paelo foi alvo da Operação Apito Final, resultado de dois anos de intensos levantamentos, inclusive com análises financeiras pela GCCO, para desvendar um esquema milionário de lavagem de dinheiro que adquiriu um patrimônio considerável, com imóveis, veículos de alto padrão, supermercado, apartamentos e até uma arena esportiva. Apenas no período apurado, a movimentação alcançou R$ 65,9 milhões.
A investigação da GCCO apurou, entre outras estratégicas criminosas para ocultar o dinheiro obtido ilegalmente, que Paulo Witer criou um time de futebol amador e iniciou a construção de uma arena de esportes e administrou a cessão de um miniestádio público para lavar o dinheiro do tráfico. A Polícia Civil apontou o uso do assistencialismo, com a distribuição de cestas básicas, brinquedos e doces, como forma de coagir e intimidar moradores do bairro onde montou a base da principal fonte de renda de suas atividades ilícitas, o Jardim Florianópolis.
“O assistencialismo, que já se tornou uma forma de atuação das facções, é muito prejudicial para a sociedade, porque, enquanto passa a sensação de que os criminosos cuidam da população mais desassistida, aproxima as nossas crianças do tráfico de drogas e desse meio que é extremamente violento”, ressaltou o delegado titular da GCCO, Gustavo Belão.
Furto e roubo de cargas
Em março, a Operação Sétimo Mandamento desvendou uma associação criminosa que atuava no furto de cargas de soja em Campos de Júlio, região noroeste de Mato Grosso. A investigação da GCCO identificou o envolvimento de nove pessoas no furto de duas cargas de soja, avaliadas em R$ 180 mil, após esquema montado pelos investigados para furtar o produto da filial de uma empresa comercializadora de grãos, em Campos de Júlio. Os alvos investigados por associação criminosa e furto qualificado.
Já a segunda fase da Operação Ceres cumpriu prisões contra investigados pelo roubo de defensivos agrícolas ocorrido em abril de 2022, em uma fazenda em Tangará da Serra. No dia do crime, aproximadamente oito homens armados com pistolas invadiram a propriedade, renderam funcionários, desabilitaram o sistema de segurança e subtraíram aproximadamente R$ 300 mil em defensivos agrícolas. Utilizando uma carreta caçamba, os criminosos levaram cerca de 30 minutos para carregar o caminhão e sair do local com a carga de defensivos.
Na Operação Guilhotina foram cumpridas 10 ordens de prisões preventivas e de buscas, contra um grupo investigado pelo roubo de carga de óleo diesel e de um caminhão na região sul do estado. O inquérito instaurado pela GCCO apurou a atuação de um grupo criminoso envolvido no roubo a uma carreta que transportava 56 mil litros de óleo diesel. A vítima fazia o transporte do combustível que saiu de Paulínia (SP) com destino a Várzea Grande.
A Operação Agro Guard 2 cumpriu ordens judiciais contra alvos investigados pelo roubo de defensivos agrícolas, avaliados em quase R$ 773 mil, em uma propriedade rural de Paranatinga. Os envolvidos respondem pelos crimes de roubo majorado com restrição de liberdade das vítimas, porte ilegal de arma de fogo e associação criminosa.
Roubo a banco
Em junho, a Operação North Banks cumpriu 20 mandados de prisões e de buscas contra investigados por furtos a agências bancárias em cidades do norte do estado. A investigação apura os delitos de organização criminosa, furto qualificado, porte ilegal de arma de fogo e corrupção de menores praticados por um grupo que se formou para planejar e executar furtos a bancos em Sorriso e Lucas do Rio Verde, entre abril e junho de 2022.
A GCCO apurou que dois presos, à época recolhidos em unidades prisionais do estado, deram as ordens aos executores dos furtos.
Assintonia
No fim de junho, a Polícia Civil deflagrou a operação, com 72 ordens judiciais, contra um grupo criminoso envolvido no comércio de drogas, armas e lavagem de dinheiro no médio-norte do estado.
Um dos alvos é um dos principais líderes de uma facção criminosa, preso atualmente na Penitenciária Central do Estado, que ordenou de dentro da unidade, roubos e homicídios e a negociação das armas de fogo. O investigado tem influência no mundo do crime e na liderança exercida sobre os “soldados”, que atuam nas cidades de Tapurah, Itanhangá, Ipiranga do Norte e Sorriso.
Droga
Em junho, a equipe da GCCO apreendeu 210 tabletes de maconha que eram transportados em uma camionete do norte do estado para a capital. A camionete S10 foi interceptada pelos policiais na MT-010, próximo ao Distrito de Nossa Senhora da Guia.
Após abordagem a veículos na rodovia, a equipe da GCCO identificou a camionete que era conduzida por H.S.A., de 38 anos, que se mostrou nervoso. Ao ser solicitado documento pessoal, ele acabou confessando que estava transportando os entorpecentes. Na revista, os policiais civis encontraram os tabletes de maconhas acondicionados nos bancos e carroceria da camionete.
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Transporte
Em Alto Araguaia a Polícia Civil resgata mulher que vivia há mais de 20 anos sob ameaças do companheiro

Foto: Assessoria
A Polícia Civil realizou uma ação emergencial que resultou no resgate de uma mulher, de 43 anos, vítima de violência psicológica e ameaças constantes praticadas por seu companheiro, de 56 anos, com quem convivia há aproximadamente 23 anos.
O caso ocorreu na última sexta-feira (7.11), em uma propriedade rural, localizada na região do Rio do Peixe, zona rural do município de Alto Araguaia, próxima à divisa com o Estado de Mato Grosso do Sul.
A situação chegou ao conhecimento da Polícia Civil, após familiares da vítima informarem terem recebido uma ligação, na qual a mulher, aos prantos, pedia ajuda para ser retirada da residência. Ela relatou que vivia isolada, sem contato com a família, e que o companheiro a ameaçava constantemente, afirmando que mataria qualquer pessoa que tentasse se aproximar da propriedade.
De acordo com os familiares, a mulher e seus filhos menores eram impedidos de deixar o local, vivendo sob controle total do agressor, que restringia sua liberdade e comunicação.
Diante dos fatos, uma equipe policial diligenciou até a fazenda. Ao chegar ao local, a vítima foi desesperadamente ao encontro dos policiais, sendo prontamente acolhida e levada em segurança para a cidade.
Em depoimento, a mulher revelou que vinha sofrendo agressões verbais, humilhações e ameaças há mais de duas décadas, e que, em razão do sofrimento psicológico, tentou tirar a própria vida duas vezes nos últimos anos.
Medidas Legais
A vítima solicitou Medidas Protetivas de Urgência, que foram imediatamente encaminhadas ao Poder Judiciário.
A Polícia Civil instaurou Inquérito Policial para apurar os crimes de ameaça (art. 147 do Código Penal) e violência psicológica contra a mulher (art. 147-B do Código Penal), conforme previsto na Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006).
As investigações prosseguem para esclarecer todas as circunstâncias do caso e garantir a segurança da vítima e de seus filhos.
Comprometimento e importância da denúncia
O delegado da Delegacia de Alto Araguaia, Marcos Paulo, destacou que ações como essa reforçam o compromisso da Polícia Civil de Mato Grosso com a proteção das mulheres e o enfrentamento à violência de gênero, especialmente em regiões rurais e de difícil acesso.
“Cada denúncia feita pode salvar uma vida. É fundamental que as vítimas ou familiares procurem a polícia ao menor sinal de violência e, principalmente, mantenham a denúncia após registrada, colaborando com as investigações. Só assim conseguimos interromper o ciclo de agressões e garantir proteção efetiva”, ressaltou o delegado.
Assessoria / PC/AguaBoaNews
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Transporte
Casal é preso com mais de 40 kg de drogas durante fiscalização da PRF em Vilhena

Divulgação/Rondoniagora
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu, neste domingo (9), 22,6 kg de cloridrato de cocaína e 19,35 kg de maconha durante uma fiscalização em Vilhena. Os entorpecentes estavam escondidos no porta-malas e na estrutura de um veículo de passeio.
Após entrevista inicial com os ocupantes do automóvel, a equipe decidiu aprofundar as verificações, o que levou à localização da droga.
O casal que viajava no carro recebeu voz de prisão pelo crime de tráfico de drogas. O veículo, as substâncias e os detidos foram encaminhados à Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp) de Vilhena para as providências cabíveis.
Rondoniagora
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Transporte
Projeto promove atendimentos ginecológicos a mulheres privadas de liberdade

Sejus-MT
Projeto da Secretaria de Estado de Justiça (Sejus), criado para levar atendimento ginecológico a mulheres custodiadas no sistema prisional do estado, beneficiou, aproximadamente, 850 reeducandas em um ano e meio de atendimento.
O Mãos Amigas foi idealizado pela Coordenadoria de Saúde, com apoio da Superintendência de Políticas Penitenciárias da Sejus, e começou no ano passado com o objetivo de promover, por meio de atendimentos presenciais e teleatendimentos diagnósticos, o acesso a serviços de saúde para mulheres privadas de liberdade. A atividade se destaca pela economicidade, impacto social e capacidade de articulação interinstitucional.
O projeto foi desenvolvido em seis unidades carcerárias femininas e totalizou, em 15 meses, 1.237 atendimentos. Os atendimentos abrangeram 100% da população prisional feminina.
Os atendimentos ginecológicos são divididos entre presencial e virtual, se adequando à demanda estrutural específica de cada unidade prisional. Foram realizadas 603 consultas por teleassistência e 634 presenciais, sendo divididos entre mamografias (124), exames de rastreio para câncer do colo do útero, Papanicolau (562), acompanhamentos pré-natais (82) e exames laboratoriais para diagnóstico de ISTs (HIV, sífilis, hepatites B e C) e testes de gravidez (596).
A assistência ginecológica teve início em maio do ano passado, e se estendeu neste ano. A coordenadora de Saúde Penitenciária, Olga Santana, explicou que o projeto conta com uma médica ginecologista do quadro do sistema penitenciário estadual, em articulação com as Secretarias Municipais de Saúde, responsáveis pelo suporte logístico e técnico aos atendimentos.
A meta do Projeto Mãos Amigas para o próximo ano é a aquisição pela Sejus de um aparelho colposcópio móvel, para realizar com precisão diagnósticos de lesões no colo do útero e diagnóstico precoce de câncer nessa região.
Sob supervisão da jornalista Raquel Teixeira*
Wilerson Macedo* | Sejus-MT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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